As mídias francesa e internacional comentam o recente presente – que alguns consideram envenenado – oferecido pelo artista Jeff Koons à cidade de Paris.
A idéia de oferecer uma obra de Jeff Koons partiu da embaixatriz dos Estados Unidos na França, Jane D. Hartley. Esta diplomata americana, nomeada em Paris por Obama, propos à Koons realizar uma obra que seria um presente simbólico à França, em luto após os atentados. Foi esta mesma diplomata que inaugurou, em 2014, a ruidosa exposição Koons do Centre Pompidou.
Koons vai oferecer à Paris uma obra inspirada no seu “Buquê de Tulipas” acima.
A versão francesa será uma obra monumental, com 11 metros de altura, o buquê mantido por uma mão hiper realista. A obra está atualmente em execução na Alemanha.
Quem pagará a nota fiscal de 3.2 milhões de dólares? Um apelo aos mecenas internacionais já está em andamento.
Onde ficará esta obra? O local escolhido fica em um dos bairros mais elitistas, emblemáticos e bonitos da cidade: entre o Palais de Tokyo e o Museu de Arte Moderna, diante do Palais Galliera e diante da torre Eiffel que se encontra do outro lado do Sena.
Nos perguntamos se o arquiteto dos Bâtiments de France dará seu acordo e qual será sua reação diante desta intervenção urbana “estridente”.
De acordo com o site Hyperallergic, os franceses, que já suportam a ameaça terrorista, terão que suportar, também, este presente.
O buquê de tulipas é uma referência à mão da Estátua de Liberdade segurando a tocha, um presente da França aos americanos. A obra seria um retorno de gentilezas.
Além da exposição do Centre Pompidou, Koons foi exposto também no Castelo de Versailles. As obras inseridas neste contexto altamente histórico chocou os habitantes da cidade de Versailles, o Círculo de Amigos do Castelo de Versailles e quase que a França inteira.
Seguimos de perto a questão e publicamos alguns artigos sobre a polêmica escolha de abrir Versailles à arte contemporânea (leia aqui).
Por isso, imaginamos que esta nova proposta não será muito bem recebida.
Leia aqui o artigo publicado por Figaro.fr.
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1 Comentários
Rita
Eu acredito que obras contemporaneas inseridas num contexto histórico serve justamente para deixar claro que a obra não é “falsa”, ou seja, não está copiando o entorno, tentando ser neo-qualquer coisa, mas sim está no seu devido tempo contando sua própria estória. Imagina se a arquitetura do museu tivesse que ser no mesmo estilo que as obras que expõe? As múmias egípcias não poderia estar num palácio renascentista mas sim numa pirâmide? Na minha opinião essas instalações mais enaltecem do que degrine o entorno histórico, e se você não gosta da obra, serve para apreciar ainda mais o entorno.