Renault pretende lançar um novo modelode carro com o nome de Zoé.
Os franceses estão sempre vigilantes e a França conta entre suas cidadãs 35.000 Zoés.
Os pais de duas meninas chamadas Zoé Renault decidiram entrar na justiça contra a indústria automobilista. Argumento: os industriais não podem banalizar nomes próprios e criar situações constrangedoras para suas filhas.
Existe na França uma Associação para a Defesa dos Nomes que luta contra a instrumentalização de nomes como Megane, Alice, Zoé. De acordo com este organismo, dar um nome à uma mercadoria é uma ação que fere a dignidade dos indivíduos.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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21 Comentários
Patricia
E o que posso eu dizer de ter nome de cerveja, a uruguaia Patrícia? É um tal de “Patrícia é muito gostosa!” pra cá, “vamos dividir a Patrícia” pra lá…
Pobre de mim…rsrsrs
HUGO F. DE CARVALHO
Será que já criaram, na França, uma associação para descobrir o sexo dos anjos ?
Luciana Albuquerque
Já falei o suficiente sobre ela hoje no post “C’est normal”, por sinal este aqui parece continuação daquele. Alguma coisa está fora da “nova ordem” mundial… ainda bem
Luciana Albuquerque
Sobre a Carla Bruni, prefiro me abster…
Luciana Albuquerque
Beth,
Sempre engulo alguma letra, mas mantenho a forma.
As muitas letras nos fazem delirar…
Também com marido escritor não poderia ser diferente.
Cláudia Oiticica
Até essa associação existe na França?? rs.
Beth
Luciana
Faltou um “s” na minha consciência, risos.
Para quem fala francês, conversar com chofer de taxi parisiense é uma aula de ciências ´políticas, risos. Recentemente, um deles me contou porque gostava mais da Cecilia (ex-Sarkosy) do que da Carla Bruni-Sarkozy. E o papo não tinha nada a ver com estética feminina!
Outra pergunta (embaraçosa) que ouvi de un taxista parisiense foi porque tantos brasileiros viajam para Paris, quando todos(?) sabem que a miséria no Brasil é um fato…
Luciana Albuquerque
Tive uma aula sobre reforma agrária brasileira e movimento MST de um taxista em Paris. A formação dos profissionais era impressionante, e o fato de ver tantas pessoas lendo pelo metrô e a quantidade de crianças pelos museus. Isso não tem preço e fez muita diferença na questão da formação do tecido social. Têm lá seus problemas, mas temos muito o que aprender.
Beth
Luciana
Na França não existe comodismo, mas sim escolaridade e conciência política. 42.19% dos parisienses tem curso universitário.
Luciana Albuquerque
É admirável o brio francês, as greves continuam mesmo após a lei ter sido votada. A ministra das finanças, perdida, anuncia que os preujízos chegam a 400 milhões de euros por dia, e os grevistas vibram. Tô aqui na expectativa pelo fim dessa novela. Em tempos de tanto comodismo…