Esta é uma dica da leitora Denise Chaves Ferri.
Na sua última estadia em Paris Denise ficou em um flat – Résidence Villa Daubenton.
Trata-se de um hotel 3 estrelas estilo apartamento, confortável, sem luxo e perto da rue Mouffetard, do Jardin des Plantes e do Pantheon. O ponto é excelente. Metrô e ônibus por perto. Os apartamentos são limpos e arrumados todos os dias. Atendimento na portaria gentil e atencioso. Ideal para aqueles que querem fazer algumas refeições em casa, sobretudo as noturnas quando chegamos cansados. As opções são: studio/banheiro/cozinha ou quarto e sala/banheiro/cozinha.
O café-da-manhã continental é servido na sala de refeições ou em seu apartamento, mediante pedido.
As diárias variam de acordo com os meses. Em março 2010 a diária de um studio foi 129 euros. Em 2013 está por 199 euros.
O Résidence Villa Daubenton tem wi-fi grátis.
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Résidence Villa Daubenton – 34, rue de l’Arbalète 75005 Paris
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14 Comentários
Aparecida
Olá
Pretendo ficar cerca de 1 a 2 meses em Paris. Sei que a hospedagem não é tão barata assim. Pensei em B&B, mas, se tiver algum apart com preço próximo ao de B&B adoraria.
Somos somente 2 pessoas. Casal de meia idade.
Podem me indicar algo, por favor?
cida
Rodrigo Lavalle
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Jacqueline
Paixão por Paris eu tenho. Agora só falta comprar.
Como solução, que tal transformar Paris em cidade de aluguel e os parisienses, aqueles que odeiam turistas, ganharem uma cidade só pra eles?
Bobagens à parte, Paris sem apartamentos para alugar todos perdem, proprietários, agências, turistas e prefeitura. Essas leis são inócuas, difíceis de serem observadas e parecem coisas como aumentar a produção de roupas de alta costura para que trabalhadores assalariados tenham chances de adquiri-las.
ADRIANO
Olá Lina e companheiros do CP, não conheço PAris e devo fazê-lo no próximo ano, entre julho e agosto. Vamos em família – 3 adultos e 3 crianças. Estamos em dúvida se ficamos no Villa Daubenton, em um apartamento com 2 quartos, ou no Hotel Le Bons Enafnts em 2 quartos triplos. Não queremos alugar apartamento, apesar do tamanho do grupo. Qual dos dois hotéis vocês me sugerem?
Muito obrigado.
Lina
Adriano
O Hotel é o Louvre Bons Enfants? Se for, esta localização é melhor. Mais central e pertinho do Louvre e do jardim Tuileries.
HUGO DE CARVALHO
Olá Lina
Um amigo esteve hospedado neste hotel e gostou. A localização, para mim, é ótima. Entretanto, tem uma restrição que, na minha opinião, é injustificável e insuperável. Cobra pela internet e cobra caro. 4,50 Euros/hora
Beth
Maria das Graças
A situação da cidade de Paris hoje é a seguinte, dados oficiais:
Populacion: 2.125.246 hab.
Propriétaires: 29,63 %
Diplômés: 42,19 % Etc
Tire as suas conclusões…
Abs.
Maria das Graças
Silvia, eu também li esta matéria. Mas há uns três meses atrás vi um programa na TV5, que passa às segundas-feiras às 8:30hs, aqui no Rio, que se chama Complément d’enquête e o assunto era o problema de moradia na França e, principalmente, em Paris. O programa falava sobre a situação dos proprietários de imóveis que alugam seus aptos, os inquilinos não pagam o aluguel, ou sub-locam o imóvel e eles, os proprietários, passam anos na justiça tentando reaver seus imóveis. Depois desse programa entendi porque há tantos imóveis em Paris para alugar por temporada a turistas. Sorte deles que tem tantos turistas porque se fosse no Brasil os aptos ficariam fechados. No mesmo programa, em outro dia, vi que o governo autorizou a construção de um prédio de aptos para “moradia social” como eles chamam, no 16eme, área nobre da capital, e os moradores daquele quartier chic estavam fazendo manifestações contra a construção. O imóvel atenderia algumas dezenas de enfermeiras que moram na periferia mas trabalham em creches em Paris.
silvia
Li essa materia hoje e achei interessante dividi-la aqui .Talvez só tenha validade para apartamentos convencionais e não ” residences ”
Paris quer reduzir aluguel de apartamentos para turistas
International Herald Tribune
Jean Rafferty,
Em Paris (França)
Muita gente compra um segundo imóvel em Paris para usá-lo durante umas poucas semanas e alugá-lo durante o resto do ano. Entretanto, muitas dessas pessoas não percebem que estão desrespeitando a lei – um problema que a prefeitura agora está tentando enfrentar com uma abordagem repressiva mais direta.
O prefeito Bertrand Delanoe, manifestando preocupação quanto à falta de moradias de preço acessível no centro da cidade, ordenou no ano passado a uma agência do governo municipal que advertisse os proprietários de imóveis que alugar apartamentos residenciais por menos de um ano a cada vez é algo que vai de encontro à lei francesa. Segundo ele, aqueles que ignorarem a advertência serão processados.
Somente cerca de 25 cartas de advertência foram enviadas desde que o programa para fazer cumprir a lei teve início no outono passado – a maioria delas em resposta a reclamações feitas por vizinhos. E somente um punhado desses casos chegou aos tribunais.
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Mas a indústria de aluguel de imóveis nesta cidade extremamente visitada está preocupada e, à medida que um número cada vez maior de proprietários de imóveis toma conhecimento da questão, aumenta a confusão. Alguns deles retiraram os seus imóveis do mercado de locação, e outros apagaram endereços ou outros detalhes identificadores das listas que estão na Internet. E dezenas de corretoras de imóveis se uniram para tentar salvar o seu negócio lucrativo.
“Ninguém parece estar entendendo o que significa esta iniciativa repressiva, mas eu sinto que o meu negócio terá que mudar”, diz Susie Hollands, da VingtParis, uma assessoria de assessoramento e gerenciamento para proprietários de imóveis.
Não existem estatísticas precisas sobre quantas das 1,3 milhão de residências de Paris estão sendo utilizadas para aluguéis de curto prazo. Os profissionais do setor estimam que o número pode chegar a dezenas de milhares, sendo que uma proporção significante desses imóveis é de propriedade de estrangeiros que os compraram como residências de férias ou propriedades para fins de investimento (esses compradores são em sua maioria norte-americanos, italianos e britânicos, segundo os corretores de imóveis).
Os especialistas acreditam também que os números aumentaram drasticamente nos últimos dez anos, à medida que a Internet tornou mais fácil encontrar potenciais locatários.
Para oferecer legalmente imóveis com aluguel de curto prazo, os proprietários teriam que reclassificar as suas propriedades residenciais como imóveis comerciais, um processo complicado que exige que se encontre uma propriedade comercial no mesmo bairro que possa ser modificada para uso residencial.
“Isso é difícil, mas não é impossível”, argumenta Fabrice Luzu, um escrivão público que ajudou vários clientes internacionais a investir no mercado imobiliário da cidade. “O dono tem que se inscrever para receber uma autorização especial, e há pouca chance de obter esse documento”.
Sem tal autorização, todo apartamento classificado como residencial em uma cidade francesa de mais de 200 mil habitantes só pode ser alugado segundo um contrato mínimo de um ano. A lei, aprovada em 2005, tem algumas exceções referentes a moradias para estudantes.
Para os proprietários de imóveis para aluguel de Paris, a diferença em termos de lucros pode ser substancial. Dependendo de como for renovado, um apartamento de 60 metros quadrados na área chique de Saint-Germain-des-Pres, por exemplo, poderá ser alugado, mobiliado, por 2.500 euros (US$ 3.100, R$ 5.524) por semana, explica Hollands.
“A renda anual seria de 80 mil euros (R$ 180 mil), ou cerca de 6.500 euros (R$ 14.585) por mês, com base em uma taxa de ocupação de 70%”, acrescenta ela. “Não mobiliado, e com um contrato de longo prazo, ele seria alugado por um valor mensal que ficaria entre 2.200 e 2.500 euros (R$ 4.936 e R$ 5.610) ou, no máximo, 30 mil euros (R$ 67,3 mil) por ano.
A polícia é encarregada de fazer cumprir a lei, mas raramente o faz. Assim, no ano passado, após diversas tentativas, Paris conseguiu transferiu essa tarefa para a agência de habitação da prefeitura, o Bureau de la Protection des Locaux d’Habitation, o escritório de proteção das propriedades residenciais.
“Nós decidimos aplicar a lei de forma estrita”, afirma Franck Affortit, o diretor assistente da agência. “Cartas de advertência foram enviadas aos proprietários, que incluem vários italianos, alguns norte-americanos, bem como britânicos e franceses”.
A maioria desses proprietários retirou as suas propriedades do mercado de aluguéis, enquanto que “vários” outros que não o fizeram estão sendo processados, diz Affortit.
Um caso resultou em um julgamento preliminar favorável à prefeitura da cidade, e datas para o julgamento dos outros casos ainda não foram marcadas, informou Affortit.
O proprietário que for considerado culpado poderá ter que pagar uma multa de até 25 mil euros (R$ 56 mil). E os que persistirem em violar a lei poderão ser obrigados a pagar multas adicionais de até mil euros (R$ 2.244) por metro quadrado por dia. Mesmo assim, ele admite que a identificação dos violadores da lei “é um problema”, já que ele só conta com uma pequena equipe de apenas cinco funcionários.
“Portanto, nós vamos aplicar essa medida de uma forma inteligente”, diz ele.
Segundo ele, o alvo principal são os proprietários que “estão transformando essas locações em uma atividade permanente, desviando a propriedade residencial da sua função essencial como moradia para os parisienses”, diz Affortit. “Quem alugar uma vez por ano não será processado”.
Mesmo assim, a incerteza tem deixado muita gente nervosa na indústria de locações de imóveis.
Hollands, da VingtParis, escreveu a respeito da repressão em um informativo de novembro de 2009 enviado aos seus clientes.
“Eu fui criticada por outros agentes por ter escrito a respeito disso”, diz Hollands, que nasceu na Escócia. “Mas eu senti uma obrigação moral de informar os meus proprietários de imóveis e investidores que estavam prestes a desembolsar milhões de euros sem saber nada sobre isso”.
A companhia dela tem atendido principalmente clientes norte-americanos e britânicos nos últimos sete anos.
“Em maio, um dos clientes que havia feito uma complicada reforma recebeu uma carta porque os seus vizinhos reclamaram”, diz ela. “Eles vinham alugando o apartamento semanalmente desde março, e tinham reservas para todo o verão. E eles estavam tomando bastante cuidado em não perturbar ninguém”.
Agora esse cliente aluga a propriedade mobiliada segundo um contrato de um ano.
Cerca de 35 corretoras imobiliárias criaram recentemente a Association des Professionels de la Location Meublee, um grupo de profissionais da indústria de aluguel de imóveis, com o objetivo de encontrar formar de operar segundo as regulamentações municipais.
A associação questiona a prefeitura na sua interpretação da lei, bem como na sua suposição de que as propriedades que forem retiradas do mercado de aluguel de curto prazo tornar-se-ão imóveis de aluguel de longo prazo para os moradores de Paris.
“O primeiro passo da associação foi encomendar um estudo sério do mercado para mostrar o que ele representa e para demonstrar que imóveis mobiliados que são alugados por períodos inferiores a 12 meses atendem a uma necessidade social e econômica de uma cidade como Paris”, diz o presidente do grupo, Jean-Marc Agnes. “Sem dúvida, isso não diz respeito a apenas uma temporada de três dias de turistas, mas inclui professores, pesquisadores acadêmicos e executivos de companhias internacionais que podem passar vários meses aqui”.
O grupo espera alcançar resultados em setembro.
Enquanto isso, a medida não parece ter prejudicado a venda de imóveis em Paris, cujo mercado foi um dos mais robustos da Europa durante a recente crise global do setor imobiliário.
“Eu não estou vendo quedas de preços para satisfazer o desejo do senhor Delanoe de que haja apartamentos mais baratos para os parisienses”, diz Luzu, o escrivão. “Os indivíduos ricos, sejam eles norte-americanos, brasileiros, indianos ou chineses, todos eles querem um pied-a-terre em Paris”, diz ele.
O designer e empresário do setor de construção civil norte-americano Alon Kasha têm alertado os seus clientes para o potencial problema, embora muitos deles não aluguem as suas propriedades.
“Se estiverem fazendo isso para obterem um rendimento com aluguel, eles encontrarão muitos problemas pela frente”, diz Kasha. Mas se estiverem comprando porque tem paixão por um apartamento em Paris, a situação é diferente. Eu digo a eles que se puderem alugar e tudo der certo, tudo bem, mas é bom que eles não contem com isso”.
Vivian Campanelli
Uma gracinha de lugar!
eidia
Preço muito bom e perto de uma das minhas ruas preferidas. Anotado.
eidia
http://wwwoquevivipelomundo.blogspot.com
Rogerio
Olá,
Dica maravilhosa
obrigado
Rogerio