A pimenta do reino é consumida no mundo inteiro mas raros são aqueles que sabem como escolher e comprar um bom produto.
Existe um abismo entre o pó cinza que encontramos nas mesas dos restaurantes e nas prateleiras dos supermercados e a verdadeira pimenta.
Nenhum label, nenhuma appellation d’origine contrôlée nos guia na compra e a pimenta chega nos mercados internacionais – vinda basicamente do Vietnam – em forma de pó depois de ter ficado meses estocada em galpões insalubres.
Nestas circunstâncias, como comprar um bom produto? A solução é adquirir a pimenta em grão e em endereços confiáveis. Um dos melhores de Paris é a loja Épices Roellinger onde encontramos várias qualidades e entre elas a pimenta branca do Cambodge. Leiam o artigo sobre Roellinger clicando aqui.
A pimenta deve ser moída na última hora e de preferência grosseiramente moída. Quanto mais fina, mais picante. Quanto mais grossa menos picante e perfumada.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
|
55 Comentários
Cláudia Oiticica
Lenna, Sueli,
já me convenceram, rs.
Maria das Graças,
nunca vi vendendo os cachinhos de pimenta do reino verde. Eu ganho de um produtor. Realmente, o steak au poivre com elas, é outra coisa.
Abs.
Beatriz C
Tatiana
Eu tb tenho esta informação de q a pimenta do reino, não as frescas, grudam nas paredes do intestino. Isso é uma sentença mortal para a gastronomia francesa! Aqui em casa não utilizo porque meu marido tem problemas sérios de divertículos. Creio que para quem não sofre de moléstias gastro-intestinasi não deve ser tão prejudicial assim. Fazemos deste modo uma média… Au revoir
Lenna
Cláudia,
lê o livro. Vais adorar. Essa edição é da Ed. Sextante Ltda. As fotos são verdadeiras obras de arte. Vou procurar o do Alexandre Dumas.
Sueli,
realmente é espetacular. É uma reedição, mesmo. Foi escrito em 1989.O que ganhei é da Ed. Sextante. Vou bisbilhotar nas livrarias para ver se reeditaram o “À Mesa com Renoir”.
Tatiana Oliveira
Pessoal, uma vez me falaram que a pimenta do reino é muito prejudicial ao corpo, porque ela gruda nas paredes do intestino e não é eliminada pelo orgamismo. Será que essa informação procede???
Maria das Graças
Claudia Oiticica, diga-me onde se consegue comprar pimenta do reino verde? Só gosto do Steak au poivre com elas. Uma vez encontrei-as no mercado em conserva. Mas não encontro mais.
Sueli OVB
LENNA,
Esse livro é mesmo espetacular. Ele foi reeditado e eu tenho a edição da Salamandra, de muitos anos atrás.
O nosso amigo Edu Luz já fez um post dedicado a esse livro lá no DCPV, intitulado À Mesa com Monet, Giverny é aqui, onde reproduz alguns pratos do livro.
CLAUDINHA,
Você vai adorar esse livro, que é um grande passeio para os amantes da arte, não só ele, como também o À Mesa com Renoir, que acho ainda mais bonito, mas que não sei se foi reeditado.
Também não sei se à época foram editados mais livros com essa mesma proposta, só tenho esses dois e entre um e outro a data de edição é de cinco anos.
São livros de beleza ímpar, onde se concentram belo texto, decoração, fotografias, telas e culinária, que brinda o leitor com uma verdadeira festa para a alma, o paladar e os olhos.
Cláudia Oiticica
Eu costumo usar bastante pimenta do reino.Também gosto dela ainda verde, fresquinha.
Lenna,
esse livro deve mesmo ser ótimo. Já tinha ouvido falar, mas ainda não li. Com o seu entusiasmo me deu logo vontade de comprar,rs.
Outro que faz sucesso há muito tempo e tem também o lado histórico é O Grande Dicionário de Culinária, do Alexandre Dumas.
Lenna
Maria Lina, pitaqueiras e pitaqueiros, já que estamos num post de pimentas, quero divulgar para vocês sobre um livro “muuuito” especial que eu já tinha visto nas livrarias e ganhei de uma querida amiga no Natal: “À Mesa com Monet”, do original “Les Carnets de Cuisine de Monet”, escrito por Claire Joyes e prefácio do chef Joel Röbuchon (não sei se já foi citado aqui…). O texto é uma delícia, as fotos maravilhosas e as receitas, imperdíveis. Conta a história do grande pintor em Giverny e traz as receitas que ele, exigente no paladar, costumava colecionar, apesar de não ter cozinhado nunca ( as empregadas que o fizessem!). É um encanto! Interessantissimo para os cozinheiros e cozinheiras, como eu… Inclusive, as receitas têm a adaptação do chef Claude Lapeyre para ingredientes que não se ancontra aqui.
Abrs.
Beatriz C
Pesquisei no pages jaunes e o endereço é:
53, rue Sainte Anne 75002 Metrô : 4 Septembre
Monica Amadeo Lamonato
Brigadão Sueli
Vou pesquisar…
bjs