Eles são mais de 4.000 pessoas chamadas de SDF – Sans Domicile Fixe – e vivem em torno das estações ferroviárias ou escolhem como esconderijo o bosque Bois de Vincennes. Durante o dia se espalham pela cidade à procura de um pouco de dinheiro ou um vale refeição. Carregam consigo, de um lado para o outro, tudo que possuem em malas ou sacolas. Escolhem sempre as áreas mais turísticas ou com maior densidade de bem vestidos.
No inverno, a prefeitura de Paris abre dormitórios para os SDF em locais como o sub-solo do Terminal da Air France na Esplanade des Invalides. Nas outras estações do ano, eles dormem nas ruas.
Eles tem sempre cachorros ou gatos, uma maneira de sensibilizar os passantes. Antes eram crianças. Os jornais noticiaram, um dia, que eram crianças alugadas. Elas dormiam o dia todo no colo dos adultos. Provavelmente drogadas. A polícia deve ter agido e as crianças foram substituídas por animais.
A geografia da miséria no centro da cidade mais romântica e charmosa do mundo.
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56 Comentários
Beth
Daiane
Churrasquinho grego é perigoso em qualquer lugar!
Na próxima viagem experimente a boa e confiável culinária francesa…
Daiane Girardi
Oi Lina, muito obrigado pela dica. Obrigada pela atençao. Bom saber que os hospitais publicos sao excelentes. Isso e muito bom.
Lenna
Beth e Mirelle,
nós temos um certo estranhamento quando vemos esta miséria na Europa porque tendemos a idealizar os países de primeiro mundo e dito ricos, como aqueles que são o inverso dos subdesenvolvidos, como nós. Acho que daí é que surgem estas reações todas. Temos que nos convencer, hoje, que o mundo mudou e que, por uma série de fatores, a pobreza se alastrou. Todos sabemos, e os outros também, que há muita miséria no Brasil. Mas, nesses países, precisamos ir lá para ver e crer.
Tenho um cunhado que foi morar na França em 1975. Já é cidadão francês, pois fez faculdade lá, casou e tem uma filha francesa. Ele mesmo diz que as coisas pioraram muito em termos de pobreza por lá. Cada vez que conversamos há episódios novos sobre esse tema. É uma lástima!
Abrs.
Jane
Você tem razão Mirelle.E Beth também.Ainda assim, acho que essas cenas causam muita tristeza quando acontecem, em qualquer lugar do mundo.Perto da minha casa, em Floripa, outro dia, ao sair de casa para ir ao supermercado, vi duas crianças, abandonadas, dormindo dentro de uma caixa de papelão.A menor devia ter uns seis anos.Cortou o coração…
Beth
Mirelle
Estou de totalmente de acordo com vc!
Lyon e Paris são lindas cidades muito procuradas por turistas do mundo inteiro mas que também tem problemas. Nada mais normal!
Toda cidade do mundo tem polícia e cadeia…
Bjs.
mirelle
Olha, Fatima, (la no começo dos comentarios), posso te garantir que ser agredida nas ruas não é “privilégio” de brasileiro não viu? Eu mesma ja fui agredida por um homem louco quando andava de bicicleta aqui nas ruas de Lyon.
Aproveitando o assunto, estranhei tanta gente dizer que fica chocada com o que a Lina contou. Vocês achavam mesmo que Paris era so glamour e luxo? Paris é so mais uma cidade no mundo, gente. A mais bonita, talvez, mas cheia de seres humanos. E onde tem dedo de gente, vocês sabem, tem injustiça. O que se vê pelas ruas de Paris é o que se vê em Lyon, em São Paulo, no mundo. Nada além, infelizmente.
Beijos!
Daiane Girardi
Lina, desculpe por pedir esse tipo de coisa, mas tenho. Ano passado estive em Paris e infelizmente nao tive uma boa experiencia. Meu marido teve a infeliz ideia de comer churrasco grego, imagina nem preciso contar muito. Passei muito mal, nem sei pq comi, afinal nem como carne. Foi terrivel, fiquei apavorada, consegui voltar para o Brasil e fiquei internada. Irei voltar novamente em abril a Paris, Lina sei que vc nao me conhece, que e uma situaçao chato, mas queria muito o seu tele. Nao que irei te ligar, e so pra me deixar mais tranquila. Me ajudaria bastante. Muito obrigada. Nos goianos gostamos de olhar com a mao, por isso me sentiria segura de saber que alguem ai fala portugues.
conexaoparis
Daiane
Meu telefone não te ajudaria. Viajo muito. Mas se passar mal basta pegar um táxi e pedir ao chofer um Hôpital Public.
Todos os hospitais públicos de Paris são excelentes.
Monica Amadeo Lamonato
Infelizmente tb vimos o mesmo prob. na Suiça, principalmente na região francesa, nos arredores das estações de trem…
É muito triste, viajamos para o primeiro mundo esquecendo que na terra estamos todos em evolução, em qualquer lugar do planeta.
Beth
Lina e amigos
Nem de longe dá para comparar a miséria que se vê pelas ruas de Paris com o que temos por aqui.
Por outro lado, acho que hoje em dia tem menos clochards no centro histórico de Paris do que há 40 anos. Especialmente no inverno…
E muitos deles são visivelmente pessoas com pertubação mental.
josé rodrigues
Acrescentando aos relatos anteriores, em frente ao Pompidou encontrei um grupo de crianças que abordavam pedindo dinheiro e fazendo sinais do tipo não falo, tenho fome.
A coisa está tão discarada que o garoto que me abordou fingindo ser mudo, quando neguei, saiu falando com os outros e dando risada, golpe puro.
Claro que havia um adulto supervisionando a turma.
Para os que ficam em dúvida porque algumas pessoas preferem ficar na rua pedindo, lembro sempre de uma matéria que vi há muitos anos de pedintes em semáforos de São Paulo que ganhavam 700, 800 reais por mês.
Na época equivalia a 2 ou 3 salários mínimos.
Vai falar para uma pessoa destas arrumar emprego com horário, obrigações, patrão, engolir sapo.
Na rua ele ganha a mesma coisa ou mais, é o próprio chefe, faz o próprio horário.
Em alguns casos acaba sendo mais negócio do que um emprego formal então a escolha fica fácil.
Pelo tanto de gente que eles abordam nos locais turísticos, se ganharem 50 centavos por abordagem imaginem no final do dia (claro que sei que a maioria não dá nada mas alguns dão e mais que isso).
Quem realmente tem fome não recusa um local onde ganha a refeição.
Por isso acho que a maioria absoluta é golpe/meio de vida.