O 2° arrondissement de Paris é um bairro que fica ofuscado entre seus vizinhos ilustres: a leste, o hypado Marais; a oeste, o luxuoso 8°; ao sul, o elegante 1° e, ao norte, os efervescentes 9° e 10° arrondissements.
Nosso artigo te conta os segredos desse bairro de Paris.
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O 2° arrondissement de Paris
Sem nenhum grande monumento ou atrativo turístico, o 2° arrondissement não faz parte das áreas procuradas pelos turistas. Acaba sendo passagem, mas não destino.
Mas os parisienses o conhecem muito bem. Bairro plebiscitado pelos notívagos com muitos bares, restaurantes e teatros.
O 2° é o menor bairro de Paris e um dos mais polimorfos da cidade, com fortes variações sociais. Exatamente por isso, ele é extremamente interessante.
O 2° é conhecido como o bairro das passagens cobertas e dos Grands Boulevards. Bairro da gastronômica e animada rua Montorgueil, das lojas descoladas da rua Etienne Marcel, dos atacadistas do Sentier. Bairro do Little Japan da rue Sainte Anne e do Museu de Cera (Museu Grévin).
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Nossos endereços favoritos do 2° arrondissement de Paris
. Galerie Vivienne, a passagem coberta mais bonita de Paris. Entre e explore com calma as lojas, tome um vinho nas Caves Legrand & Fils e almoçe no À Priori Thé. A Galerie possui duas entradas: uma pela rue Vivienne e outra pela Rue des Petits Champs, entre rue Vivienne e rue des Petits Pères.
. Passage des Panoramas, outra passagem coberta interessante, com lojas e alguns bons restaurantes (como o Caffè Stern). A entrada é pelo boulevard Montmartre, na frente do Museu de Cera Grévin.
. Passage du Grand Cerf, outra passagem coberta imperdível. Ela liga a rue Dussoubs e a rue Saint Denis.
. Passage Choiseul, esta é a passagem menos conhecida do bairro. Vale a pena entrar e ver com calma este ambiente que data do início do século 19. Liga a rue des Petits Champs e a rue Saint Angustin.
Clique aqui e veja nosso vídeo sobre as passagens cobertas do 2° arrondissement.
. Le Grand Rex acolhe todos os anos mais de um milhão de espectadores. Construido em 1930, o Rex se inspira na famosa Radio City Hall de New York. Ele possui sete salas e oferece cinema, concertos e noitadas animadas por DJs famosos. Um lugar para baladas no centro de Paris. Veja a programação do Rex aqui. 1 boulebard Poissonnière.
. Rue Saint Anne, o Little Japan de Paris. Nesta rua você encontra restaurantes japoneses, mercearias e supermercados de produtos japoneses. Nosso endereço preferido do Little Japan se encontra aí pertinho, ele se chama Kunitoya: 5 rue Villedo.
. Pappo Paulin, loja criada em 1946 e entupida de botões, plumas, fitas, linhas, contas, enfeites diversos. Quem gosta de moda, costura, teatro e festas deve visitar a loja, fonte inesgotável de idéias. 47 rue du Caire.
. G Detou, caverna de Ali Baba dos amantes da cozinha. O local vende panelas, utensílios, acessórios e apetrechos de cozinha. Quem gosta de cozinhar, este é o endereço de Paris. E não podemos deixar de mencionar os vizinhos Mora e La Bovida. 58 rue Tiquetonne.
. Livraria Gourmande. Você gosta de enologia, gastronomia, livros de receitas, belos livros sobre arte culinária? Anote este endereço: 92 rue Montmartre.
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. Jardim vertical do 2ème, do botânico francês Patrick Blanc. Verdadeiro quadro vivo com mais de 7.600 plantas e 720 espécies diferentes. Na esquina da rue d’Aboukir e rue des Petits Carreaux.
. Rue Etienne Marcel e suas lojas de marcas simpáticas. A nossa preferida é o brechó Kiliwatch (leia aqui).
. Brasserie Le Vaudeville, com sua decoração Art Déco, ela representa a brasserie típica parisiense. Bons frutos do mar, excelente carpaccio. 29 rue Vivienne.
. Le Grand Colbert, outra brasserie clássica e muito bonita. Ela se encontra colada à Galerie Vivienne. Vale a pena conhecê-la. 2 rue Vivienne.
. Restaurante gastronômico Drouant, desde 1914 o prêmio literário Goncourt é entregue neste restaurante. O chef Antoine Westermann, grande profissional, soube manter a qualidade e respeitar a tradição. 16 place Gaillon.
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. Frenchie, foi o apelido que o chef Gregory Marchand ganhou nas cozinhas de Jamie Oliver, em Londres, onde iniciou sua carreira em frente as panelas. De volta a Paris, Greg abriu seu próprio restaurante em 2009, o Frenchie (leia aqui). 5 rue du Nil. Hoje, na mesma rua, há também o Frenchie Bar de Vinhos (ambiente mais descontraído que serve pequenos pratos para compartilhar), o Frenchie To Go (sanduíches e refeições rápidas) e o Frenchie Caviste (loja de vinhos).
. A rue du Nil – onde ficam todos os restaurantes Frenchie citados acima – apesar de curtinha e estreita é a nova rua gastronômica e hipster de Paris, cheia de comércios tipicamente parisienses. Ali você encontra também: queijaria, peixaria, açougue, hortifruti, padaria (todas pertencentes ao grupo Terroirs d’Avenir), uma loja de cafés e até uma loja-fábrica de chocolates artesanais, a Plaq.
. Experimental Cocktail Club, verdadeiro bar de cocktails dentro da tradição americana. Luzes discretas, muros de tijolos, um dos endereços da noite parisiense. 37 rue Saint Sauveur.
. Le Silencio, club de David Lynch, jovem, djs elétricos. Reservado aos membros até 24h. Depois aberto ao público. Dizem, nunca conferi. 142 rue Montmartre.
. Blend, o hamburger cinco estrelas de Paris (leia aqui). 44 Rue d’Argout.
Por estas e outras, se você já conhece os principais pontos turísticos de Paris, nós sugerimos que passe um dia no 2° arrondissement de Paris. Ande com calma e faça o roteiro de acordo com seus interesses.
O bairro é pequeno e é fácil conhecê-lo. Veja no google maps o contorno do 2° (clique aqui) e o estude antes de começar a caminhada. Você pode começar pela Opéra, pelo boulevard Montmartre ou pelo sul, pela Galerie Vivienne. Tanto faz.
Divirta-se.
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41 Comentários
Angelica Beghini
Olá Lina! Eu e meu marido estamos indo para Paris em abril, e pensamos em alugar uma kit centralizada ao invés de ficarmos em um hotel. Gostei bastante de um apartamento que encontrei pelo Paris Attitude, que fica do 2 arrondissement, Rue d Argout, próxima a Rue du Louvre. Somos um casal jovem, gostaríamos de ficar em uma região movimentada, com cafés, bares, bistrôs bons e baratos e cultura. Você acha que essa localização é uma boa opção para nós? Obrigada!
Rodrigo Lavalle
Angelica, se for possível escolha na região do Marais.
Abraços.
Juliana
Oii Lina! Moro na Franca desde Maio e amo suas dicas.
Ha 1 mes atras fui na Pappo Paulin e para minha infelicidade a loja estava fechada. Tentei entrar no site e ele tbm esta fora do ar. Sera q mudaram de endereco ou a loja fechou de vez? Se alguem souber nos avise! Kkk queria mtooo conhecer. Anyway, o passeio valeu pois tem varis lojas legais na mesma rua, roupas c precos bacanas.
Rodrigo Lavalle
Juliana, se até o site está fora do ar é porque a loja fechou de vez! Não consegui achar mais informações sobre ela. 🙁
Abraços.
Marcio André
Oi Lina, como sempre, precioso seu post. O 2ème é muito simpático e central, perto de várias das atraçōes principais de Paris como também de pequenos segredos. Fiquei já duqs vezes em apartamentos lá e foi muito bom. Queria sugerir à lista de restaurantes o Chez George, tradicional bistrot perto da Bourse. Ele possui filial perto do Palais de Congres, mas o do 2ème é mais charmoso.
Bia Rezende
Esse blog e meu vicio, rs… Otimo post, muitas dicas!
Bjs… Bia Rezende
Nick
Adoro essa região, é bem central mas sem as hordas de turistas de outras áreas próximas. Adoro passear pelo bairro, e a Galerie Vivienne é um meus locais prediletos em Paris. Sempre que estou na cidade, dou uma passada por lá.
Cristina Bertoncini
Lina adorei as dicas. Gosto muito desse bairro, me hospedo geralmente no 1º, mas é muito perto e agora com essas informações vai ser muito bom explorá-lo. Esse post está maravilhoso. Obrigada!
Monica
Oi Lina, meu comentário não é específico sobre esse tópico, por isso desculpe estar ocupando este espaço, mas não queria deixar de agradecer as tuas dicas, já que estivemos em Paris em agosto e algumas das tuas recomendações foram fundamentais para termos uma boa estadia na cidade. Nossa maior preocupação era o translado do aeroporto até o hotel, e seguindo tuas recomendação pedimos um taxi grande e coube todos nós (4 adultos e um bebê) e as nossas (muitas) bagagens e foi muito tranquilo. Por estarmos com meu bebe de um ano, tinhamos muita insegurança quanto aos passeios, se teriamos que enfrentar filas longas, por exemplo, isso seria bem complicado….mas felizmente na maioria dos locais o acesso com o bebê foi muito tranquilo, tivemos preferência e atenção em quase todos os lugares. a grande exceção foi a visita ao palacio Versalhes, onde não nos permitiram entrar no palácio com o carrinho, água ou algo para o bebê comer…também achei bem complicado andar de metrô, já que a maioria das estações não possuia elevadores e o jeito era carregar o carrinho escada acima e abaixo…no mais foi tudo muito tranquilo e aproveitamos muito a nossa viagem. Assim, deixo registrado meu agradecimento ao teu trabalho! Seguirei acompanhando tuas dicas!Um abraço
Paulo
Ficamos no 2ème na última vez que estivemos em Paris, alugamos um flat na Rue Montorgueil que é uma rua de pedestres que vale a pena uma caminhada por lá com seus bares, cafés, restaurantes, padarias,pâtisseries, floriculturas,enfim, uma rua com o comércio efervescente.
jorge fortunato
Em 2009 a revista de bordo da Air France fez uma matéria sobre as passagens de Paris, entre elas, a Galerie Vivienne. Passei uma manhã inteiro fazendo esse passeio.
Juliana
Uma vez comentei, acho que no instagram, falando também da Galerie Colbert, ao lado da Galerie Vivienne. Para quem está na cidade e gosta de história da arte, o Institut National de l’Histoire de l’Art organiza diversos colóquios, palestras e journées d’étude – quase sempre abertas ao público (dentro do limite de lugares disponíveis).
Do outro lado da rue Vivienne está o prédio Richelieu da BnF – com o gabinete de medalhas no primeiro andar. No térreo, a sala oval está dividida entre a BnF e o INHA – para quem gosta de visitar bibliotecas, vale uma passada, mesmo as fotografias sendo proibidas por lá.