Uma visita ao Musée de l’Armée (Museu das Forças Armadas), mais conhecido como Museu des Invalides.
Por Mariana Berutto
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Talvez por ser mulher, eu não tenho grande interesse por guerras, batalhas, armas e similares. Por esse motivo, nunca tinha me animado a visitar o Musée de l’Armée (Museu das Forças Armadas), mais conhecido como Museu des Invalides.
Um belo dia resolvi deixar meu preconceito de lado e fui até lá conhecer as histórias das guerras francesas (e do mundo).
Passei uma tarde inteira no museu (até fechar!) e saí contrariada porque não consegui ver tudo.
Resumo: o museu é maravilhoso, imperdível mesmo para aqueles que como eu acham que um quadro de Picasso ou as esculturas de Rodin são muito mais interessantes do que armaduras e canhões.
A esplanada e a fachada do Museus des Invalides em Paris
Musée de l’Armée (Museu das Forças Armadas)
Começamos a visita pelos impressionantes salões das armaduras. Imagine centenas e centenas de armaduras, das diferentes épocas, de diferentes guerras, de diversos países, de reis, de soldados e de cavalos…
As armaduras de soldados, no Musée des Invalides em Paris
Em seguida, passamos pelas armas: espadas, punhais, espingardas, canhões, revolveres etc. O que mais me impressionou foi a riqueza da decoração das armas antigas.
Enquanto hoje as armas são apenas o que são (armas para matar), antigamente eram (também) objetos pessoais ornamentados com tanto cuidado que mais pareciam amuletos da sorte.
Revolver e machado ao mesmo temo. Repare no punhal em marfim.
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Seguimos para as alas da primeira e da segunda guerra mundiais, que é um banho de história.
Em seguida, visitamos as guerras francesas de Luís XIV a Napoleão III. Os uniformes são incríveis, mais uma vez fiquei de boca aberta com a beleza e a riqueza dos detalhes das roupas e ornamentos.
Detalhe dos ornamentos
O mais divertido foi encontrar o cavalo branco de Napoleão empalhado.
Que cor era o cavalo branco de Napoleão?
E ainda tem o famoso do túmulo do Napoleão, que fica embaixo de um lindo domo pintado.
O domo da Igreja onde ficam as tumbas de Napoleão e outros combatentes de guerra
Informações práticas
Musée de l’Armé (Hotel National des Invalides)
Endereço: 129 rue de Grenelle, 75007. Metrô La Tour Maubourg, linha 8.
Funcionamento: aberto todos os dias. De 01 de abril a 31 de outubro: de 10h às 18h. De 01 de novembro a 31 de março: das 10h às 17h.
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101 Comentários
Monica Amadeo
Nossa Mariana, vc me fez lembrar das longas horas que passamos ali, meu marido ADOROU…eu tb gostei bastante, só fiquei triste ao ver as armaduras para criança… 🙁
Angela S
Olá Lina! Quero agradecer imensamente as valiosas dicas do blog, estive em Paris de 10 a 23/12 e foi uma viagem maravilhosa, inesquecível! Estive no Musée de L’Armée e foi um programa muito interessante, adorei conhecer o túmulo de Napoleão e ver seu cavalo branco empalhado! E o que dizer da iluminação de Natal da cidade, de Versailles, dos monumentos e museus, do concerto na Notre Dame no dia 18/12, que espetáculo, que emoção!!! Foram 13 dias intensos em Paris, e estou convencida de que ir a Paris por menos de 10 dias deve ser frustante…quero voltar numa próxima oportunidade na primavera, para poder apreciar melhor os jardins e ir a Giverny! Lina, mais uma vez parabéns pelo lindo trabalho e obrigada por facilitar a nossa vida na Cidade Luz! Um grande abraço e FELIZ 2013!!!
Beth
Maurício
Risosssss
Mauricio Christovão
O Ministério da Saúde avisa: Ao usar o machado-pistola da terceira foto, atire primeiro com a pistola, e depois acabe com o adversário com o machado. Se fizer ao contrário, você pode dar um tiro no pé ou a bucha e a bala com a pólvora podem cair com o impacto do machado… Essas invenções multifuncionais não deram muito certo e caíram em desuso. As únicas coisas que conheço que funcionam razoavelmente com várias funções são o canivete suíço(os modelos mais simples) e mais modernamente os celulares.
Mariana Berutto
Mauricio, vc tem toda razão. Essa foi boa!
Maria das Graças
Madá, prepare-se pois trata-se de uma varanda concorrida frequentada, no final do expediente, pelos funcionários das muitas repartições do governo francês que ficam ali no entorno.
Maria das Graças
Tatyana Mabel, ao ler esse post e ver as fotos o que me veio a mente foi exatamente o que vi no Instituto Ricardo Brennand, em Recife. Local surpreendente! Belo passeio. Bela edificação com um paisagismo de tirar o fôlego. A loja do Instituto Brennand com objetos relacionados tanto à presença holandesa em Pernambuco como ao tema do museu vale a pena ser visitada. E a varanda do café no final da tarde? Imperdível.
Mariana Berutto
Maria das Graças, sua dica está anotada para quando eu for a recife.
Samuel de Oliveira junior
Na minha segunda vez em Paris também estive por lá. Me impressionei também com as aramaduras e armas. Realmente um banho de história. Só tive problemas com a rispidez de uma funcionária. Perguntei em francês se ela falava inglês, pois alí acabava meu vocabulário. Ela só me deu um seco “não”. Já um rapaz que estava junto (parecia ser imigrante indiano) foi super simpático e me deu a informação solicitada em inglês. Fiquei pensando como que uma pessoa vai trabalhar em um museu tão visitado por turistas do mundo todo sem pelo menos “arranhar” outra língua! Mas isso não tirou o brilho da visita.
Cris Oliveira
Adorei quando estive nesse Museu, rico em História.
Cesar Barroso
Mariana, As guerras e escaramuças, parte importante na vida de nossos antepassados, nos levam a meditar sobre as agruras que passaram para que hoje a gente leve uma vida relativamente pacífica. Esses pensamentos me ocorreram ao visitar recentemente Waterloo e a fortaleza de Dinant, na Bélgica, onde durante séculos tantos morreram lutando. Mariana, permita que eu passe o link de minhas fotos de Dinant para os amigos do Conexão Paris: http://www.miamihoje.com/blogs/blog-do-editor