O que fazer no feriado de 1° de maio em Paris?

58 Comentários

• Sueli OVB

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  CRISTIANE PEREIRA

  Mais uma vez, parabéns! Seus relatos são detalhados e completos, além de cheios de empolgação.
  Beijo

• Cristiane Pereira

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  Bem, amigos e Lina,

  agradeço novamente por vcs me elogiarem! Assim não resisto a continuar comentando! Tendo ido a Paris apenas duas vezes, fico honrada com os comentários de vcs sobre os meus comentários!
  Lina,
  o Le Dôme du Marais é mesmo muito lindo, e achamos, todos que fomos lá, a comida muito boa. Estive lá três vezes no ano passado, porque era perto de casa e retornamos com amigos que encontrávamos. O teto é, sim, maravilhoso.

  Outra dica boa do comércio do Marais, que esqueci, é que na rue de Sevigné está a única loja de Paris da Birkenstock, aquelas sandálias confortabilíssimas, anatômicas, tipo chinelo. Não sá baratas, mas são uma delícia – e as de criança são muito fofas.

  Realmente, acho que sou boa observadora e bem atenta nas minhas viagens! Pode ser também pq sempre li sobre as cidades que queria conhecer, mesmo antes da internet. Acho isso fundamental. Agora, então, coma web e sites como o Conexão, ficou bem mais fácil, né?
  Sou do tipo que, quando entra no avião, já fez o “dever de casa”. Viajando por conta própria ou em excursão, sozinhaou acompanhada, acho que isso ajuda a viagem a render muito mais. E me preparo nesse e noutros sentidos, pois já pude ver que muita gente, mesmo sendo bem viajada, não entende nada do lugar onde está nem sabe , não sabe o que está fazendo ali : em Barcelona, vi colega de excursão visitar a Sagrada Família, de Gaudí, por exemplo, sem nunca ter ouvido falar nem da igreja nem de Gaudi; em Madri, um outro se achou muito esperto pq conseguiu comprar ingresso para a final do campeonato espanhol de futebol, mas foi para o jogo com tudo no bolso: cartões de crédito, passaporte, mil euros, quando voltou do jogo, de metrô, superlotado, foi roubado e achou que a culpa era do espanhol, “desonesto”, qdo. foi dar queixa na polícia, ficou danado pq o policial falou que a culpa foi do próprio brasileiro, que não podia ter levado nada daquilo para o jogo. E ainda escutou que “nem parece que vc é brasileiro, devia ser mais esperto!”. E é verdade!
  Isso tudo pra dizer: preparem-se para as viagens, se organizem mentalmente e na prática, sem stress, mas pensem o que têm de levar
  o que querem fazer, onde vão, o que e se querem comprar, quanto gastar, se podem ultrapassar o plano de gastos e em quanto, etc.

  Outra dica que dou a todos os amigos – amigas, principalmente – é ter um bloquinho ou um caderninho, um “diário de viagem”. Pode ser uma coisa menorzinha ou tipo Moleskine (muito bom pq tem elástico), para fazer suas anotações desde antes de começar a viagem – mesmo pq a viagem já começa quando decidimos viajar, né? Nesse caderninhou vou anotando tudo: onde quero realmente ir (lugares que não conheço, onde quero voltar), museus para esta vez (pq não dá pra ir em todos os museus, e gasta-se muito tempo em museus, eu sugiro escolher dois ou três, para uma temporada de 10 – 12 dias, a não ser que seja “O” programa preferencial), dicas de amigos, restaurantes, lojas boas para comprar isso e aquilo, a cor do batom, o nome do perfume, as encomendas da família, “endereços secretos”, as dicas dos sites, eu anexo recortes de jornais, e vai por aí. Cada um desenvolve seu método de anotações. Eu escrevo de frente pra trás (o diário da viagem em si, a partir de quando entro no avião ou chego na cidade) e de trás pra frente (o que já vai escrito como dica).

  Outra dica: pego cartões (dois ou três) de todos os restaurantes onde vou, dos cafés etc. E anoto o que comi/comemos e qto foi a conta ( total ou por pessoa). Tiro fotos nos restuarantes, do lado de dentro e de fora (na porta, com o nome do rest.), dos pratos e do vinho, fazendo brinde, é gostoso na hora de montar o álbum!

  Voltando ao Marais: sei pouco do Marais, pois só fiquei lá uma vez. Mas, sem modéstia, diria que sou mesmo boa observadora, porque apaixonada e atenta. E como anoto tudo que me interessa, e faço o “dever de casa”, pesquisando o que me interessa, aumenta o aproveitamento e facilita repassar as informações para os amigos, depois.
  Outra dica do Marais, ótima para donas e donos de casa e quem curte casa em geral:
  na rue de Saint Antoine, 92 (continuação da Rivoli, ou o que seria antes de começar a Rivoli) está a Vaissellerie St Antoine, uma loja de coisas pra casa, que existe tbem em outros pontos da cidade (www.lavaissellerie.fr). Como o nome diz, é uma “Vaselheria”, loja de vasilhas. Ótima. Lá podemos comprar desde os lindos imãs imitando as placas com nomes das ruas de Paris, que todos amam (e outros “magnets” fofos) até outras dezenas de coisas interessantes, como placas de metal muito bem feitas com aquelas cenas tipicas francesas, boas para colocar em paredes de cozinha, varanda, fazenda ou sítios; latinhas e canecas lindas; facas super-bacanas (como a que imita uma baguette), miniaturas da Torre; enfim, um mundo de coisas. Claro, o forte são as louças, mas tem muita coisa legal e que dá pra trazer na mala. O que me fez lembrar outra dica: leve de casa seu plástico bolha, e umas duas necessaires vazias e levemente acolchoadas, para facilitar a acomodação dessas coisinhas na mala – isso se for o tipo de pessoa que faz compras.

  Por último (hoje!), uma dica bem simplesinha mas que acho super-útil: todas as calças que levo em viagem são estilo quatro bolsos, para poder colocar, nos bolsos, a máquina de fotos (a minha é pequena, sempre) um dinheirinho, moedinhas, o ticket de metrô (ou o navigo); o agasalho estilo parka (tem de ter um) tem de ter bolso com fecho ou botão; e a bolsa tbém tem de ter, sempre, fecho-eclair e pelo menos um bolsinho a mais desses do lado de fora, sem que precisemos abrir a bolsa toda o tempo todo e, de preferência, a bolsa deve poder ser carregada atravessada no corpo, para podemos ficar com as mãos livres (a nao ser que a mulher nao goste de jeito nenhum). Facilita na hora de fazer fotos, tomar uma água, fazer um lanche em pé, essas coisas rápidas.

  Ufa, por hoje me despeço, abraço a todos, estarei em Paris de 6 a 18 de junho, se alguém tiver uma dica especial, me conte!
  Beijo, abraço, tudo de bom!

• Daniele

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  Falando em feriado…..
  Chegarei por aí no dia 3 de junho que, aqui no Brasil, é feriado de Corpus Christi. Será que vai estar tudo fechado ou será q vou pegar o RER lotado??? rs

• conexaoparis

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  Pat
  Versailles está fechado dia 1 de maio.

• conexaoparis

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  Cristiane
  Ótimo comentário.
  O Dôme do Marais é um restaurante antigo e muito bom. A sala é impressionante pela sua arquitetura. Boa dica. Tinha me esquecido dele.
  Satellite está no mercado de bijuterias há mais de 20 anos. Eles criam peças lindas. Em outra época tive uma marca de bijuterias em Paris. Outros tempos….

• Sueli OVB

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  Uau, CRISTIANE PEREIRA!!!!!!!!!!!!!!!!

  Uma verdadeira ode ao Marais. Por isso é que eu acho interessante a gente se fixar cada vez em um bairro. Uma verdadeira paixão, essa sua descrição apurada do Marais. Uma verdadeira viajante, que curte e aproveita cada centímetro do lugar onde está.
  Você é mesmo muito fofa!
  Beijos

• Eymard

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  Cristiane Pereira, excelente a sua “paixao” pelo Marais e sua experiencia pelas ruas, restaurantes e lugares desse bairro. Muito bom ler e anotar tudo para a proxima visita.

  PAT: Versailles fechado em 01 de maio. Va para as ruas, passear e “protestar” com os franceses!!! (risos)

• Pat

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  Olá, adorei o Blog. Vou estar em Paris de 30 Abril (noite) a 3 Maio (até as 16h)
  qual a sugestão?

  estava a pensar ir ate Versalhes no feriado 1 de Maio, o que recomendam?
  obrigada

• Cristiane Pereira

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  Sueli OVB,

  vc também é uma graça, uma gentileza de pessoa! Obrigada pelo elogio!
  Queria entrar aqui todo dia pra conversar com vcs. Vou tentar voltar mais vezes, especialmente agora, que começo a preparar minha terceira viagem a Paris (vou em junho).
  Aproveito para reforçar a dica da Lina, seja para o 1º de Maio ou qualquer outro dia: o Marais é tudo, tuuudo de bom. Fiquei 11 dias lá, no ano passado, em casa de amigos, e pude desfrutar bem do bairro, um charme, uma delícia.
  Aos domingos é incrível: o Marais “bomba”, ruas cheias de gente, comércio funcionando e o movimento é intenso; e como há muito menos carros circulando, é um vai-e-vem de gente nas ruas que é um barato. A rue Franc de Bourgeois parece um grande calçadão carioca. O Marais é, hoje, e já há algum tempo, “O” bairro da moda, o lugar dos jovens, dos modernos e descolados, mas não é um lugar chato, da “badalação boba”, então é gostoso passear e estar no Marais, onde tem de tudo. E de noite, é calmo e protegido, pois o quartel dos soldados e bombeiros de Paris é lá no Marais.
  A rue de Rosiers, por exemplo, é bem legal, Lina já fez um post só sobre ela. Lá está o L’As du Fallafel, e os sanduíches são mesmo bons, fartos, saborosos. Pertinho tem um café mto bom, o Chez Marianne.
  O bairro é alegre, divertido, colorido, bom de andar, fácil de entender, com ótimo comércio, lojas bacanas, gente jovem e bonita, e ao mesmo tempo, gente do bairro.
  Tem alguns brechós, uns legais, outros nem tanto (eu não dei sorte, portanto, eu não recomendo). As lojas de design são muito legais, há boas livrarias, muitas butiques descoladas, ótimos cafés e restaurantes. Neste último quesito, eu recomendo, especialmente, o Le Dôme du Marais, um lugar muito legal, fica na rue de Franc Bourgeois, 53, da rua mal se percebe que é um restaurante pq não há nada que indique isso, atenção à placa na porta. Tem almoço executivo com preço fixo e mais em conta, e o jantar é à la carte, algo em torno de 40/45 euros, cheio de surpresinhas (que não vou contar ou não tem graça), eu acho que vale a pena demais conhecer, o ambiente é charmoso, a é comida muito boa, não se impressionem com a cara meio blasé meio emburrada do maître.
  Outras dicas do Marais:
  Bijuterias lindas que são quase jóias: Satellite, na Franc de Bourgeois, 23, esquina de Sevigné (?). Tudo muito lindo e diferente. Nada muito baratinho não, mas enfeita que é uma beleza. São quase uma jóia, enfeitam qualquer mulher. Ótimo presente para os maridos darem para as mulheres, para darmos para aquela amiga especial, para a irmã querida etc. E pra gente mesma, óbvio! No Rio as coisas da Satellite (acento no ‘i’) eram vendidas na Krishna, muto lindas.

  Sapatos confortáveis, lindos e clássicos: Heschung, na rue de Sevigné. Meio caros, mas valem o investimento. Bom o atendimento desta loja, a vendedora foi simpática e pacientes com a turista indecisa.
  Quase em frente a loja da Heschung está a loja de Eric Bompard, de cachemires. Existem outras lojas desta marca em Paris, assim como outras lojas de cachemire em Paris, ainda melhores e mais caras, claro. Mas esta serve bem. E como estamos entrando na primavera-verão na Europa, acho que é uma época boa pra comprar cachemire, pq nesta época compramos peças de meia-estação, e não aquele cachemire que esquenta demais e que quase nunca usaremos no Brasil. Essa loja tem lenços, cachecóis e pashminas lindas, peças clássicas ou moderninhas, suéteres, casacos, pulls etc. Vale a pena entrar na loja, ao menos pra conhecer. O atendimento tbém é muito é muito simpático. Se vc fizer o cadastro, vai receber correspondência e catálogo no Brasil. Muito legal!

  Perto da Igreja de St-Paul e da saída do metrô (rue Saint Antoine, que vai virar a Rivoli) tem uma loja especializada em foie-gras, só vende isso. Muito boa, tudo lá é muito bom. Eles vendem patê numas latinhas próprias pra viagem.
  Mais uns metros (em direção à estação do metrô) e verão tem uma boulangerie muito boa também. A fila é enorme. Enfrente-a, vale a pena. É pra comprar a baguette e sair comendo no meio da na rua Mesmo, pra se sentir bem um parisiense!
  No Marais estão ótimos museus: o Picasso (pode estar em reforma, ia fechar no meio de 2009), e o Carnavalet são dois deles. O Carnavalet conta a história de Paris e é ótimo para comprar souvenirs sobre a cidade; além disso, tem jardins lindos, dá fotos maravilhosas. Os funcionários são simpáticos e colaboram.
  Nos dias de sol, as praças do Marais ficam muito convidativas à “vida contemplativa” – como de resto, todas as praças de Paris ficam. Se for depois de uma temporada nublada e chuvosa, então… as praças ficam cheias, a Place des Voges, então, fica uma loucura, todo mundo lá, fazendo tudo e fazendo nada – namorando, conversando, lendo, lanchando, brincando com os filhos, tomando sol mesmo. Dá vontade de ficar ali, curtindo a vida, de papo pro ar, com uma garrafa de vinho, uma baguette, um queijo, um patê. Sugiro demais fazer isso, ou seja, fazer nada, viagem é isso também, eu gosto muito de, tendo mais dias numa cidade, ficar de bobeira pra poder curtir bem que se passa!
  Desculpem o tamanho da msg, mas sabem como é – Paris apaixona e quis passar pra vcs minhas impressões!

• ISABELLA

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  neste dia