Eles são mais de 4.000 pessoas chamadas de SDF – Sans Domicile Fixe – e vivem em torno das estações ferroviárias ou escolhem como esconderijo o bosque Bois de Vincennes. Durante o dia se espalham pela cidade à procura de um pouco de dinheiro ou um vale refeição. Carregam consigo, de um lado para o outro, tudo que possuem em malas ou sacolas. Escolhem sempre as áreas mais turísticas ou com maior densidade de bem vestidos.
No inverno, a prefeitura de Paris abre dormitórios para os SDF em locais como o sub-solo do Terminal da Air France na Esplanade des Invalides. Nas outras estações do ano, eles dormem nas ruas.
Eles tem sempre cachorros ou gatos, uma maneira de sensibilizar os passantes. Antes eram crianças. Os jornais noticiaram, um dia, que eram crianças alugadas. Elas dormiam o dia todo no colo dos adultos. Provavelmente drogadas. A polícia deve ter agido e as crianças foram substituídas por animais.
A geografia da miséria no centro da cidade mais romântica e charmosa do mundo.
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56 Comentários
Giovanna
Infelizmente essa cena se repete em diversos locais na Europa. Até nos EUA eu vi cenas assim. Deixou de ser marca registrada tupiniquim.
Zaida Brigido
Todos os dias vejo sempre os mesmos SDF pelos metros em Paris, sinceramente, nao me abalo mais …. O governo da abrigo, mas eles nao querem ir !!! Já vi tanta bizarrice dos SDF com turistas… até agressao !!! Olha, trabalho, pago imposto altíssimo pro governo ajudar, nao só SDF mas pra tudo o quanto é especie que vem mamar nas tetas da Franca… Muito humanitario quando é do bolso alheio !!!
Daiane Girardi
Ola a todos, oi Lina quando estive em Paris o ano passado, notei que perto de uma H&M ficava um homem com o seu gato o dia todo, pensei realmente que o gato era empalhado, estava muito frio e o gato estava sempre no mesmo lugar. Pensando bem poderia estar sobre efeito de remedios. Na Igreja de Notre Dame, me pediram dinheiro, me recusei e continuei andando, quando percebi a mulher segurou meu braco, gritei pelo fato inesperado, a pessoa saiu correndo. Muita gente na rua pedindo, fato que nao esperava em Paris. Outra coisa que notei era uma barraca na calcada com um morador, era tudo muito simpatico havia ate vasos de flores, tirie fotos pois achei tudo muito inusitado. Perto de alguns pontos turisticos fui abordada por indianos, que em principio te perguntavam se vc falava ingles, quando respondia que sim, eles lhe te davam um papel pedindo ajuda. Tudo muito chato. Enfim Paris e uma cidade Linda, igual aos filmes so depende do seu olhar, afinal casei de ver gente morta na calcada de ipanema no Rio, e a cidade continua Linda pra mim. Depende de vc.
Marina
Aqui nos Estados Unidos o numero de pessoas morando nas ruas e grande. O programa 60 Minutes fez recentemente um documentario a respeito do assunto. Homeless veterans: stand down.E possivel assistir online no site do 60 Minutes. Gente e assustador. Com a crise economica a quantidade de pessoas nas ruas aumentou. Os shelters(abrigos) aqui nos Estados Unidos estao com superlotacao. Infelizmente, o indice de americanos e estrangeiros, incluindo ate mesmo os brasileiros que vivem aqui, vivendo abaixo da linha da pobreza e grande. So vendo para crer. Tem lugares aqui que lembram e muito o Terceiro Mundo. E inacreditavel, mas e verdade.
Walter Leite
Eles tem sempre cachorros ou gatos não só para sensibilizar os passantes, mas, segundo Artur da Távola, animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é felicidade.
solange
Na porta da igreja de Saint-Séverin, no 5eme, e andando todo dia ali pelos arredores, “trabalha” uma “artista” que, ao longo do dia, anda literalmente dobrada, segurando uma bengala, lenço na cabeça tampando o rosto, camadas de roupa e…meias brancas bem limpinhas. Isto – e alguma coisa indefinivel em sua expressão corporal- me chamou a atenção. Como me hospedo ali do lado, passei a observar a pedinte. Andar lento, quase arrastado, mão tremula (enfaixada) ,estendida aos passantes, cabeça sempre voltada para o chão. Nada mais comovente que a velhice miserável. Esta senhora porém, tinha sua pausa: no horario do almoço, ela se dirigia discretamente para o vão de um predio bem em frente da igreja, onde há um serviço comunitario. Ali ela se transformava, em segundos, na jovem senhora brejeira que é, de ar trigueiro, ajeitava-se e ia comprar seu almoço ali por perto. Todo mundo na vizinhança a conhece. Às tardes, ela se aninha a um canto da porta principal da igreja, sempre prodiga em possiveis clientes. Com o cuidado de esconder bem o rosto.
Hay de todo…..
Isabel a.
Lina
O contraste da primeira foto diz muito. Creio que a Europa enfrenta o problema do desemprego, da falta de moradia, da mobilidade populacional – que tem seu custo. Fiquei impressionada de ver em dez. embaixo de um viaduto uma verdadeira casa montada, com mesa, toalha, vaso, cadeiras etc. Não era o caso de miséria absoluta, mas de “falta” de uma casa. Gostei muito do seu post, pois ele fala para mim sobre um tipo de estratégia que as pessoas empregam para sobreviver nas grandes metrópoles.
Abraço
Lenna
Lina, já vi esta cena várias vezes na França. Fiquei impressionada com um homem em pleno rond point da Av. Champs-Élysées, em Paris. Até fotografei para ficar documentado. Nas escadas de saída da estação de metrô de Les Halles há muitos, também (dá medo). E, em Marselha é muito comum vê-los acompanhados por cães e pedindo esmolas.Me chamaram a atenção estas duas cidades. Em outras, na Provence, não vi nenhum. É a pobreza disseminada até pelo1º mundo, infelizmente.
jorge fortunato
Na primeira vez que fui a Paris fiquei chocado com ess situação. Ainda tinha alguma ilusão com relação a essa situação. Depois, infelizmente, como aqui no Braisl, me acostumei. É claro que muitos gostam de viver assim, afinal pedir é melhor que trabalhar. Porém, há casos de miséria mesmo, de fim de linha. Lá como aqui, ninguém faz absolutamente nada..
Loulou
Também correndo o risco de ser politicamente incorreta …
De uns anos pra cá, noto uma mudança em mim, na maneira como reajo a essas cenas infelizmente tão comuns. Não sei se por tanto ver ou se por acreditar (talvez erradamente) que muitos teriam outra(s) opção(ões), mas escolhem viver da compaixão alheia, não consigo mais me comover. Minha reação, na verdade, é de medo. Sempre imagino que posso ser vítima de um assalto ou, no mínimo, de uma abordagem desagradável. Não dou esmolas – nunca acreditei que fossem solução. Mas também não sei qual seria a solução para o problema, se é que há alguma. O fato é que essas cenas se multiplicam mundo afora …