Eles são mais de 4.000 pessoas chamadas de SDF – Sans Domicile Fixe – e vivem em torno das estações ferroviárias  ou escolhem como esconderijo o bosque Bois de Vincennes. Durante o dia se espalham pela cidade à procura de um pouco de dinheiro ou um vale refeição. Carregam consigo, de um lado para o outro,  tudo que possuem em malas ou sacolas. Escolhem sempre as áreas mais turísticas ou com maior densidade de bem vestidos.

No inverno, a prefeitura de Paris abre  dormitórios para os SDF em locais como o sub-solo do Terminal da Air France na Esplanade des Invalides. Nas outras estações do ano, eles dormem nas ruas.

Eles tem sempre cachorros ou gatos, uma maneira de sensibilizar os passantes. Antes eram crianças. Os jornais noticiaram, um dia, que eram crianças alugadas. Elas dormiam o dia todo no colo dos adultos. Provavelmente drogadas. A polícia deve ter agido e as crianças foram substituídas por animais.

A geografia da miséria no centro da cidade mais romântica e charmosa do mundo.

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