Quando saí do Brasil em 1983, cachorro era sinônimo de cão de guarda. Tínhamos cachorro para tomar conta da casa ou da casa de campo.
Nas minhas idas e vindas percebi a rápida evolução da relação entre brasileiros e animais de companhia. Hoje, talvez, eles sejam tão importantes para nós como para o franceses.
A França possui 63 milhões de animais de companhia e exibe, com orgulho, o título da campeã européia na área. A população francesa é estimada em 63.703.191 pessoas, ou seja, quase um animal por pessoa.
Os peixes são os preferidos: eles são 35 milhões, coitados, dentro de seus aquários. Em seguida os gatos, 11.4 milhões, os cachorros, 7.4 milhões, os passarinhos, 6.4 milhões, e os roedores, 2.7 milhões.
Nesta lista não estão presentes os pythons – algo semelhante à jararaca – os anfíbios e as caranguejeiras de companhia!
A ditadura dos gatos
Em 2009 publiquei um artigo sobre a tirania dos animais domésticos franceses (clique aqui).
Será que chegaremos até lá?
Os dados atuais para a França foram publicados por Le Monde.fr.
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20 Comentários
Nilza Freire
Desde minha primeira viagem à Paris em 1989 pude notar exatamente o que Lina observou, ou seja, que os franceses eram muito fãs de animais domésticos. Era muito mais comum ver donos felizes de cachorros a passearem com seus chiens pelas ruas de Paris do que observar a mesma coisa aqui no Rio de Janeiro. Conversei com alguns franceses na época e eles afirmavam que, de fato, os bichinhos eram seus melhores amigos e companheiros. Não me admira essa evolução numérica até os tempos atuais nem o fato de que o Brasil também tenha elevado muito a quantidade de animais no lar. Eles são amorosos e fiéis. Tenho uma cachorrinha em casa e nos meus planos de um futuro morando em Paris também está incluído um cachorrinho muito amigo e especial, sem desprezar os demais bichinhos de estimação. Todo o trabalho dedicado a eles é amplamente recompensado sob o meu ponto de vista!
marcy
Concordo plenamente c a Eduarda!
Imagine ter cobras,roedores,etc. Que gente estranha!!!
Carime
Sim, mas não se esqueçam que os mesmos franceses que são tão nombrosos à possuirem um animal de companhia não para tomar conta da casa mas (teoricamente) como um membro da familia, são os mesmos que abandonam 100.000 animais TODOS OS ANOS nas estradas pelo “importantissimo” motivo: não ter onde deixar o animalzinho enquanto saem para viajar nas férias de verão…. Melhor não ter, do que ter e abandonar depois.
Mauricio Christovão
Gosto de bicho. Já tive cachorro, gato, preá, mas acho que cobra de estimação é um pouco demais…
Moro em casa, e tenho um vira lata parrudo que teoricamente serve para vigiar as nossas fronteiras.
Eduardo R. tem razão. As pitons(jibóias, anacondas, sucuris,etc.) não são venenosas. elas matam apertando e sufocando a vítima.
Renan Almeida
Boa tarde! Fiz a mesma pergunta no face, mas já foi apagada duas vezes. Vc conhece alguma loja ou que venda artigos para aquario marinho em Paris? Obrigado!
Lina
Renan
Você perguntou na página do Conexão Paris do Face? Ou na página do perfil Lina Hauteville. Eu não visito o perfil. Meu interesse é a página do Conexão Paris e lá não vi sua pergunta.
Eu não tenho informações sobre aquário, marinhos ou não. Nunca pesquisei este assunto.
Mas ficarei atenta e se souber de algo te contato.
jorge fortunato
Só tive bichinho de estimação quando era pequeno. Durante um período da infância cuidada dos meus porquinhos da índia. eram bonitinhos. Não sei o que aconteceu com eles depois da primeira mudança de casa. Atualmente, não tenho tempo nem paciência para animais domésticos. Particularmente, não tenho vocação para babá.
eduardo r.
pitaco animal: ‘phytons’ não podem ser comparadas a ‘jararacas’, pq não são venenosas.
‘jiboias’ seria mais adequado ou ‘sucuris’, no caso da mansion ser bem espaçosa!!! se tiver roedores, cães e gatos em casa, é bom reservar um quarto só para a cobra, ok? ou eles serão transformados em entrée + plat + dessert, respectivamente! abç
Lina
Eduardo r.
Obrigada pelo pitaco esclarecedor…
Eduarda
Foto muito boa! O pé aristocrático da poltrona e o tecido jacquard de qualidade do forro são como que desprezados pelo toque “comfort home” da manta e da soberania do gato!
Lina
Eduarda
Você entendeu tudo. Risos.
Regina Vasconcelos
Depois de várias separações ou perdas passei anos sem ter cachorros, hoje tenho a “Lady” uma basset fofinha que mora no nosso sítio em Itaipava. Nem pensar em trazê-la para um apto no Rio, lá ela é feliz!
Maria das Graças
Continuarei a fazer parte do grupo que não consegue se imaginar convivendo com animais. Tive casa no interior e não tinha cão de guarda. Preferi ter um jardim.
Fui assaltada e o assaltante teve o desplante de comentar comigo: “se a sra tivesse um cão nós não teríamos entrado”.