Publico email enviado por LuciaC.
Lina, sabe a exposição do Monet?
Com tickets horas marcadas para as 11.30?
Comprados com 3 meses de avanço?
Chegamos adiantadas, entramos na fila das 11.30h que começou a mover-se às 12.15h. Passamos por 3 revistas, subimos escadas rolantes.
Minha amiga deu uma olhada e disse: estou fora! Espero você no Mini Palais para o almoço.
Sou cabeça dura e não desisto assim. Afinal sou apaixonada por Monet.
Segui, tentei entrar na primeira sala, uma lata de sardinhas humanas!
Sai para me informar com os seguranças.
Bonjour, pardon, já que os dois conversavam animadamente.
Devo esperar que a sala esvazie um pouco já que a visita é com hora marcada?
Não Madame, il faut aller, tem que entrar.
Fui, nada se mexia, uma multidão compacta. Mover, só os olhos!
Juro que ninguém via nada.
Voltei: o que fazer para enxergar os quadros?
Je ne sai pas Madame, eu não sei Madame.
Existe alguém a quem eu possa perguntar?
Je ne sais pas Madame, eu não sei Madame.
Então lembrei-me da fábula do carneiro e do lôbo. Eu é que estava no lugar errado. Dê o fora, que o lobo com fome não existe razão.
Do alto da escadaria parei para tirar fotos da multidão que esperava enfileirada e obediente para não ver nada e dizer que foi à Exposição de Monet.
O almoço no Mini Palais foi excelente.
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70 Comentários
Dodô
LuciaC,
Como tudo que você escreve, “Le rendez-vous manqué” pode ser lido como conto.. Consegui ver a cara perplexa do segurança, típica de qualquer francês mediano diante de uma pergunta para a qual Descartes não ensinou onde achar a resposta. Senti na pele o contato da pinacoturba – e não gostei. Gente demais, pensando de menos no que espera ver, quase como à espera de um Fla X Flu em que as regras do jogo fossem ignoradas. A luz ambiente mal chegando às telas de luz se-movente. A elaboração do relato posterior do “ter visto” inundando as mentes, sem quase deixar espaço para o concreto do “ver”. Você, mais uma vez foi sábia. Monet tem a eternidade para esperar, a gente, não. Talvez desse até para ficar um pouco mais na fila, para tentar decifrar o enigma, não do óleo sobre tela, mas da compulsão coletiva manipulada pela informação obsessiva. Mas, aí você precisaria ter levado um livro do Barthes.
AneOziane
Olá JULIANO,
Do CDG para Orly vc pode pegar o ônibus da Airfrance, Line 3, que sai a cada meia hora. Outra opção é pegar o REB B, que vai do CGD até Antony e lá vc pega o Orlybus até Orly.
Beth
LuciaC
Palmas!
Vc tem toda razão… Nem Monet merece tanto sacrifício, risos.
Tem gente que gosta, mas eu prefiro passar longe….
Risos e abs.
LuciaC
E o email começou assim:
LINA!
Nem te conto…
…e contei!
Contei tudo e não escondi nada!
MONICA LAMONATO,
não fiquei nem um pingo chateada, acredite. Aprendi.
Observei o comportamento das pessoas e ainda me diverti questionando os seguranças que embaraçados com as perguntas, não sabiam o que me responder.
ADRIANA
o texto está divertido porque na realidade eu me diverti muito com a situação. Nada na vida pode ser levado tão sério assim.
Foi engraçado, depois de cumpridas as etapas “normais”, ter a visão de uma sala com a porta aberta e uma multidão dentro dela.
Todos em silêncio.
Parecia um elevador com lotaçao esgotada cuja a porta não fechava.
Fiquei olhando e pensando.
O resultado de minha reflexão era uma pergunta que não queria calar: tá subindo?
Meia volta e fui-me também.
SUELIOVB
nosso dia estava magnífico.
Céu azul, friozinho adorável, tudo muito civilizado.
Também tinhamos um “bruit de fond” e lá fora, tudo muito bem.
Só não sabíamos o que nos esperava.
Na primeira sala locomover-se, nem pensar e mover os braços perigava fazer marola naquele mar de gente…
Soube que a turma dos agendados das 10:30am “fluiram em mais harmonia”
Eu vacilei na minha decisão quase tardia, pois queria ver os quadors pré impressionista juntos, as paisagens londrinas assim como alguns quadros de colecionadores particulares, e ainda mais outros vindos de museus de diferentes paises .
Saia do trivial.
SUELY
ficar confinada em um sala tudo fechado com muita gente respirando o mesmo ar me dá aflição. Fico esperando cairem as máscaras de oxigênio.
Por motivos óbvios faço concessão ao avião, são preparados para isto.
Na exposição, sob estas circunstâncias, não ia conseguir ver nada, quanto mais apreciar alguma coisa. Acho até que demorei para jogar a toalha, só pode ter sido teimosia.
VERA MARIA
o programa da exposição de Monet é que micou.
Já soube de gente que esperou 4 horas.
Isto é penitência.
Quando o prazer beira o sacrifício é sinal que não é prazer.
Fila já é um breve para qualquer ser mortal.
Reconheça as pistas de uma furada e envista seu entusiasmo em outro assunto.
De corpo presente Monet concordaria comigo.
Gente, SUELI OVB!
Minha experiênica não foi negativa não!
Dei a parecer isto?
O exercíco do livre arbitrio é muito saudável.
Pois é, o diferente nesta exposição era justo isso:
obras ainda não conhecidas pois pertencentes a coleções particulares vindas dos 4 cantos do mundo. Um seleção pré-impressionistas das paisagens da Normandie.
O Farol de Honfleur… era o que eu esperava ver.
Acervo por acervo, está tudo lá em Paris e arredores para gente ver.
As 2 salas ovais de L’Orangerie com os paineis das Nympheas, Marmottan Monet, d’Orsay, um Giverny inteirnho com direito aos jardins com os capucines, pontezinha vermelha e todas as nypheas…
Eu queria era bater palmas para curadoria, organização da Exposição de Monet no Grand Palais que enfrentando discórdia com diretor do Marmottan conseguiu finalizar com sucesso um trabalho de 5 anos. Por conta do entrave ,”Impressão Sol Nascente” não fez parte da mostragem no GP.
Competição negativa que em nada acrescenta.
O d’ Orsay emprestou umas 40 !
Que delícia que no seu dia foi prazeiroso!
ROGËRIA
justo pela razão acima.
Giverny vai estar sempre lá, o Marmottan não muda de endereço, as Nympheas do l’ Orangerie nem podem sair.de lá. Esta exposição era para ser pura poesia. A maior dedicada ao artista em mais de 30 anos.
D’Orsay de quando em vez prega uma peça… precisa atenção.
Mas é assim que a gente aprende, VANESSA FERNANDES.
Na próxima você ouve os seus 5 sentidos e não esqueça da intuição.
Salte de banda para não se achar ludibriada e nem ficar irritada
O descontentamento caba sobrando para os próximos mais próximos.
Sacrifícios?
Renoir “tá nem aí…”
O restaurante do Mini Palais reabriu em Sept, lembra o post de Lina?
Com aquele Yorkshire pudding desafiando a lei da gravidade?
Delícia de almoço! Uns guimauve de menthe servidos com o café de tirar do sério!
O local parece um atelier d’artiste feito para um gigante.
Depois deste plus que parfait, o que já era virou, “passé composé”.
EIDIA, você tem razão.
Para os franceses a arte é sagrada.
Motivo de adoração e reverência, mas não de sacrifício, não é?
JOSÉ RODRIGUES,
pelo jeito você ficou satisfeito com a exposição.
Que bom! Outro dia, outras circunstâncias, a vida é assim mesmo.
Relativa que só ela. Apesar do dia maravilhoso nós não demos sorte.
Parece que multidões e filas serão constantes em eventos como este.
Foi assim em Picasso e seus Mestres, Renoir no séc XX, também
realizados no Grand Palais
Recomendo estas exposições para os pacientes e perseverantes que tem folego e não sofrem de claustrofobia.
BETH!
Pois é.
Pensei num button:
I Love Monet:
fiz que fui e não fui.
Beijos
Fernanda
LuciaC,
felizmente eu não tive o mesmo problema, fui à exposição em outubro, entrei na fila das 10, consegui entrar 10:30, mas não tive qualquer problema para ver os quadros, não estava tão cheio assim… E recomendo, porque há quadros de todos os museus do mundo, reunidos em um só lugar!!! Foi espetacular, ainda mais que no dia seguinte fui a Giverny, lá me senti dentro de alguns quadros do Monet.
Amei tudo em Paris!!!!!!!!
Le
Que roubada! Nao tem nada mais frustrante que esperar muito por um evento e nao poder desfruta-lo!!
Juliano
Olá Maria Lina. Primeira vez que estou por aqui, já dizendo parabéns pelo belíssimo trabalho.
Apesar de ser fora de tópico, não imagino outro lugar melhor para perguntar: minha esposa precisa descer no aeroporto Orly (ela estará em Lisboa antes de Paris) e eu vou direto ao CDG, no mesmo dia. Partindo do pressuposto que eu preciso encontrá-la, qual é a melhor maneira de sair do CDG e ir até o Orly?
Grato e novamente parabéns.
conexaoparis
Juliano
Existe um ônibus que liga os dois aeroportos. Ele está bem indicado.
josé rodrigues
Bom, esse problema não existe no Monet, é proibido fotografar.
claudia vieira
Mesma experiencia já tive em Versalhes, na exposição de Basquiat, etc, etc,
etc…. e o pior que eu acho é que, qdo finalmente as pessoas chegam perto d”aobra”, começam a fotografar loucamente e se esquecem que os SEUS PROPRIOS OLHOS estão ali, diante dela…. é irritante…
…
Beth
LuciaC
Seu post, como sempre, está simplesmente genial!
Trocar cotoveladas apenas para dizer que “viu” Monet? Nem pensar!
Além do mais eu gosto mesmo é do Manet…
Um beijo