Frio de novo

67 Comentários

• Eymard

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  Isabela,

  vc pode acompanhar pelo:

  http://france.meteofrance.com/france/meteo?PREVISIONS_PORTLET.path=previsionsdept%2FDEPT75%2F20100204060000

  ou qualquer outro como o weathe chanel (escolha europa/franca)

• ISABELA (natal)

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  Lina, a mesma preocupação de Jeanice é a minha. Iei dia 12/02 Seguirei o seu guia, será que iremos conseguir com a frio sendo nosso parceiro constante?? Tem um site que me indique sobre o clima em Paris?

• Eymard

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  Marcello Brito:

  eu apenas ouco a musiva. Voce vai (e foi) bem mais longe! Mais uma vez aprendi com voce. Vou ouvi-las agora com muito mais referencias para compreender melhor a musica. O registro da Ella ‘e suave….sermpe gostei!! Maysa, alem da voz e de tudo que voce falou, tem um arranjo que favorece essas nuances todas.
  Como diria Lina: BRAVO Marcello!!

• lena almeida

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  Mais uma admiradora deste site e de Paris. Depois de quase 10 anos chego aí dia 16 fevereiro com uma tchurma de 09 pessoas..será que podemos ver neve ainda, ou já não será mais possível?
  Um grande beijo

• Marcello Brito

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  Suely e Eymard,

  Voltando a “I Love Paris”…

  Ella Fitzgerald ao lado de Sarah Vaughan e Billie Holiday são a santíssima trindade do canto feminino popular em qualquer tempo e espaço. Elas estabeleceram um padrão tão alto e sem paralelos no oficio de encantar que provavelmente jamais serão ultrapassadas.
  Ella das três é a mais versátil e maleavel com linda emissão limpida e uma noção ritmica exemplar e insuperavel que a faz ser imbativel nas canções ligeiras e sincopadas. Sarah tem a melhor tecnica e sem duvida o maior material vocal do seculo xx. Uma voz de contralto assombrosa com divisão e extensão impressionantes capaz de cantar facilmente em registros agudíssimos de soprano para depois descer ao porão gutural de quase um baixo. Embora de tecnica e voz bastante inferior à Ella e Sarah, Billie sempre foi uma mulher sem artificios conseguindo construir , através de uma economia de gestos precisa e uma subjetividade emocionante, o estilo mais refinado e o melhor repertorio das três, quiça da canção americana. Também uma compositora sensível, Lady Day imprimiu tanta verdade no que cantou que praticamente todas as canções que passaram por sua vida, por seus discos e shows são hoje exclusivamente associadas à sua persona. Seu ultimo disco, Lady in Satin, gravado poucos meses antes de sua morte, é o mais comovente disco ja feito. O contraste do que havia restado de sua voz aniquilada por uma vida tragica e errante e o cetim dos violinos em arranjos étereos e extraordinários é um dos mais devastadores momentos da arte mundial.

  Toda essa introdução para falar que mesmo com essas tres pedreiras pela frente e com Sinatra na retaguarda, Maysa conseguiu fazer uma versão antologica de I LOVE PARIS. Muita gente considera sua gravação imbativel, inclusive Pedro Almodovar que sabe mais de Maysa que qualquer um de nós.
  Particularmente acho a gravação de Ella apenas correta por um unico motivo: Ella não faz a minima idéia do que está cantando, não vai nas intenções da letra de Cole Porter, não tem vivencia cosmopolita nem malicia para tal.
  Cole Porter era da alta classe, freguentava o jet-set internacional, era um homem do mundo, viajado, mas acaba as noites no submundo.
  Com seus amigos inseparaveis, gerald e sarah murphy,praticamente inventou a riviera francesa como destino turistico dos ricos e famosos, episodio evocado lindamente no livro Suave é Noite de S.Fitzgerald e fez de Paris sua segunda casa.
  E com eles enveredeu por um modo de vida iconoclasta e avaçado para a epoca. Aos amigos era abertamente gay, à sociedade, muito bem casado.
  Essa vivencia dupla fez dele um compositor sofisticado, ironico, sarcastico e altamente permissivo.
  Por ser uma igual, não fosse uma Matarazzo, Maysa entendeu absolutamente tudo. Todas as intenções de I love Paris. E vez a versão que vez.
  Ela também era uma mulher do mundo, avant la lettre! Ela sumia do mapa e de repente estava morando em Nova York ou Madri. Gravando em Roma ou em Los Angeles. Em Paris morou mais de um ano com a modelo Vera Barreto Leite que a apresentou a todo mundo de Chanel a Jacques Brel
  Maysa tinha essa capacidade extraordinaria de entrar e sair de todas as estruturas como uma igual. Por ser muito culta e falar varios idiomas era impressionante como ela se transformava ao cantar musicas das mais variadas latitudes, sempre com pronuncia e Approach impecaveis.
  Sua versão de I Love Paris é estupenda, os varios climas que ela imprime na canção, do inicio em tom soturno à explosão solar final , o ritmo que se desdobra, o completo entendimento da letra, o caledoscopio melodico e harmonico que nos remete às mudanças das estações e dos humores e amores de que fala a letra e a vida.
  Está tudo la.
  Vejam:
  http://www.youtube.com/watch?v=6mFH8rsM9a8&feature=related

• conexaoparis

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  Jeanice
  Não adie a viagem. O frio não atrapalha muito. Basta estar vem agasalhada.

• Jeanice

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  Lina, preciso saber se vou aproveitar Paris com muito frio, pois dia 3 de fevereiro pretendo chegar por aí. Será que é melhor adiar a viagem?
  Desde já agradeço as informações.
  Abraços.

• Beth

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  Eymard
  Netinha hoje lamentou termos perdido a o “Quebra Nozes” na Ópera Garnier. Não preciso dizer que já prometi outra viagem, desta vez só nós duas…

  Claudia
  Vc tem razão. Definitivamente Paris não é um lugar para simplesmente comprar. Neste aspecto, melhor ir para New York.
  Abs.

• Cláudia Oiticica

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  Lina,
  gostei do esclarecimento sobre os imigrantes.
  Realmente esse tipo de pesquisa é bem cansativo e só atinge um público bem específico.

• Eymard

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  Para os que se interessarem, a musica do espetaculo ‘e Chopin (belissima, por sinal). Na pagina da opera vai passar um trechinho pequeno. Quando parar a apresentacao, basta clicar no video para ver uma parte maior. No youtube tambem ha alguns trechos bem bonitos deste espetaculo. Recomendo vivamente para quem estiver em Paris neste periodo.