Até hoje, turistas do mundo inteiro desembarcam em Paris e seguem direto para a Rive Gauche, onde frequentam cafés e restaurantes históricos como o Flore, a Brasserie Lipp, a Closerie des Lilas etc. A fama desses locais começou nos loucos anos 1920, com a geração perdida retratada no filme Meia-Noite em Paris, do Woody Allen.
Café de Flore, em Saint-Germain. Foto de Karen Corby, no Flickr.
Em 2011, resolvemos escrever um guia que iria retraçar as pegadas de Hemingway (e companhia) a partir dos livros Paris é um Festa, clássico do próprio escritor, e Casados com Paris, de Paula McLain, que narra a vida do jovem casal Hadley Richardson e Ernest Hemingway na cidade. A ideia estava na cabeça, os endereços, mapeados. Tudo pronto para começar.
Daí, que Sérgio Augusto lançou o excelente e completo guia E Foram Todos para Paris e jogou nosso projeto para o escanteio. O guia do jornalista era muito mais amplo e completo do que o nosso pretendia ser. Colocamos nosso projeto na gaveta e pronto. Os brasileiros já tinham um guia perfeito, com todos os endereços de cafés, livrarias, parques, restaurantes etc frequentados pelos artistas, e roteiros traçados em mapas que iriam levá-los a viver um pouco dessa emocionante história.
O tempo passou. Nossos leitores sempre nos perguntam sobre os cafés da Rive Gauche, sobre os locais do filme do Woody Allen, etc. Aí, outro dia, tivemos a ideia: vamos disponibilizar o guia aqui na nossa lojinha! Assim como os demais guias da Editora Conexão Paris, E Foram Todos para Paris mostra uma Paris que foge do óbvio, que vai além de visitar os cartões postais de cidade. E que vai ajudar você a entender a real importância de certos estabelecimentos por onde você, com certeza, iria passar de qualquer forma.
Recomendamos!
E Foram Todos Para Paris
De Sérgio Augusto
Editora Casa da Palavra
90 páginas
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13 Comentários
Mauricio Christovao
Quem sabe um dia eu consigo pegar uma carona no Peugeot de “Meia Noite em Paris”? Se puder escolher, prefiro os anos 1920…
Patricia Leardine
Tenho vontade de conhecer Paris e a França. Eu não costumo me interessar muito por guias, mas o seu post mudou a maneira como eu vejo eles agora. Numa próxima visita à livraria, certamente vou repensar. Esse guia me parece muito bom!
Priscilla
Oi Lina, sabe me dizer se é seguro ir para a Gare du Nord de metro e com malas no domingo? Obrigada
Rodrigo Lavalle
Priscilla, é sim. Sábado e domingo são os dias mais cheios do metrô.
Abraços.
Rener
Adorei este livro e super recomendo.
Antes de voltar à cidade em abril do próximo ano, quero reler.
Assim como também indico o filme do Woody Allen: Meia-noite em Paris (citado no livro, inclusive) e ainda o livro: A história secreta de Paris- Como ladrões, vigaristas, cruzados, santas, prostitutas, déspotas, anarquistas, poetas e sonhadores transformaram um povoado gaulês na Cidade Luz da Europa, do jornalista Andrew Hussey. Muito, muito interessante e conta a origem da cidade desde os remotos tempos de Lutécia.
Aproveito para agradecer pelo blog: maravilhoso! Com certeza vou seguir várias dicas e pretendo fazer o passeio de bike e o curso de vinhos, oferecidos aqui na lojinha.
Maria Deyvianne
Paris cidade que me encanta, tem problemas? tem, mas depois de meses após a visita ainda estou sobre os efeitos da magia dela. :}
Cristiane Pereira
Sou totalmente Rive Gauche, e adoro esse livro. Quando vou a Paris, ele vai junto.
Beatriz
Boa tarde Conexão Paris!!
Vou a Paris na semana entre o Natal e o Ano Novo e reservei um hotel em Levallois-Perret, região noroeste.
Reservei um pouco na pressa, e agora pesquisando melhor, parece uma região sem graça (longe dos pontos turísticos) e complicada, perto de Clichy, onde meu irmão já havia se hospedado e se sentiu inseguro.
Você conhece a região? Pode me falar mais a respeito?
A propósito, maravilhoso blog, montei todo meu roteiro seguindo suas dicas!
Beijos
Rodrigo Lavalle
Beatriz, Levallois-Perret na verdade é uma outra cidade, coladinha em Paris. Não há conheço. Acho que não é perigosa mas é sem atrativos. A linha de metrô que serve a região, linha 3, é boa e prática para se locomover por Paris.
Abraços.
Ricardo
Também gosto da rive gauche, mas tenho um negócio com Montmartre. Aliás, aguardo ansiosamente pelo post do CP sobre o bairro, depois daquele sobre o Marais (muito bom)!
Edmilson Siqueira
Depois de ler esse livro, resolvi levá-lo para Paris, em junho/julho passado. Um dos locais citados no livro foi referência numa crônica minha – a Brasserie BAlzar, boteco da turma de Hemingway, onde tomei uma cerveja apreciando o ambiente e imaginando como teria sido nos anos loucos. Quem quiser dar uma lida: http://migre.me/nlxDD .
Outro local virou uma crônica inteira: “Verlaine, Hemingway e Sérgio Augusto”, onde passeio pela Rue Mouffetard e descubro que o escritor cometeu um pequeno erro no endereço. Mas que, fiquei sabendo, já foi devidamente avisado e o ero corrigido na edição seguinte do livro. Para ler: http://migre.me/nlxBg .
Alcilene M. de Sousa
Bom dia,CP. Amo Rive Gauche,maravilhooso. Tenho o livro E foram todos para Paris, é otimo. Recomendo.