Vocês estão aflitos com as greves, com as ameaças terroristas, me escrevem perguntado se devem enfrentar a situação ou desmarcar tudo.
Relaxem.
Primeiro, Paris sem greves seria mortalmente sem interesse. Nada como ver os cidadãos na rua, dos adolescentes aos aposentados, todos contra o governo. Eu pessoalmente sou a favor.
Mas acho que Paris tem clima de festa quando os franceses ficam nervosos com os dirigentes. A cena se repete todos os anos. Ou os dirigentes são péssimos ou os franceses complicados.
Atentados? O perigo existe há anos. Integramos o fato. Mas não acredito que seja mais perigoso viver aqui do que aí. Circulamos de uma ameça a outra, do terrorismo à violência urbana.
Só para por fogo na fogueira, todas as refinarias de petróleo estão agora em greve. O oleoduto que abastece os aeroportos parisienses não funciona mais. Mas a direção do CDG e de Orly garantem que os aeroportos possuem reservas.
Relaxem, nada, mas absolutamente nada, deve atrapalhar a viagem de vocês.
Venham sim.
Chegando em Paris, esqueçam as greves e peguem táxi.
Como disse, perigo por perigo, nós brasileiros estamos acostumados com a coisa.
Peguem os aviões com os tanques cheios de combustível brasileiro. O que pode acontecer é que eles estarão vazios para o retorno.
Que mais vocês poderiam pedir a Deus! Um email rápido enviado aos próximos: “Caros, não podemos voltar. Greves paralisam a França”.
Foto: Le Post
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151 Comentários
vaneza narciso
olá a tds!
admiro o blog.simplesmnt excelente!
algm sabe como chegar em Louviers?
grata.
conexaoparis
Vaneza
Entre no site voyages sncf, coloque de Paris para Louviers, escolha um dia e veja se existe ligação ferroviária.
Mirella
Perfeito!!! Desculpa melhor para esticar a viagem… impossivel!
bjs
Flávia Lordello
Era o que eu precisa ler!!!!
Sexta, dia 22/10 começamos nossa viagem a Europa com chegada a Paris dia 31. Estou torcendo para ter que enviar um email aos familiares, explicando a dificuldade de ficar mais dias em Paris.
Bjão
Mariana
Concordo com você, Lina!
Uma vez nós estivemos em Paris com greve de transportes públicos: conclusao? Andamos muito mais a pé e conhecemos coisas diferentes, pertinho de onde estávamos hospedados (imprescindível, isso sim, estar bem localizado… a gente estava na Bastilha).
Eu adoro esse espírito brigao do francês, um pouco (às vezes muito) rebelde, e depois fica todo mundo louco com medo de ficar sem gasolina!
Rogéria
Adorei o post!
Se forem esperar uma Paris sem greve para ir, não irão nunca! rs
Bj
Renata
Fui para Paris no inicio de Setembro e cheguei com greve de transportes, o que foi facilmente contornado pelo uso de taxi comum, sem filas e preço razoável. Em um dos dias que estavamos na Torre Eiffel foi de ameaça de atentado a bomba, com muitos helicópteros e guardas. E … nada, continuamos nossa viagem sem nenhum transtorno. Foi tudo ótimo, usando as dicas desse maravilhoso blog. Então não se preocupem de forma demasiada … arrumem as malas e aproveitem !
eymard
Esse post esta mais marialiniano de que nunca! E isso mesmo! Os franceses estao sempre as ruas protestando. Quando nao tem, inventam um bom motivo. Mas essa cidadania exercida na rua é fundamental. Nao ficam exclusivamente na dependencia do funcionamento das instituiçoes ou dos “representantes”. A historia desse povo e dessa cidade revela bem essa cultura “republicana”. Sutilmente, como disse Lina, ainda que nao tenham razao, e nesse caso parece mesmo nao ter, vao as ruas dizer que nao gostaram.
Parabens Lina!
Marcello Brito
Lina,
Que relato fantastico!
Leandro Ramos
Adorei Lina! Insuperável !!! Muito bom seu post….vc está cada dia melhor! O brasileiro é um dos povos mais bem adaptados ao convívio com a violência, com as enormes diferenças etc. Não há greve, manifesto, ameaça de atentado, que impeça o flanar pelas ruas desta encantadora Paris! Viajemos pois ! Viajem todos! Viver, a final, já é um grande risco ! Bisous
Jorge Fortunato
Lina
Vou começar pelo final: este é o e-mail dos sonhos! O melhor jeito para encarar tudo é o bom humor. Se não tem metrô, vamos a pé, de ônibus, de táxi. na prática pode ser um pouco mais complicado, mas andar a pé em Paris é um deleite.
Como eu sou carioca, eu digo que posso visitar qualquer lugar no mundo, pois convivo com essa violência na boa. Graças a Deus não fui e nem quero ser vítima, nem virar estatísitca. Mas é possível viver no Rio de Janeiro. Por sorte, estou longe das zonas de conflito. Todavia o Rio está cercado de morros, favelas etc. No meu bairro a favela tem como vizinho o BOPE. Aliás a favela anda chic, tem um gringo que promove jam sessions e tudo no seu albergue e fica lotado.
Para um turista esses boatos são mortais, pois mexem com o sonho, por isso seu depoimento é bem-vindo e deve ser cumprido. Junto minha voz á sua e encorajo todo mundo: podem ir, depois da primeira visão de Paris e de comer um croissant , o medo desaparece!
Bom dia!