Com o sucesso estrondoso de seu livro “Mulheres Francesas Não Engordam” (no original “French Women Don’t Get Fat”) em 2004, a escritora francesa Mireille Guiliano deu início a uma avalanche de publicações que partem da mesma premissa. Livros como “Crianças francesas não fazem manha” (“French Children Don’t Throw Food” de Pamela Druckerman) e “Mulheres francesas não dormem sozinhas” (“French Women Don’t Sleep Alone” de Jamie Callan) usam os franceses como os exemplos máximos de sabedoria e savoir-faire em várias áreas da vida. Peso muito grande nas costas dos franceses e golpe baixo na autoestima dos não franceses.
A mais recente contribuição a essa coleção de livros de auto-ajuda é o “French Women Don’t Get Facelifts: The Secrets of Style and Attitude” (algo como “Mulheres Francesas Não Fazem Plástica: Os Segredos de Estilo e Atitude) de autoria da própria Mireille Guiliano.
No livro, ela diz, entre outras coisas, que na França envelhecer é aceito de forma mais natural que em outros países e que as mulheres francesas não se martirizam tanto por estarem ficando velhas, sendo desejadas e admiradas mesmo depois dos 50 anos.
Muitas críticas feitas ao livro acusam a autora de generalizar demais (as francesas não são todas iguais e quando a autora diz “francesas” ela quer dizer “parisienses”), de se contradizer (em um momento diz para as mulheres não tomarem vitaminas e logo depois escreve que a vitamina D é essencial), de dizer o óbvio (comer de tudo porém moderadamente, sempre lavar o rosto e usar cremes hidratantes) e até mesmo de mentir (na verdade as francesas fazem mais plásticas que as inglesas, espanholas e alemãs).
No final das contas, o que talvez Mireille e todos esses autores queiram dizer é que os franceses têm uma relação mais natural e menos obcecada (ou culpada) com o corpo, o envelhecimento, a comida, a criação dos filhos, o trabalho, etc. E resta a nós, não franceses, sabermos o que aproveitar e o que rejeitar dessa filosofia de vida, afinal, ninguém é perfeito e todos podem aprender e ensinar alguma coisa.
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23 Comentários
Sophia
Infelizmente, todo mundo acha que pode escrever livro e sair disparando afirmações sem comprovação com dados e fatos. Infelizmente, as editoras publicam. Infelizmente, as pessoas compram e lêem. E, mais infelizmente ainda, acreditam.
Maurício Christovão
Fico imaginando os arqueólogos do futuro escavando no Brasil as tumbas das siliconadas e encontrando os implantes de seios(e outras partes) junto aos esqueletos e classificando-os como “objetos rituais”…
Obs: O silicone é inerte e resiste ao tempo, logo, daqui a milhares de anos eles ainda estarão por aí!!!
Rosaria
Adorei a reportagem, esse livro é demais…..tive oportunidade de ver ao vivo, o modo de vida da parisiense !
Elza
Desculpem colocar este comentário aqui, mas estou tentando comprar o guia em PDF e não consigo. Diz que a conta de comprador está desativada, mas preenchi todos os dados. Estou com medo de clicar novamente e cobrar duas vezes, rs. A propósito, este é o melhor site de viagens para a França, vocês estão de parabéns 🙂
Rodrigo Lavalle
Elza, a pessoa responsável pela lojinha do Conexão Paris vai entrar em contato com você.
Abraços.
Claudia
Em Paris vi muuuuitas mulheres de cabelos brancos, lindas, elegantes. Aqui no Brasil, raramente vemos uma mulher de 50 anos de cabelos brancos, a maioria pinta.
E com os cremes “nacionais” as francesas custam mais a envelhecer não? rsrsr
Ana
Concordo com seu texto! Eu adoro Paris e muitos elementos da cultura francesa, mas essa ideia de que os franceses são perfeitos em tudo que fazem é muito irritante. Melancolia, implicância, cigarro e mau humor tb envelhecem qualquer pessoa. Aposto que disso ela não fala. Bjs!
eymard
Claro que toda generalização peca pela….generalização. Por outro lado mostra uma “tendencia”. Sim, nosso padrao de beleza leva mulheres belíssimas a envelhecerem buscando um padrão, sinceramente, horrível de plastificação. Kim Novak no Oscar….o que era aquilo?! Nao conseguia nem falar de tão esticada. Mas, mesmo no modelo “americano” temos uma Diane Keaton ou Vanessa Redgrave (embora seja inglesa).
Bianca
O importante é ser e não o ter. Essa é a maior diferença que identifico na nossa cultura.
César Aragão
Infelizmente nós,brasileiros,preferimos copiar muita coisa dos hábitos americanos.Detalhe: copiamos apenas coisas ruins .
kariny
Também penso que as francesas lidam e aceitam melhor os sinais de idade avançada “maturidade”. Buscam talvez serem vistas e valorizadas em um outro olhar como requinte, sofisticação e elegância. Por hora aqui no Brasil o que se mais vê são corpos esculturais com carros e imóveis sendo pagos em infinitas parcelas e mentes vazias. Quanta diferença. Essa nossa realidade acredito ser dividida tbm por todas as culturas no resto do mundo, essa diversidade torna as pessoas únicas deiferentes umas das outras. Aceito envelhecer sim, como as “parisienses”rsrsrsrs.