Quando eu vi a foto da livraria Shakespeare and Company entre as fotos enviadas por Ana Teresa e Alexandre fiquei surpresa. Livraria anglo saxônica, muito conhecida dos parisienses mas completamente fora do circuito do turismo tradicional.
Existem várias livrarias em Paris, mas Shakespeare and Company é especial. Situada na frente da catedral Notre Dame, no prédio de um antigo monastério do século XVI, ela foi fundada em 1951 por um americano Georges Whitman.
Entrar nesta livraria é uma experiência fascinante. Um caos, paredes cobertas de livros, suportes empoeirados, livros de cabeça para baixo, revistas espalhadas, jornais amontoados. Todos os grandes escritores americanos frequentaram e frequentam ainda este lugar e vários eventos são organizados durante o ano.
Com toda a certeza vocês vão passar na porta. Entrem.
Temos um vídeo lindo sobre a livreira-proprietátia da Shakespeare & Co, clique aqui para assistir.
Shakespeare and Company: 37 rue de la Bucherie, 75005 Paris. Aberta todos os dias das 10.00h às 23.00h.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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43 Comentários
Celia Diniz Souto Maior
Oi Lina, espero que meu comentário seja publicado… Em outubro de 2014 estive em Paris, e ainda não conhecia a história da Livraria Shakespeare and Company, lendo ” um livro por dia” de Jeremy Mercer, interessei-me muito conhecer a famosa livraria. Espero que na próxima vez à Paris, irei conhecer Obrigada
Rodrigo Lavalle
Célia, vale muito a pena conhecer a Shakespeare and Company. Eles recentemente inauguraram um café anexo. Leia nosso artigo sobre ele: https://www.conexaoparis.com.br/2015/10/18/shakespeare-and-company-cafe/.
Abraços.
Tina
Comprei num sebo que existia perto de minha casa , onde morei .
Tina
Esse livro está esgotado . Sem novas edições.A última é de 1984. A edição do livro que tenho.
Tina
Wesley, isso está escrito no livro de Irwing Shaw , jornalista correspondente que morava em Paris na época da “génération perdue”, de Hemingway, GStein, Lawrence e tantos outros ,em seu livro “Paris,Paris!!!!”. Ele informa sobre o que sabia através de conversas , da falta de dinheiro entre os escritores da época ,que tinham Paris como pátria .
Jeanette Rozsas
Como é que consegui ir a Paris mais de uma vez e não saber dessa maravilhosa (só pode ser) livraria? Estou lendo o livro do Jeremy Mercer e adorando.
zelia
Gostaria de saber quem escreveu Harmony of Paradoxes que se encontra na parede esterna da Livraria. Alguém sabe?
Rodrigo Lavalle
Zelia, você se refere a uma colagem como essas: http://www.18arts.org/the-harmony-of-paradoxes/ e http://www.18arts.org/the-harmony-of-paradoxes-2/?
Abraços.
evabressan
Para se sentir local em Paris, há que se dar uma passadinha na Shakespeare. Engraçado ver como muitas pessoas estão fazendo exatamente a mesma coisa: visitando pela primeira vez e fazendo cara de habitués.
Ana Azevedo
A Shakespeare and Company é muito mais antiga. Foi Sylvia Beach, livreira, editora e escritora que, em 1919, abriu a livraria numa ruela da Rive Gauche, em Paris.
O local tornou-se o epicentro da agitação cultural dos anos 20 e 30.
James Joyce, Hemingway, Fitzgerald e Gertrude Stein, além de personalidades do cinema e da música, frequentaram a livraria no período entre as duas guerras mundiais.
A Shakespeare and Company é considerada por alguns críticos e formadores de opinião a livraria mais charmosa do mundo.
Fatima Costa
Farei minha segunda viagem a Paris em maio.
Agora de uma forma diferente, visto que irei sozinha e terei todo tempo para me agradar.
Flanar pelos bulevares será minha opção de viagem. Metrô só de volta para o Hotel, pois caminharei todo o tempo.
A Livraria Shakespeare and Company está na minha lista de prioridades.
Um jantar no Le Procope também é parte do meu roteiro.
Parabéns pelo Blog dos apaixonados por Paris e dos que irão se apaixonar por ela.
Maria da Conceição
Viajando com uma amiga que é bibliotecária, sem dúvida que a Shakespeare and Co. estava no meu roteiro básico em Paris, também por conta das dicas do blog.
Qual não foi nossa surpresa ao nos deparar com o George Whitman, proprietário desde 1951, e hoje com 96 anos, lendo tranquilamente ali na entrada da livraria, perto do caixa. Ele parece parte da decoração. Foi muito simpático e tirou fotos com a gente. A filha dele, também citada no livro do Mercer, também foi muito simpática e adorou saber que tínhamos vindo do Brasil.