Renault pretende lançar um novo modelode carro com o nome de Zoé.
Os franceses estão sempre vigilantes e a França conta entre suas cidadãs 35.000 Zoés.
Os pais de duas meninas chamadas Zoé Renault decidiram entrar na justiça contra a indústria automobilista. Argumento: os industriais não podem banalizar nomes próprios e criar situações constrangedoras para suas filhas.
Existe na França uma Associação para a Defesa dos Nomes que luta contra a instrumentalização de nomes como Megane, Alice, Zoé. De acordo com este organismo, dar um nome à uma mercadoria é uma ação que fere a dignidade dos indivíduos.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
|
21 Comentários
Walter F Leite
Se a Renault quizer, pode colocar WalterLeite e não falamos em dignidade ou coisa assim.
Renata
Lina,
uma perguntinha fora do contexto deste post: você sabe se entre os dias 20/11 e 26/11 há alguma sala com algum espetáculo de ballet? Entrei no site do Palais Garnier e Opéra Bastille, mas infelizmente não há nada em cartaz nestes dias. Quem sabe vc não ouviu falar de outros teatros? Agradeço desde já. Abraços
Beth
O Hermès já deu para suas bolsas nome de belas e famosas mulheres: Kelly (Grace). Birkin (Jane) etc. Isso sem falar na Marianne…
Problema mesmo é quando colocam nome de carro no filho! Eu conheci um Cadillac…
Jose Mauricio
Um amigo meu batizou um galinho garnizé da sua fazenda em Caratinga, Minas Gerais, de José Maurício. Motivo: Era baixinho e se achava o dono do terreiro…Considerei uma homenagem, achei muito legal.
claudia amado
Parafraseando o post do CP, o coment da Adriana e o texto do Dodo, na França C’ est normal.
LUCIANO MELO
Essa discussão também não aconteceria na França devido a nome de pessoas usadas em animais como os cães, já que muitas vezes são tratados muito melhores que as pessoas, algumas vezes melhor que os próprios filhos…
Elisandreia
Eu acredito que quando algo expoe a pessoa ao ridículo é até explicável ter uma discussão dessas… (como foi o caso do “Braulio” usado em propaganda do governo para camisinhas, se não me engano)… mas colocar o nome em carro, acho isso até interessante…
Imagine as pessoas então que tem seus nomes colocados em terremotos, tempestades, furacões…. que são associados com desgraças… isso sim é um terror!!!
Jorge Fortunato
Se existisse a mesma defesa dos nomes na Argentina, eu não teria um alfajor – muito gostoso, por sinal – com meu nome: Jorgito.
Eu ri muito quando encontrei os alfajores em Buenos Aires e trouxe vários para distribuir aqui no Rio. Claro que ouvi e também fiz muita piada.
LUCIANO MELO
Realmente deve ser por isso que a as outras marcas de carros francesas batizam os carros com números e não nomes…
Adriana Pessoa
Parafraseando o Dodó: c’est bizarre!!