Por Sandra Midori Kuwahara Sasaki
Acabei de chegar de Paris e quero deixar registrado que amei! Suas orientações foram essenciais para a minha viagem, por isso quero agradecer de todo o coração tudo o que fez por mim nestes últimos meses! (sim, foram meses lendo o site Conexão Paris e enviando e-mails sobre todas as dúvidas e inseguranças de marinheira de primeira viagem e você sempre respondendo tudo!)
Fiquei 18 dias e decidi não me amarrar a roteiros, me permiti flanar sem pressa e foi a melhor experiência da minha vida! Sabe quando você olha para o céu de manhã e pensa: acho que hoje é um bom dia para ir ao Musée d’Orsay! E sai a pé entrando nas lojinhas, tomando um sorvete Amorino, olhando as pessoas, entrando em parques, vendo as crianças brincando ou simplesmente sentando às margens do Sena para descansar os pés? Foi assim a minha viagem… a melhor da minha vida!
Meus museus preferidos?
1: Musée d’Orsay. Porque vivenciei momentos mágicos, talvez por não permitirem tirar fotos lá dentro. Vi pessoas de todas as nacionalidades, de todas as idades, de várias classes sociais interagindo silenciosamente. As obras de arte podiam ser apreciadas e guardadas dentro da gente. As cores e pinceladas de Van Gogh permanecem frescas na memória. Fiquei anestesiada por um bom tempo… depois subi e reconheci o café Campana pelas fotos que vi no Conexão Paris. Sentei e fui muito bem atendida. Olhei o cardápio e estava tão quente que merecia um sorvete! Pedi um “Coupe Colonel Cachaça”. Imagine um calor de matar, eu cansada de tanto andar e tomando praticamente uma caipirinha de sorvete de limão! Foi inesquecível! Ainda mais olhando para o relógio… Até mesmo aqueles enormes pingentes dourados que decoram o café davam um clima especial para o lugar. Depois fui lá na varanda e fiquei curtindo mais um pouco Paris vista de cima.
2: Musée Cluny. Porque dá uma sensação de que o mundo parou. Vivenciei o tempo Kairós, aquele que nos leva a uma parte da história que está viva em cada canto desse lugar. Ver uma menininha francesa de aproximadamente 2 anos de idade dizer “Uau!” diante dos vitrais coloridos da Idade Média não tem preço. Parecia que ela “sentia” a importância do momento. Todo o cansaço e a dor que sentia nas minhas pernas desapareceram. Bom, e nem preciso falar da tapeçaria, uma obra à parte.
3: Centre Pompidou. Porque ele é vibrante. Ele mexe com todos os sentidos e dá a sensação de que é no presente, no pensar o hoje que construiremos o amanhã. Ele é dinâmico, colorido, transparente. Lá de cima dá para ver a cidade, a Torre, a vida
Bom, eu chorei ao ver a Torre Eiffel pela primeira vez, eu escrevi uma prece de agradecimento e coloquei na urna de Notre Dame, eu me perdi no Marais, eu quebrei a crosta crocante e comi um Crème Brulée na cafeteria da Amélie Poulin, eu acenei para pessoas desconhecidas quando naveguei pelo Rio Sena e elas acenaram de volta com um sorriso, eu fiquei deitada na grama comendo meu torrone na Place Dauphine ouvindo as crianças brincando e vendo os parisienses lendo seus livros. Eu fui todos os dias no Jardim de Luxemburgo e, num domingo ensolarado, sentei numa das cadeiras do lago redondo onde as crianças brincam com os barcos que tem as bandeiras de todos os países do mundo. Me emocionei vendo um deles com a bandeira do Brasil… Tudo isso está guardado dentro de mim.
Amei os franceses, amei Paris, mesmo com o preço caro das coisas, mesmo com a dificuldade de falar inglês e francês, mesmo me sentindo invisível no meio daquela multidão de turistas. Ao mesmo tempo que vemos o xixi no metrô com seu cheiro característico, ouvimos a música de um dos artistas ecoando nos corredores das galerias. Andamos nas ruas e ouvimos todos os idiomas do mundo. Descobri, enfim, que o sorriso, a educação e o respeito são linguagens universais e se você respeita o mundo, o mundo também respeita você.
Você nem imagina como é importante o trabalho que faz com os brasileiros! Espero que sempre tenha sucesso em tudo que fizer! Muito obrigada por tudo! Tudo mesmo!
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90 Comentários
Silvia
Lindo o seu texto Sandra!!
Só quem ama Paris consegue escrever assim…
Maria Regina Vidal Buchele
Sandra, eu me sinto exatamente assim, enamorada por Paris. Eu digo que fui, mas não voltei ainda de Paris, não consigo me desligar da cidade mais charmosa do mundo, apesar de estar no Brasil há dois meses. Chego a sonhar com meu retorno, sinto o cheiro de madeira velha das igrejas que visitei, ouço as vozes dos indianos que parecia que me seguiam por toda parte. Quero voltar e ficar mais tempo na minha segunda pátria de coração. Beijos/ Regina
Flávia Carioca
Sandra, depoimento lindo, tocante e emocionante!
Lina, concordo com a Sanda. Você é nossa fada madrinha…prá mim, suas palavras mágicas em seus e-mails me dando sugestões e me incentivando…enfim! prá Paris você tinha que ter uma honraria por reconhecimento, para nós, nada menos que uma fada madrinha!
bjks.
Alice
Concordo com tudo o que você escreveu, Sandra.
Patricia
Sandra: obrigada pelo texto. Foi emocionante ler. Quando acabei de ler estava chorando! Quem ama Paris se identifica contigo. Paris é emoção, alegria, momentos maravilhosos. E mesmo onde o “cheiro” é ruim, ainda vemos coisas lindas. E por isso que depois que vamos uma vez queremos ir muitas outras. Porque sempre vai existir algo lindo pra conhecer e se ver. E mesmo nos lugares que já fomos mais de uma vez, queremos voltar para apreciar mais um pouco. Obrigada por dividir conosco tua experiência. Obrigada Lina pelo blog maravilhoso. Todos os dias venho aqui matar a saudade de Paris!
Patrícia Campos Lima
Não pude conter as lágrimas….. e nem precisava conter, né?
Madrinhoca, parabéns por este trabalho tão maravilhoso!!!
É muito lindo ver as pessoas colocando suas emoções para fora….
Beijo na alma!
Afilhadoca
Ana Beatriz
Lindo! Sinceramente me emocionei! Só quem sente na alma e coração a beleza dessa cidade pode entender seu comentário…. Eu senti exatamente igual: As crianças indo á escola… Os franceses em seus livros… Indo ao trabalho… Aquela bagunça organizada do Metrô… rsss. Eu tenho guardado aqui em meu coração e mente todos os momentos maravilhosos da minha ida á Paris! Se Deus me permitir eu pretendo voltar para Flanar e flanar… Muito bom! Feliz Final de Semana! Ana aqui de sampa
Renata Monteiro
Sandra, lindo o texto!
Lina, elogiar o blog é redundancia. Para mim o conexão é como aquele bar da esquina que você vai para encontrar os mesmos velhos amigos e ficar horas conversando, sem pretensão e sem pressa, onde a diversão a emoção e o conhecimento misturam-se e nos alimenta do primordial para o humano que é o convívio. Obrigado por construir este lugar tão agradável!
Madá
Estou adorando essa Galeria dos Leitores e esse texto da Sandra tem emoção contagiante. Acho muito legal essa reverência ao CP. A Lina faz um trabalho diferenciado e cada vez mais reconhecido. Gostei muito do comentário do Eymard (pena que não tem o “like” para a gente clicar) e destaco o “tão simples e tão difícil de praticar” .
Suely
Sandra
Seu relato foi mais uma constatação do trabalho maravilhoso que a Lina faz no CP, e é por isso que nós estamos aqui todos os dias acompanhando as novidades e matando as saudades da nossa Paris. Parabéns pelo texto.