Este texto foi enviado por Sueli OVB.
Os hotéis de Paris, para nós mortais, não costumam oferecer muito conforto além de serem caríssimos se comparados com os de outros países e até mesmo do Brasil.
Nunca fiquei em hotéis de rede que dizem oferecer quartos maiores e ter um bom café da manhã. Eles estão mais afastados e estar no “miolo” da cidade é indispensável para mim.
Para alguns ter acesso a internet é fundamental, para mim é o frigobar e o secador de cabelo. Um bom banheiro, toalhas e roupa de cama limpos e de qualidade, um armário onde caibam todas as roupas…
Também gosto da comodidade do café da manhã no hotel, a mesa posta, o café quentinho na mesa…. Sair para fazer essa refeição na rua está fora de cogitação para mim e quando o hotel não a inclui na diária prefiro comer no quarto. É aqui que o frigobar é mesmo indispensável, pois em alguns hotéis o petit déjeuner costuma ser sofrível e não vale a pena pagar por ele. Aí é só encontrar um mercadinho, abastecer o frigobar com toda sorte de delícias que lhe agradam e sair satisfeito para a jornada.
Dei muita sorte até agora na escolha dos hotéis de Paris. Esse ano elegi o bairro da Madeleine para nossa temporada, e, depois de muita seleção e várias eliminatórias, escolhi o Hôtel Le Vignon ‘8’.
Um pequeno 4 estrelas independente, com 28 quartos, serviço criterioso e personalizado. A localização é perfeita, numa rua de comércio altamente variado entre a Madeleine, a Ópera, os Grandes Boulevards e os Grands Magazins de Paris.
Hotel acolhedor, atmosfera calma, dos concierges às camareiras é uma disponibilidade, carinho e boa vontade sem medidas.
O quarto é muito confortável tendo uma saleta contígua com duas poltronas, mesa e móvel de televisão. A decoração é moderna e de bom gosto. Banheiro grande com duas pias, toalhas trocadas duas vezes por dia, roupão, chinelos e ‘amenités” de ótima qualidade.
Nas sala de refeição, mesa elegante posta com boa louça, guardanapos e forro de linho onde é servido um buffet de café da manhá excelente para o padrão francês: frios, salmão defumado, ovos, creme azedo, bolo, manteiga. Sucos, leite frio, geléias e mel. Frutas picadas e iogurtes variados. Queijos de qualidade, frutas inteiras. Cereais e pães variados. Café, chá ou chocolate.
Um room service está disponível até as duas da manhã, o que para muita gente é ótimo. Jornais e revistas são disponibilizados diariamente à entrada da sala de refeições e na portaria.
Elevador correto.
Eu não tenho qualquer dúvida em indicar esse hotel e aproveito para agradecer publicamente a acolhida calorosa e a disposição dos concierges Fabienne, Martine e Hervé.
Fica aí a dica.
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Hôtel Le Vignon – 23 rue Vignon, 75008 Paris
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124 Comentários
Maria das Graças
Beth, obrigada pela sua indicação. Mas é incrível como no dia que fomos parar na Maison de La Truffes o nosso destino era esse restaurante que voce sugeriu. Continuará na lista com uma observação especial “indicado pela Beth”. Merci.
Voce sabe de onde surgiu essa idéia de “menu degustação”? Isso está se espalhando como uma praga.
Beth
Maria das Graças
Eu recomendaria o Senderens, antigo Lucas Carton, na Place de La Madeleine. Preços moderados por opção própria. Ele abriu mão de suas mais estrelas (anteriores) para oferecer sua magistral cozinha por um preço mais moderado e democrático. O ambiente é lindo, aproveitou a antiga construção art-nouveau e mesclou com elementos modernos…
Alain Senderen, é uma pessoa muito especial, que sabe reconhecer seus clientes antigos. Numa das vezes que estivemos lá, ele até preparou algo especial para Dodô…
Não há nenhum empecilho em vc escolher apenas um prato a la carte. Nós até preferimos escolher assim , Menu degustation para mim é demais, já passei da idade, risos.
Um grande abraço.
Sueli OVB
MARCELLO BRITO
Ainda não atingi o seu refinamento na hora de escolher um hotel. Mas acho que estou no caminho certo.
Obrigada pelo carinho!
Abraço
Sueli OVB
KIKA MELLO
Seu depoimento é emocionante! Faz a gente viajar com toda a sua família e eu fiquei aqui pensando nessas duas meninhas encantadas, acolhidas numa água furtada, como duas princesinhas dos contos de fadas.
Lindo! Como é bom lembrarmos desses bons momentos passados em família… de quanto crescemos, ganhamos e aprendemos com essas experiências.
Minha escolha por esse hotel, certamente, tinha alguma coisa de inexplicável e a minha paixão por ele está esclarecida.
Já foram dois depoimentos de leitores com lembranças lindas desse lugar. Você com sua família em 1972 e os pais da Loulou em 1971. Vocês duas usaram o termo o “meu Vignon”, o “meu hotel”, eu não ousei tanto, mas estou para adotá-lo.
Agora eu sei porque a atmosfera no Vignon é tão perfeita. Porque eu gostei tanto daquele lugar. Os hóspedes do Vignon foram sempre muito felizes alí e essa energia foi se acumulando e tomando conta de cada espaço e de cada um dos novos hóspedes.
Eu e meu marido também, Kika, temos uma bela recordação do Vignon, do “nosso Vignon”.
Essa sua água furtada, hoje, é um lugar diferenciado no hotel. Olhe no site deles. Quem sabe sua próxima estadia será exatamente lá?
Amei ser a mola propulsora dessas suas lembranças! E, quem sabe, de tantas outras?
Beijos, querida.
HUGO F DE CARVALHO
BETH
Concordamos em um ponto fundamental: Sempre procurar onde os nativos comem. Quase nunca se erra.
KIKA MELLO
Belas lembranças. Dá para sentir a sua emoção. A Sueli acertou em cheio.
Beth
Kika Mello
Vc me comoveu e muito com o seu comentário!
Temos várias coisa em comum…
Eu fui para Paris pela 1a. vez aos 13 anos. junto com meus pais e minhas (2) irmãs, em 1962… Meu pai também faleceu jovem (60 anos) e todos os anos, quando volto a Paris, faço uma homenagem especial para ele: Me hospedo na Étoile/Champs Élysées local que ele gostava especialmenye e se hospadava desde solteiro. De´lá para cá muita coisa mudou na região, mas o espírito continua o mesmo… Essas lembranças são para sempre….
Nunca me hospedei na região da Madeleine nem conheço esse hotel, mas sua lembranças são muito lindas…
Um beijo carinhoso
Kika Mello
Sueli OVB
Seu post foi um presente doce e maravilhoso, de bons momentos que passei nesse hotel em julho de 1972, quando , aos 12 anos, aí fiquei hospedada, na minha primeira viagem à Paris, com meus pais e 3 irmãos. Brigamos eu e minha irmã x meus irmãos por ficar na água-furtada e isso para mim teve um valor especial. Nesse quarto eu estava dentro de um conto de fadas!
Ainda resta a memória impactante, de um fato singelo, mas que transformou totalmente meus hábitos de café da manhã: tomar leite frio! Estávamos nós duas encantadas com o gosto de um leite diferente que tomávamos em copo de vidro, acompanhado de um delicioso croissant. Parece uma besteira mas até hoje lembro dessa ‘novidade’ que veio subverter padrões(rs) e que foi o primeiro café da minha lá. Algo muito frugal mas que se inscreveu de um modo especial.
O Vignon de hoje está diferente e toma ares de uma sofisticação inexistente na época.Tinha me esquecido dele como destino e seu post extrapolou uma indicação: me fêz retornar a uma viagem emblemática, mas que, infelizmente, foi a última grande que fizemos com papai, que ainda jovem, faleceu em 74.
Longe de me entristecer, tudo isso que gira em torno do Vignon, do meu Vignon, me faz reconectar com a riqueza e intensidade das viagens familiares, do ficar dias e dias inteiros juntos , compartilhando, fazendo o exercício da convivência ( nem sempre possível no dia -a-dia), muitas vezes viajando um dia inteiro encerrados num carro rodando por paisagens incríveis e conversando…
Bons momentos … Belas lembranças… Fortes marcas!
Muito obrigado!
Um grande beijo.
Maria das Graças
Beth, segui seu conselho e fui ao Vagenende. Adorei, como voce já sabe. Nunca fui a um restaurante estrelado. Que restaurante estrelado voce me indicaria em Paris? Mas, por favor, um onde eu possa escolher à la carte.
Só para complementar, nunca comi mal nas minhas viagens. Pelo contrário, sempre comi muito bem.
Beth
Hugo
Uma vez eu fui almocar num restaurante giratório em cima de uma torre com uma vista espetacular para o Elba e o porto de Hamburg.
Nem preciso dizer que não consegui almoçar, tão enjoada eu fiquei…
Comer nas alturas não é comigo!
Abs.
Beth
Hugo F
Eu nunca subi na Tour Eiffel, risos. Nem para jantar…
Em Paris, eu gosto de jantar no “chão” mesmo, e se tiver uma vista para a Tour, ótimo! Gosto muito do Au Petit Marguery e outros locais no gênero. Gosto também de alguns restôs estrelados de vez em quando… Procuro sempre os locais que os nativos frequentam, risos.
Abs.