Tenho amigos professores de história do cinema na Universidade Paris 8. Em conversa informal, pedi que me citassem os grandes clássicos do cinema francês.
. L’Atalante, 1934, de Jean Vigo com Michel Simon, Dita Parlo e Jean Dasté. Resumo: para fugir da vida monótona de cidade do interior, Juliette se casa com Jean e entra em esquema complicado de viver dentro de um barco com marido e sogro. Cansada deste esquema ela foge para Paris e Jean cai na depressão. Meses mais tarde Jules, o sogro, a traz de volta ao barco Atalante.
. La Règle du Jeu, 1939, de Jean Renoir com Roland Toutain, Nora Gregor,Marcel Dalio, Jean Renoir. Resumo: longo filme onde aristocratas e plebleus se amam e se detestam em um fim de semana de caça em castelo do interior da França.
. À Bout de Soufle, 1960, de Jean Luc Godard com Belmondo, Jean Seberg e Daniel Boulanger. Resumo: Marcel rouba um carro em Marseille e “sobe” até Paris. Na estrada, ele mata por acidente um policial. Em Paris ele encontra estudante americana e tenta escapar da polícia.
. Le Mépris, 1963, de Jean Luc Godard com Brigitte Bardot, Michel Piccoli, Jack Palance e Fritz Lang. Resumo: um cenarista parisiense e sua esposa encontram Fritz Lang na villa Malaparte em Capri. Sublimes diálogos com atores maravilhosos.
. L’Assassin habite au 21, 1943, de Henri-Georges Clouzot com Pierre Fresnay, Suzy Delair Jean Tissier. Resumo: um misterioso assassino terroriza Paris e assina o crime deixando um cartão de visitas no nome de M. Durand. As investigações do comissário Wens o conduz até uma pensão. O culpado se encontra entre os pensionistas.
. Les enfants du paradis, 1945, de Marcel Carné com Pierre Brasseur, Arletty, Jean Louis Barrault, Maria Casarès. Resumo: maravilhosa história de amores e desamores entre artistas de teatro, um mímico e um aristocrata.
Para você, quais são os clássicos do cinema francês?
Atualização: nossos leitores deram excelentes contribuições e a lista dos clássicos do cinema francês está bem mais completa agora. Un grand merci.
. Au Revoir les Enfants, de Louis Malle
. La Cage aux Folles, de Édouard Molinaro
. Z, de Gavras
. A Grande Ilusão, de Jean Renoir
. Ano Passado em Marienbad, de Alain Resnais
. Plein Soleil, de René Clément
. Le Feu Follet, de Louis Malle
. Et Dieu…Créa La Femme, de Roger Vadim,
. Hiroshima Mon Amour, de Alain Resnais
. Mon Oncle d’Amerique, de Alain Resnais
. La Nuit Americaine, de François Truffaut
. Les Parapluies de Cherbourg, de Jacques Demy
. Pierrot le Fou, de Jean Luc Godard
. Alphaville, de Jean Luc Godard
. Ascenseur pour l’échafaud, de Louis Malle
. Lacombe Lucien, de Louis Malle.
. A regra do jogo, de Renoir
. Sob os tetos de Paris, de René Clair
. Noite e Neblina, fimado em Auschwitz, de Alain Resnais
. Paris está em chamas, de René Clément
. Jules et Jim, de François Truffaut
. As Diabólicas, de Clouzot
. Borsalino, de Jacques Deray
. Le Ballon Rouge, de Albert Lamorrise
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42 Comentários
Jacqueline
“O Sol por Testemunha” (Plein Soleil,l não?)
“Ascenseur pour l’échafaud”
Le Feu Follet (não sei por que recebeu o título de “Trinta anos esta noite”- os absurdos dos títulos por aqui)
Les uns et les outres (Retratos da Vida -realmente este título em português até cabe e ficou mais adequado até)
Revi este filme 3 vezes no último mês. Coloquei no IPad e viajei mergulhando em sua música e seu denso enredo. Soberbo.
Meus preferidos se condensam nessa geração em que despontaram Maurice Ronet, Rommy Schneider, Alain Delon, Robert Hossein, Michele Mercier, Milene Demongeot e, um pouco mais além no tempo, Simone Signoret e Ives Montand. Foi com eles que descobri o cinema francês.
Maurício Christovão
Dodô: Dizem que nesse mesmo país, o thriller “Psicose” de Hiitchcock, recebeu o título de “O Filho Que Era a Mãe”…
Evandro Barreto
Dizem que num certo país, de língua semelhante à nossa, “Ano passado em Marienbad” recebeu o título de “Se não me falha a memória”
Maurício Christovão
“O Ano Passado em Marienbad” é uma das coisas mais chatas que já cruzou os sete mares cinematográficos. Coloco mais um na tela: “E Deus Criou a Mulher”(Et Dieu…Créa La Femme), de Roger Vadim, com BB no seu esplendor, em 1956.
Marcos
Além dos anteriores, faço coro com:
1) o Eymard, por “Hiroshima Mon Amour” e “Mon Oncle d’Amerique” de Alain Resnais;
2) o Nick, por “À Bout de Souffle” de Jean-Luc Godard;
3) o Dodô, por “La Nuit Americaine” de François Truffaut;
4) a Beth, por “Les Parapluies de Cherbourg” de Jacques Demy. Fico pelo menos uma semana cantarolando a música toda vez que revejo o filme.
Marcos
“Pierrot le Fou” e “Alphaville”, Jean-Luc Godard, ambos de 1965.
Marcos
“Mon Oncle”, Jacques Tati, 1958.
Marcos
“Ascenseur pour l’échafaud”, Louis Malle, 1958.
Marcia Lube
Madá
Também tenho trauma com Alain Resnais !!!
Ano passado em Marienbad pode ter sido considerado sua obra prima mas insano demias para o meu gosto .
Marcos
“Lacombe, Lucien”, Louis Malle.