Sobre o hotel, nós já publicamos alguns artigos. Ele se encontra na rue La Fayette, pertinho das Galerias Lafayette. Hoje o assunto é o bar do Hotel Banke.
Para mim, basta atravessar a rua. Por isso ele virou meu ponto de encontro.
Tudo começa com esta entrada estilo bordel de luxo.
Em seguida à esquerda o restaurante e, à direita, o espaço ponto de encontro e aperitivo entre amigos.
A decoração possui dois detalhes fortes. O bar redondo comandado por uma “barman”, algumas mesas e cadeiras confortáveis.
Um imenso canapé de couro. Acompanhado por estas cabeças de zebu.
Tudo acintosamente dourado.
Mesmo se o ambiente não fosse extremamente agradável, o atendimento descontraído e atencioso eu voltaria sempre por causa do toilette.
Furiosamente tendência.
Toda a decoração do hotel é assinada por Philippe Stark.
Fica aqui a dica para um aperitivo após as compras no boulevard Haussmann. Quem sabe topamos por lá.
Vejam outros artigos sobre o Hotel Banke aqui e aqui.
Hotel Banke: 20 rue La Fayette, 75009 Paris – metro Chaussée d’Antin.
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60 Comentários
LuciaC
Êpa!
Sorry Lenna!
LuciaC
Em tempo.
Mauricio Christovão e Jorge Fortunato não esqueceram do “C”!!!
LuciaC
Oba, gente!
Será que M.Philippe vai ficar muito zangado?
Esquecemos um c no nome dele!!!
Starck. – Philippe Starck
Ele deve estar preocupadíssimo, nénão?
EYMARD
Marcello “Stark” Brito. Opiniao e informaçao sempre bem fundamentadas.
Jane Curiosa(lendo e aprendendo)
Beth!!!
Bem vinda de volta à Terra de Vera Cruz,he,he.
Beth
Jane
Risos!
Beth
Marcello
Bravo!!!
marcello brito
hahahah
Jane Curiosa(lendo e aprendendo)
Marcello Brito matou a cobra e mostrou o pau. Eu gosto assim.Opinião fundamentada é uma relíquia.
E da cobra que ele matou, fizeram o revestimento do sanitário,seus maldosos…
marcello brito
Starck é um fora de serie. Um genio. Quer se goste ou nao.
Quando tudo se encaminhava para um padrão sonolento de decoração da revista AD, um segundo imperio de segunda, em pleno alvorecer da decada de 90, ele fez atravessar na avenida dos ricos e famosos um joaozinho trinta de bizarrices, deslumbramentos
e extravagancias
Foi um choque.
Acompanho seu trabalho desde o seminal e ainda timido bar costes ali ao lado do Pompidou e que nao existe mais. E mesmo diminuto, enxuto e contido, virou rapidinho ponto de peregrinação para todo arquiteto que fosse à Paris devido a lufada de renovação que trazia no seu set designer.
Dali para o impacto profundo mundial que foi sua associação com o midas Ian Schrager foi questão de pouquisso tempo.
Nem o designer, nem a decoração, nem a arquitetura e nem os hoteis foram mais os mesmos depois do encontro explosivo dessa dupla.
Ian Schrager tinha sido o dono e cabeça dos lendarios clubs Studio 54 e Palladium de NY. Quando os excessos dos seventies, a aids e a ganancia wasp dos yuppies, conservadora e cínica, tomaram de assalto a Nova York do fim da decada de 80, Schrager viu a renovação da licença para comercializar bebidas alcolicas em seus estabelecimentos noturnos ser recusada e o alvara de funcionamento, caçado. Era o inicio da faxina que trouxe conforto e segurança para a cidade mas acabou por matar a outrora melhor noite do mundo.
Schrager achou um jeito de sobreviver virando hotelier, mas nao um qualquer.
Ele queria algo diferente e ja no seu primeiro hotel, o Morgans, ele deu a dica do que viria mais a frente: chamou a maravilhosa designer francesa Andrée Putman que fez um trabalho primoroso e revolucionario fugindo totalmente dos padrões da epoca que eram ou a decoração corporativa das grandes cadeias ou o segundo imperio dos hoteis palacios europeus. Mas o sucesso foi restrito porque o conceito desse novo tipo de hotel que Ian criou ainda nao estava totalmente definido, nem era conhecido.
Mas perseverante ele viu no jovem e audacioso designer frances Philippe Stark a cabeça e as ideias que faltavam para que os dois criassem juntos o que se convenciou chamar de Hotel Boutique revolucionando a hotelaria mundial que nunca mais foi a mesma a partir da inauguração do Royalton em Nova York .
Starck criou no hotel um diabolico e lendario corredor / restaurante com tapete azul cobalto e ganchos metalicos de formar improvaveis e luz teatral dificil de se esquecer. A eletricidade pairava no ar e quem ia percebia que participava do nascimento do conceito de algo novo. Tina Brown, a ex toda poderosa editora da New Yorker sabia e nao se fez de rogada, diz a lenda que de sua mesa cativa nem se levantou, despediu em voz alta toda a redação anterior da revista.
A partir dai Stark nunca parou de ditar tendencias. Todas as mais importantes das duas ultimas decadas tem seus dedos e cabeça. Pessoalmente nunca vi um trabalho dele que nao fosse de primeira linha.
Mas arquitetura de interiores é algo para se ver ao vivo. É algo que se entra e se sente. Dificil julgar por fotos. E afinal todo genio tem direito a seu dia de descanso.
conexaoparis
Marcello
Bravo. Como sempre.