O texto abaixo é de autoria de André Mazeron, analista de sistemas e apaixonado por gadgets. As fotos são do Windows Café de Paris, o primeiro do mundo, inaugurado em outubro de 2009 no Boulevard de Sebastopol. Espaço bacana e bem decorado, móveis com um design funcional. Trata-se de showroom e cyber café. Pelo menos no dia em que André foi, o acesso a internet estava liberado.
A era da informação mudou nossa forma de trabalhar, estudar e de nos comunicarmos. E as viagens também não poderiam ficar de fora. Não me refiro ao antes (reservas e pesquisas via internet) e nem ao depois (compartilhar as fotos via Flickr ou redes sociais) e sim ao durante: como utilizar a tecnologia para tornar a sua viagem mais agradável e menos tumultuada.
Como apaixonado pela tecnologia, dedico muita atenção aos gadgets que me acompanham nas férias. Compartilho com vocês algumas sugestões sobre ferramentas e aplicativos que tem se mostrado úteis durantes minhas andanças por Paris.
O principal tem sido o IPhone. Muito além do que um celular, esta aparelho é um verdadeiro canivete suíço para o turista. Além de aplicativos que vêm instalados por padrão, existem vários outros úteis (gratuitos e pagos).
O Google Maps (pré instalado) permite localizar-se rapidamente e informa estações de metrô, museus e parques. Ele requer acesso à rede, o que pode encarecer em muito a sua conta de celular na volta. Uma dica para resolver isto: o aplicativo mantém uma cópia dos mapas baixados recentemente, que são mostrados sem a necessidade de acesso à rede de dados.
Outro aplicativo útil é o RATP (US 0.99 ou gratuito na versão light), o guia oficial do metrô e RER de Paris, com mapa das estações. Se você estiver conectado, ele também indicar a estação mais próxima de onde você está e ainda planeja a sua viagem.
Você prefere se perder? Então conheça o Paris a Pied (gratuito) “pour se perdre agréablement”. Informações sobre parques, igrejas, mercados e outros, com endereço, horários de abertura…
Sem tempo de ver tudo no Louvre? A aplicação do Musée du Louvre (gratuito) traz uma seleção de obras do Museu para você conhecer ou relembrar.
O IPhone ainda se mostra útil para guardar cópias de emails como confirmações de reserva e de seguro-viagem, para manter amigos informados de suas andanças via Twitter (gosto do Echofon, gratuito), Facebook e MSN (Fring, gratuito) e ainda pode economizar sua conta de telefone através do Skype.
Aplicativos similares certamente estão disponíveis para outros smartphones, recomendo pesquisar as alternativas para o seu dispositivo antes de viajar.
Também passei a levar um netbook, o qual além de ajudar a manter o contato com o mundo real, serve para armazenar os vários gigabytes de fotos e vídeos. O netbook também ajuda a preparar o roteiro do próximo dia e, como aconteceu comigo, a buscar, emergencialmente, outra opção de hotel se o original não correspondeu às expectativas.
Trago também pendrive, para backup das fotos caso o netbook não sobreviva às correrias da viagem.
Se o roteiro inclui aluguel de carro é quase obrigatório que ele esteja equipado com GPS. Se os mapas do IPhone são bons para dentro da cidade, o mesmo não se aplica na estrada.
O leitor de e-Books é um outro tipo de gadget que vem ganhando espaço no mercado. A Amazon já vende o seu Kindle no Brasil e você viaja com sua biblioteca.
Não se esqueça de levar um adaptador para as tomadas, já que é comum que gadgets e notebooks venham com tomada no padrão americano. E verifique com a Receita Federal se é necessário declarar os seus dispositivos na ida.
E você, que sugestões de gadgets ou aplicativos você recomenda?
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82 Comentários
Beth
Eymard
“tia” Chiquinha era o maior estraga prazer, risos. Vc viu a história do bolo de fubá no hotel parisiense?
Mas por outro lado casal sabia das coisas! Moça moderníssima, risos. E que belo local para encontros de amor…
Abs.
Helena Bäuerlein
Eymard,
comungo com seu pensamento. A ”obrigação” de estar conectado me incomoda muuuito. Se Caetano Veloso ,na sua linda Alegria,Alegria, já perguntava quem lê tanta notícia , eu me indago hj quem usa toda essa tecnologia disponível e o porque dessa busca desenfreada por novos equipamentos, tecnologias. Aonde vai parar o ser humano? Diante dos avanços tecnológicos, os avanços na medicina e em outra areas do conhecimento humano, parecem pequenos.
Alguém leu “O Breve Século XX” do historiador britânico, Eric Hobsbawn ?
André, obrigada por nos passar o que há de moderno e mais ainda por abrir espaço para esse diálogo.
Bjk( com sua licença Patricia)
Eymard
André, me esqueci de dizer que o texto ficou ótimo, de fato. E que o Skype é mesmo uma ótima ferramenta para baratear as ligações e especialmente para matar a saudade de casa (na ultima viagem que fizemos a familia ficou toda espalhada e nos encontravamos sempre ao final do dia, cada um ligado no skype, em conferencia, onde nos falávamos e nos víamos).
A minha crítica não é ao uso da tecnologia. Bem ao contrário. Ela veio para nos ajudar. Mas, sim, à escravidão que o “estar sempre ligado” pode causar.
Camilla
Adorei o post!, E preciso concordar com o Alexandre, bem que podia rolar um AppleCafe (pra não confundir com o Mac com o outro Mc, hauhauhaua)…
eu carrego sempre meu macquizinho, mas só mesmo para o hotel, nunca saí louca com um computador pelas ruas atrás de wi-fi!! se eu conseguir no hotel, beleza, senão, eu o levo para me garantir em descarregar a máquina, ver as fotos, olhar as milhares de dicas previamente colhidas q deixo ali armazenadas. Em outubro fiz uma viagem com um pda (pq não consegui comprar meu iphone!!!) e adorei! quebrou super galho, e olha q eu não tinha nada desses super aplicativos 🙂 imagina com toda essa ajuda, deve ser bem legal mesmo… (estou esperando a Vivo de Brasília resolver vender Iphone pra adquirir o meu!!!). E não acho que perca a graça, pelo contrário, pode te tirar de muita roubada, e basta lembrar que todas essas coisinhas tem um botãozinho para desligar 🙂
beijinhos
Eymard
tenho um péssimo hábito. Se estou viajando com meus filhos delego para eles todos esses recursos tecnológicos. Maravilha! Resolvo tudo e mais um pouco na hora. Mas, em compensação, quando estou sem eles, peno para resolver…mas também estou melhorando bastante. Com o Iphone eu já consigo me virar bastante. O que realmente me incomoda é essa necessidade de estar o tempo todo conectado…falando com as pessoas e lendo e-mails; almoçando e conferindo o que está se passando na internet; ligando para não sei quem apenas para dizer que “está chegando”. O avião pousa e é um desespero para sair ligando. A porta se fecha e a pessoa ainda está lá, grudada informando que agora está saindo…essa excessiva conectividade eu acho ainda muito esquisita…não combina, por exemplo, com o bucólico passeio por Versalhes e seus arredores. E menos ainda com os amores assistidos pelas paredes do Chateau (Beth, agora já passei pelo Versalhes…mas a tia deu trabalho ao casal hein???!!)
Helena Bäuerlein
Parabéns André. Post, para mim , de Avant garde, mas de excelente qualidade. Aprendi muito ,não sem a ajuda das minhas filhas. Esse linguajar me é estranho. Mas penso como Sueli, temos que pelo menos acompanhar essas inovações. Amo ver algumas (poucas) senhorinhas dominando seus Laptops e enviando emails. Não deve ser fácil e requer muito esforço. Falo de pessoas com mais de 70 anos.
Por mais que tente, não consigo acompanhar os avanços tecnológicos. Qdo penso que domino um, ele se torna obsoleto. Meu consolo é que , na contamão das tais senhorinhas, tenho amigas até bem mais jovens que eu , que ignoram até um simples computador, Internet , nem pensar. Meu próximo passo é ”domar” meu Iphone, que ainda não saiu da caixa.
Que bom que nosso Blog nos proporciona até uma atualização nesse mundo cheio dessas parafernálias indispensáveis para quem quer entender tudo que se passa à nossa volta.
NÃO É FÁCIL!!!
Beth
Claudia Oiticica
Estou com vc, notebook é para deixar no hotel.
Quanto a andar pelas ruas de Paris, eu ainda utilizo o velho “Paris por Arrodissement”, acho o maior charme. Esses gadgets são incríveis, mas acabo não usando, risos. Eu costumo comprar um Orange daqueles baratinhos, apenas para comunicações locais…
Patrícia
Seu marido André é um achado!
Risos e abs.
ieda dias
Muito boas as dicas, André. Eu mesma já utilizo essa parafernália quase toda e ajuda muito. Claro! Agora, sendo muito saudosista mesmo, era também muito bom o meu tempo de mochileira, que o único planejamento era uma rota pré-estabelecida, pra não ficar quinem nau sem rumo. O resto era uma caixinha de surpresas. Descobria tudo nos lugares, onde ficar, onde comer, conversando com as pessoas nas ruas, nos albergues, nas guest house. Me perdendo, passando aperto , rindo. Conheci cerca de 30 países nesse mundinho de Deus desta forma. Com um guia Routard no bolso achava que tava com Deus. Outros tempos. Hoje, as pessoas saem de casa ja conhecendo todas as pedras do caminho. Meio sem graça pro meu gosto. Acho que até modernidade tem limite.
bjos pra todos os viajantes
eidia
http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com
Patrícia Venturini
Alexandre
Nessa tu me pegou, rsrsrs! Entre Mac e Mc tem uma grande diferença!
Patrícia Venturini
Sueli OVB
Sabe que como esposa do André aprendi a me beneficiar destes recursos maravilhosos? Por exemplo, junto todas as dicas da Lina, passo pra ele e ele marca tudo no GPS ou IPhone (na última lista que repassei pra ele levei sermão, porque tinha duas folhas – abusei!). Quando estamos flanando por Paris, conseguimos identificar se estamos perto de alguma dica quente e voilà! E os elementos surpresa, ah os elementos surpresa… eles estão presentes em todas as viagens, para o bem ou para o mal, rsrsrs!