Quer ter uma experiência diferente em Paris? Vá para o cinema.
“Minuit à Paris”, o novo filme de Woody Allen que abriu o Festival de Cannes no último dia 11 de maio, é uma declaração de amor à cidade. O filme é recheado de imagens lindas e evoca o imaginário que se formou através da literatura, da música, das artes plásticas e do próprio cinema ao longo dos anos.
Para os parisienses, pode ser uma sucessão de clichês. Para os turistas que estão em Paris, uma experiência absolutamente mágica.
O filme fala de um roteirista americano, bem sucedido em seu país, que chega à cidade com a família de sua futura esposa. Ela veio fazer as compras ‘chics’ pré-casamento. A ele interessa um outro lado da cidade. Frustrado com o métier hollywoodiano, ele sonha em morar em Paris para terminar de escrever seu livro, inspirado pelos artistas que povoam suas memórias e pelo clima festivo da cidade pós Primeira Guerra. Quem nunca sonhou em estar na Paris dos anos 20 e se encontrar com Picasso, Dali, Buñuel, Hemingway, Scott e Zelda Fitzgerald na casa de Gertrude Stein?
Mais não conto, mas quando saí do cinema, emocionada e feliz, tive a inesquecível sensação de estar entrando no próprio filme. Um ‘Rosa Púrpura do Cairo’ às avessas.
“Minuit à Paris” está sendo exibido em 32 salas de cinema na cidade, mas se você for ao UGC Danton (99, Boulevard Saint-Germain), ainda verá a fachada do cinema passando dentro do filme. Ficção ou realidade?
Veja o trailler aqui: http://www.festival-cannes.fr/pt/mediaPlayer/11018.html
Artigo de autoria de Kátia Becho
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150 Comentários
Ursula Cardoso
É, não resisti e vou escrever tb!
Vou assistí-lo daqui a pouco pela segunda vez, desta vez com minha filha.
Como alguém disse aí em cima, ele acaba rápido demais!
Pra quem gosta de Woody Allen e ama Paris, o filme é um presente!
Adorei a trilha sonora, as locações, os clichês, tudo!! Q delícia de filme!!
Aproveitando o assunto filmes, aqui no Rio está passando “Minhas tardes com Margueritte”. Quem estiver a fim de um filme engraçadinho/fofo/lágrimas no final, fica a dica.
Beth
LuciaC
Melhor vc levar uma cordinha e se amarrar na cadeira!
Se bem a conheço, vc não vai precisar de um psiu para mergulhar na tela…. E leva um guarda-chuvas!
Ludwig Wallerstein Neto
LuciaC,
Eu entro na hora!!! Rssssssss
LuciaC
Estou doidinha para assistir o filme!
Com tudo que vcs já comentaram,
certa que vou adorar cada momento.
Sonhar é preciso e adoro o humor sutil de Woody Allen.
Imagina conversar com a turma do lost generation!
E Paris na tela gigante?
Se alguém fizer psiu e me convidar para entrar…
não sei não…
Beth
Suely
Paris com chuva é mais bonito!
Risos e abraços.
Suely
Beth
Foi o que eu disse,é um filme leve,mas bem interessante ,é bem como disse a Kátia Becho..O Woody Allen nos apresentou o que Paris representa para nós,é o que buscamos encontrar lá,foi muito legal ir reconhecendo os personagens e se envolver na época,esquecer um pouco a revolução francesa e o nazismo,e nos concentrar no romântico e na nostalgia dos anos loucos e na Belle Époque…Amei!!!!
Adriana Pessoa
Estou indo hoje na sessão das 16 hs…ansiosa,e nervosa para ver já o final do filme!!!
ludwig
Eymard,
Estamos (?) curiosos para saber com relação a Adriana… Rsssss.
Abraço,
Ludwig
eymard
Beth,
é isso ai! Voce resumiu o “espirito” do filme que realmente é!
Maria das Graças: a sua Paris é a de hoje! Entao, voce já esta no clima do filme, sem querer! (rs). E acho que podemos concluir que Paris é de ontem, de hoje e de sempre!
Eliana, vá correndo para o cinema. Realmente é “contracenar” com Paris de várias épocas e com todos os que adotaram Paris, mesmo nao pertencendo a ela (o desfile de personagens a Beth ja lançou).
Beth: O Polidor, claro! Jorge Fortunato antecipou la no FB, sem querer! (rs)
Beth
Eymard
Assistimos o filho hoje e achei simplesmente espetacular!
Não é simplesmente um filme binitinho sobre Paris, mas sim um filme para contatar o que Paris pode fazer por todos oa intelectuais das mais diveras origens que um dia aportaram por lá…
É preciso no mínimo conhecer a literatura e arte lá produzidas no início do século 20! Amei dialogar com Hemingway, Fitzgerald, Gertrudes Stein, Picasso, Man Ray e Buñuel.. Sem falar no inusitado encontro com Lautrec, Gauguin e Degas, risos. Mais o Maxim’s em plena Belle Époque!
E tudo isso com a música do Cole Porter mais Josephine Baker!
Essa é a Paris que eu gostaria de ter conhecido…
Saí do cinema braba, o filme é muito curto!
Concordo que o final do filme é da Adriana Pessoa, mas vc esqueceu do Polidor do Jorge Fortunato!
Vou dormir ainda extasiada com tudo o que esse belo filme me inspirou…
Abs.
PS. Se hospedar no Le Bristol e jantar no Meurice também é muito bom .Mesmo financiado por um republicano adepto do Tea Party! Risosss