Francês tem fama de mal humorado. Toda fama tem sua parcela de exagero, mas uma coisa é fato: os franceses são muito bons em resmungar (em francês, râler) e em xingar. Muitas vezes, acabam ficando mais charmosos ainda. Outras, ganhariam o Oscar (ou o César) da grosseria. No começo, eu ficava assustada. Depois, descobri que é só levantar o nariz e retrucar.
Abaixo, alguns dos resmungos e xingamentos mais comuns:
– Em primeiro lugar, o básico merde! Esse é leve, você pode se arriscar a soltar uns merdes de vez em quando que não vai fazer mal a ninguém.
– Depois, temos putain! O significado ipsis litteris é o mesmo do português, mas o uso é diferente. Não o use para ofender ninguém! Quando acontecer algo inesperado ou ruim, solte um putain. Se quiser salientar seu descontentamento, você pode optar pela versão mais elaborada: putain de bordel de merde!
– Quer mandar alguém calar a boca, de forma curta e grossa? Ta guele!
– Se precisar ofender alguém de forma vulgar, chame-o de con ou se precisar ser ainda mais agressivo, connard. Se for uma mulher, conasse. Tem também o salop! – salope! para as meninas. O con, quando antecedido pelo adjetivo “velho” (vieu), passa a ser carinhoso: vieu con! Ou seja, você pode usá-lo brincando com velhos amigos.
– Agora, se o negócio ficar feio de vez, você pode apelar para o va te faire foutre. Esse eu nunca tive coragem de usar e também não ouso traduzir. Temos o equivalente em português e é feio!
Espero que vocês não precisem de nada disso, e fiquem apenas no merci, je vous em prie!, c´est merveilleux!
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83 Comentários
Fernanda H.
Patricia,
Tem varios restaurantes brasileiros em Paris !!!
Eu ja fui a três : Favela Chic, Corcovado e Gabriela. O que menos gostei foi o Favela Chic, mas na verdade ja faz muito tempo que fui (2005).
O Corcovado tem dois endereços, um em Montparnasse e um ao lado do Beaubourg, os proprietarios são um casal franco-brasileiro (ele francês, ela brasileira), simpaticissimos. A coxinha la é muito boa, caipirinha caprichada, picanha, arroz e feijão. So não gostei mto da feijoada.
O Gabriela acaba sendo o meu preferido, tb por ser mais proximo de casa (metrô Notre Dame de Lorette, linha 12). Ambiente divertido, comida muito bem feita (recomendo a feijoada e o virado à paulista), boas caipirinhas, o “patron” tb é simpatico! Em finais de semana, ou se for grupo grande, é bom reservar porque a casa é pequena e vive cheia.
Além destes, existem outros restaurantes que conheço so de nome: O Barracão, Amazônia, Botequim Brasileiro, Pau Brasil, Carajas, A Boa Mesa. O proximo que vou testar é o Terra do Samba, pq me disseram que até rodizio tem! Veremos…
(P.S. Antes que alguém me ataque, não, eu não sou uma chata que vive reclamando da comida francesa e so quer comer feijão. Mas de vez em qdo não faz mal, pra matar a saudade, né? rs)
mberutto
Oi Fernanda! Que ótimo, você é uma grande conhecedora dos restaurantes brasileiros! Vc quer escrever um post para o Conexão Paris sobre esse assunto? Bjs
Beth Lima
Ótimo post!
Quando eu e meu marido estivemos em Paris e outras cidades menores, sempre fomos muito bem atendidos e bem tratados por todos os fraceses. A única excessão foi numa grande loja de tecidos em Monmartre. Fomos comprar alguns tecidos e artigos de costura para minha filha e na hora do pagamento, quando solicitei o detaxe o dono da loja que estava no caixa foi super grosso. Se falou eu não entendi mas bem que ele merecia ouvir um.
Bom saber daqui pra frente.
Lu
Que legal esse post!! rsrsrs!!
Olha, não tive nenhuma experiência negativa em Paris! Todos muito educados. Era só falar que não sei francês e todos já se ofereciam para falar inglês. Teve um garçom bem cara fechada, mas deu até um sorrisinho depois que, discretamente, apontei o prato de uma mesa para dizer que era aquele que eu queria! rsrsrs!
E se alguém falou alguma grosseria, não entendi mesmo!! KKK
Os ignorantes são mais felizes! MAs acho que não, a gente percebe pela expressão facial!
bjs
Nilza Freire
Retificando, o nome do livro da Martins Fontes é “À Donf”, separado, e não junto.
Nilza Freire
Gente, eu gostaria de acrescentar a indicação de um livro novo da Ed.Martins Fontes, “ADONF”, dicionário de gírias francês-português. Acabei de usar e foi super útil, apesar de ter uns termos meio “pesadinhos”, neologismos, coloquialismos, muito legal! Abraços!
Nilza Freire
Olá, gente, quero só contar que nessa ultima viagem a Paris, a primeira falando um pouquinho de francês, encontrei uma livraria no Blv. du Montparnasse onde comprei uns livrinhos de bolso maravilhosos, um falando sobre as expressões idiomáticas e mais coloquiais, assim como neste post, e tambem a versão ilustrada do livro “próxima estação Paris”, e muitos outros pocket books com dicas sobre onde levar crianças em Paris bem como testes sobre falsos cognatos, adorei! Queriam pesar minha bolsa de livros no aeroporto, mas nao deixei, sob alegação que “cultura nao tem peso, só valor”. Colou!!! Beijos!
HUGO F. DE CARVALHO
Lina:
Cala a Boca = Ta gueule!
Erro de digitação, certamente
ABS
Hugo
Mariana
Nossa, é verdade que quando a gente chega aqui tem um tempo de aprendizagem para poder “levantar o nariz e retrucar” com uma atitude se possível “chique e cool”…
Eu acho engraçado as versoes “light” dos palavroes, como os usadíssimos “zute” et “flûte” que substituem o mais feioso “p…”…
E também “la vache”! para dizer de modo bem familiar (algo vulgar talvez) que alguma coisa é impressionante. Acho que “La vache” nao tem nada a ver com nosso “vaca”… Será que tem alguma relaçao com as coisas “vachement” importantes?
monica amadeo
Patricia
desculpe, não ficou claro que vc não morava no Brasil…
Achei que vc ia sentir falta do arroz com feijão na suas férias,hehehehe tenho amigos e parentes, que ficam desesperados…
abç
Elci Júnior
KKKKKK!!!! Muito providencial… Aprendi alguns nas minhas aulas de argot…. impublicáveis aqui!!! Se tiver algum problema com um francês mal-educado, manda um “Va te faire….” … enfim, eles vão entender logo, logo e te tratar com muita atenção…
KKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Un gros bisou,
Elci.