O Marais é uma das regiões mais bonitas, charmosas e dinâmicas de Paris. Fizemos um vídeo para mostrar o charme e a diversidade de atrações da região.
Já falamos muito sobre Marais por aqui. Além de ser uma das regiões mais bonitas, charmosas e dinâmicas de Paris, temos uma relação especial com o bairro. Moramos lá por vários anos, bem no meio das agitadas ruas de comércio judeu – rue des Rosiers e rue des Écouffes – que são o coração do Marais. Depois, morei por um ano no Haut Marais, na simpática rue Debelleyme.
Fizemos um breve vídeo para mostrar os principais pontos turísticos (e outros nem tanto, mas igualmente charmosos) da região.Confiram e depois leiam uma breve descrição sobre os locais:
Antes de o bairro se tornar o hype que é hoje, o judeus ocupavam um espaço muito maior com suas padarias, restaurantes, pâtisseries, livrarias etc. Boa parte do comércio judeu ainda está por lá, mas os comerciantes menores cederam espaço às grandes marcas da moda, que aos poucos tomaram conta da região. Mas a cultura judia ainda é forte e faz parte do roteiro turístico – você não pode deixar de comer o famoso sanduíche de falafel na rue des Rosiers, por exemplo.
Para quem ama brechó, o Marais é destino obrigatório. Depois de comer seu falafel, entre no Vintage Désir (32 Rue des Rosiers). Se não ficar satisfeito, vá para Kilo Shop fazer compras a quilo. Clique aqui e leia nosso artigo completo sobre os brechós do Marais e de Paris.
Além das lojas e do comércio judeu, o Marais é também a região mais gay de Paris, com centenas de bares, restaurantes, lojas e livrarias com bandeiras de arco-íris na porta. E é ainda a região das galerias de arte. E também de muitos e ótimos bares, cafés, casas de chás e restaurantes (veja aqui e aqui).
É também a Paris histórica, com maior concentração de hôtels particuliers de Paris, as mansões privadas construídas nos séculos 17 e 18. Não deixe de visitar o Museu Carnavalet: além de descobrir a história de Paris, você vai ver por dentro um dos mais bonitos hôtels particuliers da cidade. Passe também diante do Hotel des Sens, que hoje abriga uma biblioteca pública: trata-se de um dos raros exemplos da arquitetura medieval em casas particulares da cidade.
A Maison d’Ourscamp também vale a visita: construída em 1585, a casa, totalmente reformada, é hoje a sede da associação Paris Historique.
O Marais tem ainda alguns dos melhores museus de Paris como o Centre Pompidou e o Museu Picasso.
No meio de tudo isso, muitas praças e jardins. A Place des Vosges é a mais famosa praça da região e uma das mais bonitas de Paris. Já o Jardin Anne Frank é um cantinho escondido onde os moradores da região mantêm um simpático jardim compartilhado – ou seja, plantam comunitariamente verduras e hortaliças.
O Marais tem ainda um incrível comércio gastronômico de rua, principalmente na rue de Bretagne e no Marché des Enfants Rouges, ponto de encontro dos moradores do bairro para o almoço de sábado.
No nosso guia Paris, Cinco Roteiros em Quatro Dias, dedicamos um dia inteiro ao Marais. E esperamos que esse vídeo os inspire a conhecer e a explorar essa região.
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67 Comentários
Rossana Schenker Guimarães
Muito legal o vídeo! Deu para matar as saudades.
Amei o Marais! Tem um pouco de tudo: arte, gastronomia, diversas lojas e o bairro como um todo é sensacional. Em frente ao L’As du Falafel tem um outro falafel tão bom quanto.
Tatiana
eymard, se vc não procura luxo, mas apenas um lugar confortável para dormir ( camas deliciosas), limpo e pessoas educadas, recomendo o Hôtel du Loiret, q fica numa rua mto pequena, mas mto bem localizada, travessa da Rivoli e no coração do Marais:Rue des Mauvais Garçons.Sempre me hospedo lá.
Alvaro Coutinho
a primeira vez que ficamos no Marais foi na Rue du Parc Royal e la se vao 20 anos … Naquela epoca o bairro todo era muito diferente … Onde comprava pao, hoje e uma Champanheria (com materia no CP). Hoje o Marais de 20 anos atras esta migrando para o Haut Marais e mais para tras ainda, na Republique, Canal St Martin … Mas o Marais continua cool …
Marcello Brito
Eymard,
Embora pareça justo o contrário, o Marais tem pelo menos 2 dezenas de hoteis interessantes, bancanas e confiaveis para todos os bolsos e estilos. De ambientes de pura vanguarda ao tradicional.
Mas certamente uma das características que parece unir todos esses estabelecimentos, e que é reflexo absoluto da alma do bairro, é a discrição e o cool numa escala bem mais humana e bastante nativa onde a opulencia bling-bling ainda nao tem vez. Dai talvez o pouco espaço de visibilidade dos estabelecimentos. Mas eles existem e num numero bem maior do que imaginamos.
Tatiana
Estou devorando o blog e adorando todos os posts.
Estou indo pela primeira vez a Paris em maio. Chegarei no dia 8 que é um feriado não sei se foi uma boa ideia mas vi que ao menos as principais atrações estão sempre abertas. mas com relação a comércio e restaurantes, você acha que terei muito problemas? Será uma quinta-feira, os parisienses são como os brasileiros metidos a enforcar toda e qualquer sexta-feira pós feriado? rsrs
Rodrigo Lavalle
Tatiana, os museus e monumentos turísticos estarão abertos assim como os restaurantes e a maior parte das lojas.
Abraços.
Maurício Christovão
Belo vídeo!!! Deu vontade de ir logo!!! E quem diria que tanta gente iria para o brejo…
(Marais=brejo, pântano, zona úmida)
Fabiana
Olá! Tenho uma dúvida que sempre me persegue: o que seria o termo “hotel” na frança? Me intrigam especialmente as expressões “hotels particulier” e “hotel de ville”. Bjos!
Rodrigo Lavalle
Fabiana, “hotel particulier” designa as (pequenas) mansões urbanas e “hotel de ville” é a prefeitura.
Abraços.
Manoela
Obrigada, Conexão! Alugamos um apartamento no Marais para maio. Mal posso esperar para chegar lá!
Alguma dica da melhor forma de ir ao Marais, chegando no aeroporto de Orly?
Rodrigo Lavalle
Manoela, em qual rua no Marais?
Abraços.
Paulo Sindeaux
Esqueci de citar, que é a casa que aparece no vídeo aos 1:06.
Paulo Sindeaux
Fui ao Marais com três objetivos: ir no L’As du Fallafel, Place des Vosges e Rue des Barres. Claro que outras belezas estão a vista. Mas, escrevo para falar da diminuta Rue des Barres, que apresenta vestígios medievais, como uma casa do Séc. XII.