Fotos: Eymard
Por fora, a loja é linda e situada em belo imóvel da avenida Champs Elysées.
Não entrei e acho que isto nunca vai acontecer. Já acho uma perda de tempo fazer fila para subir na torre Eiffel. Imagine então para comprar camisetas na Abercrombie & Fitch!
23 avenue Champs Elysées 75008 Paris
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69 Comentários
Eymard
Cláudia, eram brasileiras, chilenas e Russas? Rs
Cláudia Oiticica
Também outra fila me chamou a atenção, a da Louboutin, na Saint-Honoré.Tinha umas 30 mulheres esperando na calçada e nenhuma era oriental, rs.
marcello brito
Marcos,
eu li a vasta biografia de Chanel com introdução de Constanza Pascolato, A era Chanel.
Na biografia nos é informado que Chanel foi bem além de namorar um oficial alemão.
Ela foi presa e respondeu a processo por colaboração e espionagem apos o fim da guerra. Foi solta e o processo relaxado por interferencia pessoal de Churchil, mas se exilou na Suiça. Seu nome se tornou tabu na França e seu legado completamente apagado nos anos imediatamente posteriores a Guerra. Tentou voltar em meados dos anos 50 e a coleção apresentada em Paris foi ridicularizada pela crítica e pelos meios intelectuais. O ostracismo e a ausencia de referencias a seu legado permaneceram ate a famosa entrevista de marilyn monroe em que cita o perfume chanel n 5.
Com o sucesso retumbante do perfume, o mercado americano, pragmatico, se abriu novamente ao desenho de Chanel e ela voltou a ser referencia, primeiro nos EUA e depois novamente na Europa.
Quanto ao MERCADO de arte, ele sempre existiu. Ou melhor, ele nasce junto com o nascimento do conceito do artista tal o conhecemos hoje, ou seja mais ou menos no Renascimento.
O que seria do Renascimento e do Barroco se nao houvessem as encomendas dos Medicis e dos Barberinis, né.
Será que Velazquez teria alcançado a estatura imensa e se tornado o pintor dos pintores sem a habil politica de relações comerciais com o imperio espanhol que tão majestosamente ele praticou?
Quem estuda historia da arte, que jamais foi e jamais será uma disciplina pura, romantica e independente do mercado, sabe que ate a 2 guerra mundial, o vetor e o farol eram Paris, por n motivos, inclusive o mercadologico, mas que com o fim dos conflitos por outros n motivos, a efervecencia , a embriaguez, o grupo, a ousadia, a criação geracional se muda com armas, bagagens, ideias e mercado para costa leste dos EUA com a explosão do expressionismo abstrato, fato historico presente em qualquer livro de historia da arte e que se mantem mais ou menos palpavel, quer se goste ou nao, até os dias presentes.
Marcos
Vamos com calma, né, Marcello! Dos movimentos sociais de inclusão não há o que falar, concordo com você! Quanto à Chanel, convenhamos que namorar um oficial alemão em plena Segunda Guerra não iria pegar muito bem, ainda mais em Paris; segundo, as suas criações para o mercado americano nada mais eram que conceitos (geniais) da década de 10 e 20 requentados; Chanel já havia inscrito o seu nome na história da moda, ou seja, os americanos não fizeram nada de mais. Tom Ford salvou a Gucci, fazendo uma moda sexualizada, um tanto apelativa e vulgar (não que eu não goste!), com as vendas alavancadas principalmente pelo mercado americano, talvez pelo fato de ele também ser americano; posteriormente, aprendeu a costurar em Savile Row, Londres, Inglaterra, e, nas horas vagas, faz filmes lindos e medíocres. Gosto do Marc Jacobs, mas a última coisa marcante que ele fez foi a coleção “grunge” para a Perry Ellis em meados dos anos 90, o que lhe rendeu, inclusive, um belo pontapé no traseiro. Finalmente, permita-me acrescentar algo no que você disse: há mais de 50 anos os EUA ditam “o rumo do ” MERCADO “da alta e baixa arte no mundo”. Dinheiro eles têm, ou tinham…
Eliane Del Bosco
Ir a Paris e ficar em fila de loja americana, para mim é perda de tempo.Mas a cidade é democrática.Tem para todos os gostos.Tem gente que vai a Paris e come no Mac Donalds!!!!!!!
Monica Amadeo
Realmente a loja é uma a balada regada a compras…Em NY no começo me entusiasmei, mas o som altissimo(para uma fonoaudiologa), foi me deixando impaciente, queria comprar e sair logo dali…Só mãe e pai de adolescente pra aguentar mesmo…
carlos
Vi esta fila em maio, procurei saber e achei uma coisa ridícula, não combinando em nada com a “turistica” avenida. Com tanta coisa para conhecer em Paris e tem gente fazendo falsas filas na porta. Tantas vezes fui à Paris e ainda tenho tanto para conhecer. Nem deu tento de voltar a S. Ettienne e ver a escada de “Meia Noite em Paris”… ver, rever, voltar … sempre Paris.
marcello brito
todo mundo adora falar mal dos eua, inclusive eu, mas como ja disse o caetano, a america é responsavel por grande parte da alegria do mundo, foi onde os movimentos sociais de inclusão cresceram e apareceram para o mundo, foi o país que afinal salvou a Chanel do ostracismo e do exilio na suiça do pos guerra pois tinha se tornado figura nao grata na europa devido sua postura de colaboração, é o país de tom ford que salvou a Gucci da falencia e da potencia criativa de Marc jacobs e é a mais de 50 anos quem ainda dita o rumo da alta e baixa arte no mundo, quer se goste ou nao.
Sandra Abrahim
Gente super concordo com o que todos disseram, nem nos colegios modernos tão se usando mais uniformes, balada a gente escolhe onde ir e com quem dançar… rsrsrs. E alguem tbm chamou de patética esta obsessão !!! É surreal toda esta paranóia por umas camisetas americanas .Ufa !!
Maristela
Adorei seu comentário! Não consigo entender tamanha obsessão por essa marca, hollister, aeropostale. Outro dia uma amiga perguntou por que eu não comprava uma dessas camisetas também. Respondi que a minha época de usar uniforme, era na mesma época em que eu freqüentava o colégio.