Dizem que os parisienses são mal educados, grosseiros, apressados, hipócritas. Capazes de todas as baixarias nas relações pessoais. Infernais com os turistas e piores ainda com seu colega de trabalho ou com a vizinha.
Eu os adoro e me divirto com o prazer que eles tem em perpetuar esta imagem negativa. Ano após ano eles acrescentam um toque de humor neste estereótipo difundido mundialmente.
Vejam estes vídeos do jornal Le Parisien. No final de cada um deles, a publicidade para o jornal diz: “O Parisiense? Melhor o jornal do que o próprio”. Eu já os conhecia, mas tinha me esquecido deles. Hugo de Carvalho teve a brilhante idéia de me enviar os links.
Os turista japoneses. Cliquem aqui.
Banheiros públicos. Cliquem aqui.
O colega de trabalho. Clique aqui.
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90 Comentários
Sonia S
Lina,
Entendo essa “imagem negra” que os parisienses procuram perpetuar de si mesmos.
É uma cidade sempre tão exposta e invadida; acredito eu, que, para fugir de tudo isso, fortalecem essa imagem de maus anfitriões, maus colegas, enfim….comportamentos que encontramos em todas as cidades.
Muito obrigada e um abraço,
Sonia S
Cibele
Muito boa a idéia do Le Parisien, aproveitar uma idéia pré-concebida com humor! Os vídeos, na minha opinião, não retratam a realidade e por isso mesmo são engraçados.
Concordo com o que o pessoal diz aqui. Nas várias vezes em que estive em Paris nunca me trataram de maneira grosseira ou mal-educada, ao contrário. Os parisienses me parecem gente simpática e bem-humorada. Acho que o segredo está em que nós, visitantes, sempre utilizemos um sorriso, um por favor, um obrigado na hora de falar com eles. E acho que nunca é demais levar um mini-dicionário bilíngue para pelo menos aprender o básico em francês e poder se comunicar decentemente. Nao há quem não goste de ver um estrangeiro esforçando-se para falar a sua língua. É um ponto de vantagem para nós. 🙂
Maria das Graças
Beth, acho que eu também tenho cara de informante. Não foram poucas as vezes que orientei franceses e turistas americanos sobre endereços e locais. Até na Épicerie Bon Marché uma francesa apressada e com criança no colo me perguntou onde ela poderia encontrar determinado produto.
Maria das Graças
No meu cotidiano durante o último mês de junho ai, vi várias vezes, cenas como a do último video. Só não vi o motorista deixar o cartão no parabrisa. É comum na hora de estacionar, sendo a vaga quase sempre menor que o carro, eles estacionarem na diagonal com uma das rodas sobre a calçada. Nossa filha, a princípio, achou que eram ruim de roda mas depois entendeu que era a alternativa para o tamanho da vaga.
Mosarina
Ri demais vendo os vídeos e de alguns comentários, sobretudo o da SUELY que contou que o o garçon chegou a imitar o bichinho ,fazendo os chifres com mãos e o som com a boca. Sempre fui muito bem tratada pelos parisienses, todas as vezes que estive em Paris, adoro os franceses, acho que issto é transmitido
Beth
Eymard
Há uns 30 anos atrás ainda havia alguns “vespasiennes” nas esquinas de Paris que não eram muito higiênicos nem cheirosos…
eymard
Sonia S, concordo com voce. Gostei e achei engraçado o primeiro video. Os dois outros, achei de mau gosto. Uma coisa é ser meio ranzinza, outra, bem diferente, é ser grotesco.
Cláudia Oiticica
Os vídeos são ótimos. Como diz a Lina, eles gostam de perpetuar essa imagem negativa e brincam com isso. Conheço alguns parisienses e todos são super educados e me causaram ótima impressão.
Como turista também não posso reclamar do tratamento e já passei por situações de extrema gentileza da parte deles em Paris e principalmente no interior. Mas já notei que em lugares específicos para turistas, essa situação muda um pouco, com vendedores e garçons impacientes,o que alimenta ainda mais todo esse folclore.
Helena Bäuerlein
André e Patricia,
Não sabia que essas histórias dariam tanto Ibope !
Mas vcs também têm experiências positivas !
E aí, André, os macarons saíram, ou é só promessa ?
Rsrs
Patrícia Venturini
Helena e pessoal!
A mensagem acima saiu com o nome do marido, rsrsrsrs! Sou eu, desculpem a confusão!