O Louvre conseguiu reunir, graças aos dons de particulares e empresas, o valor que faltava para adquirir o excepcional Trois Grâces de Lucas Cranach.
O museu lançou o pedido via um site dedicado exclusivamente aos dons. O sucesso da operação é tributário “dos novos meios de comunicação”.
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27 Comentários
Beth
Marcello
Muito bom o seu texto, como sempre.
Uma visita a Berlin é sempre muito esclarecedora para saber o que era de quem e para onde foi…Aliás, todo mundo deveria ir a Berlin uma vez na vida! Nem que seja só para ver a Nefertite, ouvir a Sinfônica e refletir…
Um abraço
Marcello Brito
O que eu quis dizer é: Todos os grandes museus do mundo, seja primeiro ou terceiro mundo, que são anteriores a segunda guerra mundial, formaram seu acervos de forma razoavelmente parecida e nao podemos olhar para o passado com a etica atual.
Isso nao impede de eu achar que de fato e de direito o friso do parthenon deve voltar imediatamente para a Grecia. O Parthenon é o simbolo maximo da cultura grega e eu nao gostaria que a cabeça do cristo redentor fosse parar na mesinha de cabeceira de algum aventureiro que invadisse o Rio.
Mas sobretudo o que dá para perceber é que há acervos cristalizados e sobre os quais nao ha discussão. Aos outros, tudo depende da valor geo-politico de quem pilha e de que é pilhado e Berlin é prova viva.
É estranho notar que o museu de arte moderna de Berlin nao tenha conseguido trazer de volta e refazer seu acervo desmantelado por um regime despota, embora no pos guerra tenha lutado muito por isso, mas que as peças pilhadas ou confiscadas por esse mesmo regime em outras instituições internacionais ou em acervos de grandes fortunas tenham sido devolvidas.
Marcello Brito
Essa é uma polemica boa e que eu gosto! Porque é muito complicada e com muitos lados.
Há varias partes envolvidas, muitas visões e um longo caminho tortuoso e diferenciado por dentro dos seculos.
Grande parte do acervo de pinturas do Louvre por ex. foi adquirido ainda durante os regimes imperiais. Por doação, por compra ou por confisco mesmo, esse ultimo notadamente durante as invações napoleonicas mas nao so.
Dependendo de quem foi rapado e da influencia geo-politica, algo foi devolvido, a maioria nao.
Mas assim foi no mundo todo. A França tungou da Espanha que tungou das Americas que tungou…Onde para mesmo? Nao para .
A era moderna trouxe um parametro para as artes plasticas. Mas na arqueologia as eticas modernas nao imperaram tão cedo.
E novamente quem cavou normalmente levou.
Mas há casos e casos.
E coisas de fato vexatórias e inadmissiveis como a barba da esfinge e o friso do parthenon, nao é museu britanico?
A Grande Melina Mercury passou a segunda metade de sua vida como ministra da cultura da Grecia tentando trazer de volta o friso. Não conseguiu e as negociações continuam pq a inglaterra sabe que nesse caso e da barba da esfinge se tratou de pilhagem.
Minha recente visita a Berlin me proporcionou uma outra visão sobre esse tema tão arduo.
Uma visita ao seco, pertubador e espetacular museu Topografia do Terror recentemente inaugurado nos escombros das fundações da sede da Gestapo nos mostra o mapeamento da perseguição empreendida pelo regima nazista aos distintos segmentos da sociedade na alemanha e nos paises invadidos. Mostra também o processo de pilhagem e confisco da obras de arte e arqueologia mundo afora e depois a batalha pela devolução dos mesmos bens que se conseguiram identificar. Batalha essa vitoriosa em grande escala.
Mas há conflitos eticos que só Berlin mesmo pode nos propocionar: Pode-se ir ao Pergamon. Pode-se ir ver a Nefertite. E mais nesse caso nao digo. É apenas uma reflexao.
Mas sobretudo pode-se ir a galeria de arte moderna e descobrir que os quadros que o nazismo nao queimou na bebel platz, ele proprio tratou de oferecer a varios museus e colecionadores particulares mundo afora que compraram as peças!!!
Vc anda pelo espetacular predio do Mies e vai vendo reeproduções dos quadros em posters preto e branco que ou foram queimados, ou foram vendidos ou ofertados pelo nazismo a varios paises do mundo.
Muitos estão ainda hoje em maos de colecionadores particulares anonimos.
e ai?
Jose Mauricio
Lindas!!! Realmente umas graças(desculpem, não resisti…). O interessante é que é um tema da mitologia grega mas os adereços são da Renascença, o que aumenta o impacto dessa pintura. Parabéns ao Louvre pela modernidade na convocação aos doadores.
Beth
Eymard
Eu sempre fui uma grande admiradora da obra de Cranach, mas só conhecia as “Três Graças” através de livros, slides, etc. Finalmente vou conseguir ver de perto! Se a “pinacoturba” permitir, risos.
Por falar nisso, vc viu nos jornais que alguns museus franceses vão começar a promover visitas agendadas e personalizadas? Para grupos muito pequenos e com custo salgadíssimo! E com direito a guia e drinks. O 1o. museu a incluir essa modalidade de visita será o Carnavalet.
Esse modalidade já foi implementada na Itália, em alguns castelos, na Sicília especialmente. É mais uma maneira de angariar fundos para restaurações, melhorias, etc.
Vanessa Fernandes
Eu também tinha lido em Novembro.
O tema das Graças, recorrente na pintura renascentista, simbolizava a harmonia e a fidelidade contra a luxúria. O quadro de Carnach, ao colocar no centro da tela uma jovem com um chapéu vermelho, introduz uma visão singular do tema, o que contribui para o seu interesse artístico.
Os proprietários de As Três Graças, que detêm a obra desde 1932, decidiram agora desfazer-se dela e, caso o museu não conseguia adquiri-la, esta seria leiloada, o que poderá significar a sua saída de França.
Conseguiu no total de 5.000 doadores responderam ao apelo excepcional feito pelo Louvre em 13 de novembro através do site http://www.troisgraces.fr.
Henri Loyrette (presidente-diretor) afirmou “É um magnífico presente de Natal para o Louvre”. E é mesmo.
eymard
Mirelle: essa é uma polemica interessante. Ja discutimos algumas vezes esse tema aqui: o “roubo” de peças. A historia do acervo desses grandes museus é mais complicada do que se imagina. Quando vou a um museu desses e vejo o cuidado com que elas sao mantidas e oferecidas ao mundo, fico me questionando se estariam tao bem cuidadas no seu local de origem.
Recentemente no museu Egipcio de Turin conferimos o cuidado em manter aquelas peças, certamente, muitas delas adquiridas de forma “discutivel”. Mas estao expostas e sao patrimonio da humanidade. Talvez nao tivessemos acesso a elas, nao fossem esses “arroubos” das entidades que mantem em funcionamento museus como o Louvre, Metropolitan, National Galery e tantos outros.
eymard
Lina e Beth: a historia da aquisicao dessa pintura de 1531 é fantastica mesmo. Eu havia lido sobre a campanha do Louvre. Foram 5 mil doadores individuais que contribuiira para a aquisiçao. Uma campanha vitoriosa do Louvre (em todos os sentidos, inclusive pelo uso, como disse Lina, das novas tecnologias). Uma historia para se aprender.
Quanto ao colecionador que vendeu, penso que vai continuar no anonimato!
mirelle
Pelo menos dessa vez os franceses não vão incrementar o acervo do Louvre roubando as obras dos outros paises. Boa!
Beth
Belíssima aquisição!
Quem era o proprietário anterior?