Quando o parisiense diz Odéon, ele está se referindo a um território preciso, bem delimitado e carregado de lembranças históricas.
foto: Francisco de Assis Andrade
Odéon começa no boulevard Saint Germain, a partir da estátua de Danton, situada diante do metrô Odéon, passa pelo Carrefour de l’Odéon e continua em direção ao Theâtre de L’Odéon, na Place de l’Odéon.
foto: Franciso de Assis Andrade
Neste curto trajeto, as atrações mais prosaicas são imensas e esquecemos rápido a revolução francesa e assuntos mais graves.
A partir da estátua de Danton, à esquerda, temos o famoso restaurante Comptoir Relais Saint Germain. E colado a ele, seu pequeno bar à tapas de alta gastronomia que se chama L’Avant Comptoir.
Sugiro uma pausa imediata. No bar, peçam um vinho acompanhado por um macaron recheado com boudin noir. Inesquecível.
Logo em seguida, o hotel quatro estrelas Relais Saint Germain que representa perfeitamente o espírito francês. Maiores detalhes sobre este hotel elegante, cliquem aqui.
foto: Francisco de Assis Andrade
Na confluência das duas ruas que sobem em direção ao Luxembourg, a famosa taberna Horse’s Tavern Café. Aconselho uma pausa somente nos dias quentes, para uma cerveja no terraço.
fotos: Francisco de Assis Andrade e Antonica Andrade
Do lado direito e a partir da estátua de Danton temos o restaurante Les Editeurs – já citado aqui e um dos melhores brunchs da cidade – e retrato perfeito da rive gauche. Poltronos de couro, paredes cobertos por livros e clientela ligada ao mundo literário parisiense. Leiam artigo aqui.
Logo após o restaurante, um dos melhores floristas da cidade: Pascal Mutuel. Encontro sempre as realizações deste artista em endereços como Opéra Garnier, Plaza Athénée, etc…
foto: Franciso Assis Andrade
Subam pela rue de l’Odéon até o teatro. Este prédio com sua arquitetura séria e sóbria e suas colunas que refletem a grandeza dos munumentos da antiguidade grega, possui uma sala de espetáculo toda em ouro, na mais pura tradição italiana.
O Theâtre de l’Odéon, construído em 1782, hoje se chama Theâtre de l’Europe e coloca em cartaz peças européias com legendas em francês.
Após este passeio pelo eixo Odéon e antes de mergulharem na paz do Jardin du Luxembourg, entrem na livraria Moniteur situada ao lado do teatro. Uma das mais interessantes de Paris para todos que gostam de arquitetura e design.
Livraria Moniteur: 7 place de l’Odéon, 75006 Paris
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78 Comentários
Chris
Ja tinha passado pelo Odeon de dia algumas vezes, mas essa semana passei a noite.. nossa, amei as luzes do lugar, muito animado… 😉
Beth
José Maurício
Está mais do que na hora da turma aqui decidir se é contra ou favor dos gansos, risos. Esse negócio de comer foie gras e depois ficar com pena do ganso não vai dar certo!
Jose Mauricio
Calma, gente!!! Do jeito que os roteiros gastronômicos aparecem aqui no CP, daqui a pouco poderemos doar os NOSSOS fígados para fazer patê…
Eles vão estar bem gordinhos, com certeza. Será a vingança dos gansos!!!
Sueli OVB: Quando eu digo “morrer”, é que a comida em questão será prazeirosamente devorada. É claro que vou experimentar!!!
Elaine
Nossa cada lugar lindooo… adorei o Teatro!!!
Eu também não conhecia esse lugar… Odeon. Chic no nome como tudo em Paris. Vou anotar a dica!
Ahhh… ainda prefiro os macarrons doces!
Que vontade de voltar logo nessa cidade encantadora.
bjsss
bruna
Nunca ouvi falar do Odeon! O teatro é mesmo maravilhoso…
Antnio Marcos
Começamos nos conformando com o que é feito com os gansos e em pouco tempo estaremos conformados também com o sofrimento dos seres humanos.
O que importa é estar in com a gastronomia francesa não é mesmo?
Antnio Marcos
Então vamos nos conformar já que existem muitas outras coisas erradas no mundo.
Karina
Verdade verdadeiríssima, Sueli OVB.
A diferença essencial é que no caso dos pobres gansos podemos praticar nossa humanidade de uma forma muito simples. Quisera fosse igualmente simples contribuir para reduzir a barbárie que representam os tantos outros casos que mencionou.
Sueli OVB
ANTONIO MARCOS
Tão vergonhoso quanto sabermos que há exploração sexual de crianças, que ainda há serviço escravo, que há crianças e velhos abandonados, que há mulheres subjugadas a homens e regimes governamentais arcaicos, que há povos que não sabem o que é paz, que há gente vivendo em condições subhumanas e populações famélicas…
Pobre gansos!
Pobre humanidade!
Pobre de nós!
FRANCISCO E ANTONICA
Rafael,
As fotos de minha autoria foram feitas no mês de julho.