O Cordon Bleu, fundado em 1895, é um dos primeiros grupos mundiais em formação culinária.
A convite da brasileira Janine Tavares, Development Department da unidade de Paris, fui conhecer a escola e participar de um curso.
Os alunos fazem uma pause café no jardim interno da escola.
Em uma das cozinhas, todos se instalam para a aula prática. Os cursos são dados da seguinte forma: uma aula teórica, onde o chefe prepara as receitas do dia diante dos alunos. Em seguida, eles põem as mãos na massa e repetem as mesmas receitas sob a supervisão do chefe.
Eu participei somente da aula teórica. Em pé, na frente dos alunos, o chefe e a sua tradutora (inglês).
Aprendi a fazer um marbré de langoustines et ris d’agneau, sauce aigrelette, quer dizer uma mousseline de lagostas e ris d’agneau com molho de mostarda. Em seguida um rouge barbet (peixe) servido com um gratinado de tapenade de azeitonas verdes e molho de anis e persil. E a sobremesa, peras assadas e recheadas com frutos secos.
Momento importante, o chefe abandona suas panelas, pega a enciclopédia francesa e explica aos alunos o que é o ris d’agneau. Todos fazem questão de conhecer esta especialidade francesa e ver o aspecto que ela tem crua.
Além do programa de formação profissional, o Cordon Bleu oferece programas de descobertas culinárias para amadores. São cursos curtos, de algumas horas ou um dia. Alguns exemplos: os segredos do macaron, quiches e tortas salgadas, verrines, sobremesas de chocolate. Os cursos de três horas custam 90 euros e os de um dia 175 euros.
Para maiores informações sobre os cursos:
Le Cordon Bleu: 8 rue Léon Delhomme, 75015 Paris.
Leia também:
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60 Comentários
Helena Bäuerlein
Oi Michele,
Não quis ser a primeira ”estraga-prazer” do grupo. Tenho a mesma opinião que vc. Fiz e faço vários cursos de culinária na França e o do Cordon Bleu, valeu como experiência .Só !
Faço cursos há muitos anos. Minha querida mestra, Wilma Kövesi, que já não está entre nós, me alertou há uns 15 anos atrás, sobre o Cordon Bleu não ser essa maravilha que se apregoa por aqui. Me apresentou à escola do Lenôtre. Amei .
Hoje prefiro fazer estágios a cursos . Num estágio vc participa do dia a dia da produção, e aprende muito mais que receitas, as técnicas.
Enfim, o Cordon Bleu é como a Torre Eiffel, uns amam outros odeiam !
Beth
Suely
Do frio eu não tenho medo. Eu só espero que a chuva dê uma trégua, risos. O que eu estou é juntando mais roupa para colocar na mala…
Mas acalefação lá é muito boa. Já pequei -10 tranquilamente. Minha netinha está torcendo por neve, mas em Paris é raro. Só esperando para ver, risos.
Bjs.
suely
Beth,que frio que voces vão pegar por lá…
André L
Ah, outra coisa…
Recebi o Guia 1 do Conexão Paris e vou contar: ADMIRÁVEL!
Vale cada centavo do pequeno investimento. Os roteiros são excelentes, cheios de novidades e dicas e já estão fixados (os 4 dias) entre os 7 dias que passaremos em Paris em maio/2010.
Parabéns, Lina, este é um trabalho fabuloso para todos nós que amamos a França.
Sugestão para um dos próximos Guias: Os Arredores de Paris (Viagens de um dia ou dois em torno de Paris).
André L
Prezados, já que estamos falando de culinária e caindo um pouco para o lado enológico do Conexão Paris, gostaria de perguntar uma coisa: qual o tipo de Champanhe Francesa que mais se assemelha à nossa Espumante Moscatel (Salton, Valduga, etc)? Estamos montando nosso roteiro para maio e gostaríamos muito de aproveitar a Champanhe Francesa, mas dentro do que eu e minha esposa gostamos.
Aguardo a ajuda de todos os ilustres “pitaqueiros” deste gostoso Blog.
Beth
Adriana
0C hoje.
A presisão é para baixar até -5C…
Bjs.
conexaoparis
Leandro
A foto e a Janine Tavares.
conexaoparis
Claudia Oiticica
Nos encontramos em um jantar na casa de amigos, ela conhecia o blog e me perguntou se gostaria de visitar a escola.
Sueli OVB
MICHELE MAIA
Visitei seu blog. Muito interessante. Sua tragetória é bem parecida com a de uma de minhas filhas.
Parabéns pelo trabalho.
Abraço
Michele Maia
Oi Lina,
Fiz cursos curtos na Le Cordon Bleu e na Lenôtre. Me apaixonei pela Lenôtre de uma forma! O curso é dado em francês, mas o professor tem uma paciência, dá pra entender tudo, mesmo pra que não fala francês como eu. Amei!
Na Le Cordon Bleu não tive muita sorte. O professor/chef quando soube que eu era brasileira e do Rio de Janeiro ficou se engraçando para o meu lado de forma um tanto incômoda e ofensiva. Percebi que a Le Cordon Bleu é um curso voltado para estangeiros e tem muito valor aqui fora, porque na França não tanto.
Faça uma postagem sobre o curso de amadores da Lenôtre. Eu fiz o curso de chocolate e sonho ainda hoje com aquela aula! Maravilhosa!
Visitem meu blog que é sobre gastronomia orgânica e funcional
http://www.michelevege.blogspot.com
Bjs