A alfândega francesa lançou um novo procedimento para o recebimento do desconto dados aos turistas. Para os que não sabem, este desconto se chama détaxe. No momento da compra, em uma mesma loja e no mesmo dia, de mercadorias no valor superior a 175 euros, o vendedor fornece dois documentos que devem ser assinados por ele e pelo comprador. No dia do embarque, o turista deve apresentar no guichê da alfândega do aeroporto as mercadorias compradas e os documentos.
A alfândega carimba os dois documentos e um deles o turista envia pelo correio ao vendedor.
Este ano, a alfândega instalou uma nova modalidade de recebimento da détaxe.
Na zona de embarque dos aeroportos Charles de Gaulle e Orly Sud, antes do check-in, você apresenta o código barra do documento descrito acima ao leitor azul situado perto do guichê da alfândega.
Se seu documento for reconhecido – tela azul – você faz o check-in e entra na zona internacional.
Se ele não for reconhecido – tela vermelha – você tem que se apresentar no guichê da alfândega para recuperar o valor.
Já na zona internacional, para os que tiveram o documento reconhecido, apresenta-lo de novo ao leitor vermelho situado após o controle da polícia.
Aqui também o documento pode ser reconhecido ou não.
Se ele for reconhecido o turista não precisa enviar o documento pelo correio ao vendedor e receberá seu desconto por cheque via correio ou crédito em conta bancária.
Mas se o documento não for reconhecido, a situação se complica muito. A partir deste momento, para recuperar o valor da détaxe, o turista deve enviar uma carta à alfândega francesa acompanhada de alguns documentos, entre eles um visto da alfândega brasileira referente a entrada da mercadoria no Brasil ou um atestado dado pelo consuldado da França.
Conclusão: melhor esquecer estas maquininhas infernais e passar pelo guichê da alfândega.
Maiores explicações no site da douane francesa.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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97 Comentários
Cintia Ferraz
Não sabia que nas Galerias LaFayette existia, ou melhor, existe um guichê para recuperar o detaxe. Para mim, essas maquininhas dão muito trabalho e não me parecem confiáveis, haja vista a possibilidade de ser recusado depois de ser aprovado na primeira máquina. Sempre recuperei meus impostos diretamente no aeroporto antes do check-in e, sempre tive sorte de pegar o guichê vazio.
Portanto, minha opinião de pitaqueira, escolha o guichê no aeroporto.
Beijos à todos e até Outubro Paris
Ana Luisa
Camila, é em que lugar das Galerias Lafayette? Eles nos reembolsam em dinheiro na hora?! Eu certamente preferiria fazer isso!
Todas as vezes que li sobre colocar carta no correio, etc., nunca entendi muito bem. Amigos meus que viajaram pra Paris sempre pegavam o detaxe no aeroporto mesmo e gastavam td no freeshop, rs. Mas muitos falam que a fila pode ser bem grande.
De repente na galeria não seria tanto.
Joana Alves de Lima Nanni
Essas maquinas simplismente não funcionam, mesmo reconhecendo seu documento o crédito nunca chega…..melhor receber na hora.
Walter Leite
Deixei de pedir o Taxifree na minha última estada em Paris. Na Alfandega dentro das Galerias Laffayet o sacana do cara que me atendeu simplemente por eu não falar Francês, veio com deboche e outros insultos e ainda falou palavras contra Brasileiros (foi o que entendi), mas, fui até o final e no aeroporto comprovei e recebi meus direitos mesmo com toda aquela burocracia. Recebi o crédito.
Adalgisa
Desculpe colocar aqui essa pergunta, mas preciso de informações sobre passeios panorâmicos de helicóptero por Paris. Será que encontro alguma possibilidade de fazê-lo? Alguém pode me indicar? É que ontem fiz um passeio como esse no Rio de Janeiro e fiquei encantada com o que vi. Como vou a Paris na primeira semana de setembro fiquei tentada a repetir o sobrevôo, mas na cidade luz…rs. Abraços
Camila
Eu nem usei o serviço na alfândega. Quando fui conhecer as Galerias Lafayette, eu aproveitei a dica da Lina de um post anterior e retirei meu $ de detaxe lá. Foi simples, rápido e fácil.
Cláudia Oiticica
Eu só não entendo uma coisa. O objetivo é simplificar e todo mundo sairia ganhando, então por que a possibilidade de ter o documento reconhecido uma vez e depois, já na área do embarque internacional não ser mais reconhecido? Não tem cabimento algum. O certo seria uma nova etapa desse reconhecimento já no embarque internacional, validando por completo a operação. Aí sim, a gente sentiria segurança e utilizaria o serviço sem medo.
Desse jeito que funciona, só usaria esse procedimento como útimo recurso, ou seja, falta de tempo para a operação normal, que às vezes tem fila, ou vôos muito cedo, onde os guichês ainda estão fechados.
Graças à Lina, ficamos sabendo dessa alternativa.
Dani Polis
Oi Lina!
A gente só consegue o détaxe nos aeroportos? Estações de trem não?
Eu e uma amiga vamos de Paris para Munique, e essa informação seria útil…
Obrigada!
Vivian Campanelli
Hahahahahaha
Concordo Lina… melhor passar pelo guichê mesmo! Sempre deu certo pra mim…
Rogéria
Concordo com vc Lina: melhor esquecer as maquininas e passar pelo guichê da alfândega.
Sempre recebi em “cash” minhas détaxe na França. Nunca tive problemas, mesmo com comprar feitas em outros países e saída em Paris, e acho que vale bem a pena!