Por Rodrigo Lavalle
Nessa quinta-feira, dia 17 de novembro, chega às lojas da cadeia H&M a mais nova parceria da marca sueca de fast fashion com uma grife de luxo. Dessa vez a simpática Donatella Versace criou uma coleção de roupas e acessórios femininos, masculinos e coisinhas para casa chamada “O melhor de Versace para H&M”.
Como o próprio nome indica a coleção apresenta idéias já utilizadas por Donatella na Versace. E é tudo bem Versace mesmo: estampas gigantes, cores fortes, couro, tachas, dourado, oncinha, modelagem “près du corp”. Algumas roupas têm tudo isso misturado. Apesar de existirem duas opções de vestidos longos, os comprimentos variam pouco: do curto ao mini. Eu gosto dos vestidos lisos (principalmente do vermelho que tem uma espécie de capa), das peças em couro (apesar do excesso de tachas) e dos vestidos em malha de metal dourado e prateado. As peças estampadas ultrapassam o over, a saia plissada com estampa de palmeira e a saia de oncinha são boas opções para as mais corajosas.A coleção masculina é um pouco mais difícil, não consigo pensar em nenhum homem que eu conheça que usaria os ternos rosa, as calças estampadas e as jaquetas com detalhes de oncinha e tachas.
No geral os preços estão um pouco mais altos que os da coleção da Lanvin para H&M lançada há um ano.
Conseguir entrar nas lojas no dia do lançamento é um teste de paciência e perseverança. As primeiras 280 pessoas que chegarem recebem uma pulseira colorida, são 14 cores diferentes, uma para cada grupo de 20 pessoas. Cada um desses grupos de 20 pessoas tem 10 minutos para fazer suas compras e mais 5 minutos para pagar, ou seja, o melhor é você já saber o que quer comprar. Após esses 15 minutos esse grupo sai e o próximo entra. Ano passado no lançamento da coleção da Lanvin foi tudo super tranquilo, sem brigas, sem empurra-empurra, sem gritaria. Eu consegui ir à 3 lojas pela manhã e a única coisa esgotada foram os óculos escuros.
Vou tentar ir ao lançamento nessa quinta-feira e depois conto como foi.
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54 Comentários
Jane Curiosa
Hoje eu estou um bagaço!
Ainda assim me obrigo a passar por aqui e digo:a democratização da moda passa necessáriamente pela China.
E a grande pegada das parcerias lojas de departamento versus estilistas renomados,acontece pelo volume que este passa a ter de produzir e assim então ele pode passar a fabricar na China,onde a mão de obra e os impostos são bem mais…convidativos.E a qualidade,baby?
Prestemos atenção na quantidade de chineses comprando os originais por onde quer que passem.Logo eles que vem do atual paraíso das cópias!
Eu sei que existe uma média entre qualidade e preço.
Então,a minha medida é sempre o caminho do meio,seguindo Lao Tsé.
Elaine Domingues
Olá Lina e super bem vindo Rodrigo! 🙂
Vocês sabem me dizer se costuma haver alguma liquidação nas lojas após as festas de final do ano ai em Paris? Se sim, qual a data prevista?
Bjss e obrigada!
Elaine
conexaoparis
Elaine
A liquidação de inverno começa dia 11 de janeiro e vai até 14 de fevereiro.
carol
Ótima matéria!
Marcos
Marcello,
e a há quem diga que entre 70 a 90 por cento do faturamento de uma grande marca de moda seja obtido pela venda de perfumes. Vende-se o glamour em pequenos frascos e a preços módicos. Populariza-se o glamour. De maneira similar, o mesmo acontece nas parcerias de marcas de luxo e lojas de “fast fashion”.
Beth
Marcello
A caixa 2 dos países emergentes está fazendo a festa em Paris!
Fiquei estarrecida…
Risos e abs.
Marcos
Sim, Rodrigo, eu sei! O lançamento da coleção é notícia nos blogs de moda há meses. Entretanto, se em algum momento eu dei a entender ou induzi alguém a inferir que a fanfarronice do título fosse de exclusiva responsabilidade do autor do “post”, asseguro que não era esta a minha intenção.
marcello brito
Acho que todos que são antenados, tem bom gosto, cultura, vivencia e curtem um estilo, gostariam de poder adquirir nas lojas dos grandes estilistas ou das grandes marcas.
Mas com raríssimas excesões, marc jacobs é uma delas, o preço cobrado seria apenas ridículo se nao fosse também cínico.
Paga-se 20% pelo material & estilo e 80% pelo valor agregado da marca.
Há quem banque esse circo: atualmente, a mafia russa, o caixa 2 dos países emergentes e o dinheiro de origem no trafico de armas, drogas ou de influencia e as japas enlouquecidas.
Retira-se esse dinheiro e o mercado de luxo no mundo cai.
Mas tudo é negocio e no mundo pragmatico a cor do dinheiro nao importa.
Quem curte um bom produto com otimo design e muitos anos de vida, planeja dali e daqui, escolhe certo a peça e pronto.
Mas nao é essa compra que sustenta esse mercado específico.
Portanto acho sempre valido essas iniciativas de socializar o inacessível. E concordo com o Rodrigo, é bom para as tres pontas do negocio: o publico, a marca e o conglomerado.
Marcos
Jane,
a qualidade dos produtos, neste tipo de colaboração entre designers consagrados e lojas do tipo “fast fashion”, é, costumeiramente, visivelmente superior a dos produtos das linhas normais. As parcerias são, sim!, um bom negócio para ambos: visibilidade para a grife convidada e ampliação do público consumidor das “fast fashion”, mas, por outro lado, há democratização de consumo e informação. Tive a oportunidade de adquirir alguns produtos da parceria Comme des Garçons e H&M, em Lisboa, em 2009, e posso afirmar que a coleção não deixou a desejar no quesito da qualidade. As carteiras, por exemplo, eram produzidas na Espanha pelo mesmo fabricante dos acessórios de couro vendidos nas lojas da marca. Custavam em torno de € 60,00, caro para os padrões H&M, porém aproximadamente a metade do preço praticado nas lojas CDG ou em lojas como a Colette.
E a coisa toda não vai parar tão cedo, tivemos Missoni para a rede de hipermercados americana Target, Karl Lagerfeld para a Macy’s e, dizem, teremos Tom Ford na próxima parceria da H&M.
Rodrigo Lavalle
Marcos,
a coleção se chama oficialmente “O Melhor de Versace para H&M”.
Rodrigo Lavalle
Jane, não sei os meandros dessas parcerias e nem a quem elas mais favorecem (se ao estilista ou à H&M).
A modelagem é boa sim, segue a linha da modelagem da marca original (simplificada, lógico). Os tecidos não são os melhores do mundo mas se você tem o costume de comprar roupa na H&M (ou na C&A ou na Renner) não vai se decepcionar. O preço é mais caro que o normal, afinal de contas estamos pagando pela marca associada ao produto.
O que eu quero dizer, no fim das contas é: a pessoa está comprando uma roupa da e na H&M que, nesse caso, foi desenhada (e não confeccionada) por uma marca de luxo. Não dá pra esperar que o produto seja “de luxe”.
Abs,
Rodrigo