Acabei de ler artigo no Le Figaro sobre as adaptações do McDonald’s às exigências gastronômicas francesas.

A empresa oferece agora sanduiches feitos com a famosa baguette.  Na hora do almoço, podemos pedir um menu “crasse-croûte” com sanduíche de baguette, galettes de batata, carne de vaca, frango ou presunto + uma bebida por 4.50 euros. E atenção: sem batatas fritas. Se  a experiência der certo, o “casse-crôute” fará parte do cardápio McDo ao lado do Happy Meal e outros best of.

Qual o objetivo do rei do fast-food?

Primeiro, concorrer com os sanduíches que compramos nas padarias e nas cadeias como Paul ou Cojean.

Segundo, fortalecer  sua estratégia de mudança de imagem. No início dos anos 2000 McDonald’s foi assimilada à  malbouffe como dizem os franceses e que poderiamos traduzir por “comida ruim” ou “comer mal”. Para reconquistar os franceses a empresa criou o McDo à la française com introdução de saladas, frutas e a transformação dos seus pontos de venda em verdadeiros restaurantes.

Para agradar o mercado francês, segundo colocado na lista dos principais mercados da cadeia,  McDonald’s introduziu baguette com manteiga nos McCafés e o sucesso foi imediato. Em seguida a empresa criou o Big Mac de pão integral e sanduíches com queijos franceses como o McCantal. E este ano, a firma pretende lançar um sanduíche com o mais francês de todos os queijos, o camembert!

No país da gastronomia, McDonald’s tenta adquirir uma certa respeitabilidade.

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