Alguns leitores do Conexão Paris fizeram o salto do virtual para o real e se encontram no Rio. Da esquerda para a direita: Lúcia, Hugo, Waldemar, Maria das Graças, Álvaro, Madá, Marcello, Sueli OVB, Jorge e Priscila.
Como estou do outro lado do Atlântico, perdi esta oportunidade.
(Enquanto escrevia o post, uma associação de idéias me trouxe a lembrança de um amigo francês que descreve a cidade ideal da seguinte forma: a orla marítima de Ipanema e Leblon anexada ao centro de Paris)
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135 Comentários
SONIA S
Kika,
Eu também tenho meus endereços secretos, aqui, e em muitos lugares. Caso queira, pode pedir meu e-mail para a LIna.
Mario de Andrade entendia profundamente de música. Aliás, ele entendia de tudo,com profundidade, era uma cabeça privilegiada. Morreu com 53 anos e deixou uma obra extensa sobre vários assuntos. Tudo tratado com seriedade e muita pesquisa. Era professor de piano, também. Nesse livro, no qual ela relata uma viagem que fez de navio, até o Rio Amazonas, na verdade, navegaram por todo o Rio Amazonas; ele, acompanhado de uma senhora do societe paulistano da época, e por duas moças, sendo que uma delas, era filha da Tarsila do Amaral, foram até o Peru. Ele dá uma aula de Brasil. Não deixe de lê-lo. Os contos de Mario de Andrade são muito bons, no meu entender estão dentre os melhores escritos no Brasil. E as cartas, como já falei, são fabulosas. Há muitas informações sobre tudo. Tudo, mesmo.
Ele trabalhou cinco anos aqui no Rio, no Ministério da Educação. Encantou-se pelo Rio – quem não? -, pelo carnaval daquela época, e fez relatos ótimos relatos sobre esse período., Morou no Catete.
A Oneyda Alvarenga era amicíssima dele e reuniu muita coisa do Mario; assim como Telê Ancona, que é a grande responsável pela conservação do acervo belíssimo que ele deixou.
Oneida Alvarenga escreveu só um livro, “A menina Boba”; é uma delícia. Esgotadíssimo. Tenho uma cópia xerocopiada.
Eu vi essa exposição do Ferrez. Aliás, não perco nada do Ferrez.
Não sei se você já leu os livros de memórias do Pedro Nava. Ele só escreveu esses, são cinco ou seis volumes, se não me engano. Escreveu alguma poesia, que está no livro de Poetas Bissextos, no qual Manoel Bandeira compila poemas belíssimos de vários autores, Bem, voltando às memórias do Pedro Nava, quando ele veio estudar no Rio, e aqui morou até morrer; descreve muito bem o Rio do início do século XX, dá belas aulas de histórias e faz referências a períodos mais antigos.
Tenho muitos livros sobre o Rio, se você quiser alguma dica, é só pedir.
Muito obrigada por ser tão querida, amável e prestativa.
Um beijo,
Kika Mello
Querida Sonia S
É bacana quando alguém aprecia o que também temos em alta estima. É claro que sou um tanto quanto ciumenta do top secret dos meus caderninhos de notas mas não deixarei de colaborar quando for oportuno, seja na praça do tricô virtual (rs), seja em caráter mais particular.
Numa das últimas vezes que fui ao Rio ,justamente fui ao CCBB e vi uma exposição bem interessante de fotografias de Ferrez retratando o desmonte do Morro do Castelo. Eu sImplesmente ‘ piro’ com o Rio, com tudo que se relaciona ao Rio antigo… Realmente é uma cidade apaixonante. Agradeço muito as novas referências bibliográficas deste post. Não vejo a hora de comprar os livros e ler e ver Orfeu Negro que não vi.
Não li o livro de Mário de Andrade mas agora, com a sua chancela, é mais um para a pilha dos ‘ a serem lidos com urgência’.
No Centro Cultural São Paulo há uma pequena sala montada em cima dos registros fonográficos da Missão Folclórica chefiada por ele em 1938 (quando Secretário de Estado da Cultura ) que para mim tem um valor inestimável dada a dificuldade na época de sair por esse Brasil e em poucos meses coletar não só objetos , mas fazer diário de campo , desenhar, registrar por escrito e em aparelhos imensos sons , canções , ritmos e danças que ou estão a se perder ou já não se sabe mais deles. Interessante que eu não sei se a casa dele ainda é aberta à visitação. Vou tentar saber.
No CCSP há uma boa discoteca chamada Oneyda Alvarenga que possui muito material de pesquisa ou simples fruição. É uma pena que aqui eu não consiga dispor de tempo suficiente para usufruir de tudo que quero e que são programas totalmente free mas bem bacanas que nem o paulistano acaba sabendo pois o destino preferido dos fins de semana é ser tomado pelo furor consumista e todo mundo vai se enfiar em shoppings. Como nos falta uma nesguinha de mar que seja…
Beijo e que na próxima vinda a São Paulo você se proporcione coisas muito diferentes das habituais!
Ah! Há dois blogs sobre histórias da cidade de São Paulo que eu acompanho com uma certa regularidade : um é o Paulistices do Edison Veiga e o outro é o Blog da Garoa. Ambos se referem a jornalistas colaboradores do Estadão. É só ir no site do jornal e digitar o nome dos blogs. O Paulistices tem mais ou menos um mês de vida mas é muito bom!
Montenegro
Marcello Brito,
Obrigado pela rica explanação. Mais do que aulas, seus relatos refletem a visceral ligação entre Brasil (não só Rio) com a França (não só Paris). Tazemos em nosso (in)consciente coletivo a memória atávica que nos une a Viilegagnon, Debret, Montigny, Paul Claudel e tantos outros, até chegar em De Gaulle.
Já espero suas próximas intervenções, neste e qualquer outro post!
Anotei a dica do livro do Lessa, muito boa!
Abraço e, mais uma vez, obrigado.
Aliás, obrigado a todos os pitaqueiros, porque mais do que preparar a “viagem perfeita”, a cultura aqui sorvida me faz uma pessoa melhor…
SONIA S
Kika,
Desculpe-me, o texto saiu muito truncado. Debite ao meu velho e querídissimo notebook. Vou passar para o outro.
Um beijo,
SONIA S
Kika Mello,
Você é muito gentil e atanciosa.
Obrigada pelas novas dicas sobre São Paulo; sempre que lembre de alguma, abra seu caderno secreto e não deixe me informar à esta “turista aprendiz” de São Paulo. Tutisata Aprendiz é o nome de um livro de Mario de Andrade recommendo esse livro-, grande paulistano, cuja obra me encanta. Ele morqava na Rua Lpes Chaves. Lá tinha um museu, o visitei há muitos anos.
Mario de Andrade sabia tudo sobre o Brasil e muitas outras coisas. Deixou uma obra extensa; as cartas que trocava com os amigos são fantásticas, entre elas destaco as do Manoel Bandeira e Carlos Drumond de Andrade. Tanbém, com trocar cartas com esses dois…A meu ver, essas cartas – há muitas outras – contêm preciosas e verdadeiras lições de vida.
Como o meu eccritório é perto do CCBB, sempre dou uma fugida até lá. Adoro. Pena que não tenha um restaurante pelo menos razóavél.
Obrigada Kika, pelo seu carinho e atenção,
um beijo,
Kika Mello
Sonia S
De nada querida.
É uma pena que o MASP tenha decaído nos últimos anos por conta de problemas na sua administração. Sofrem a programação, ameaças de corte de energia com um acervo e exposições internacionais em jogo, problemas financeiros, narcisismo de alguns e suas nefastas consequencias que respingaram em reformas mal conduzidas que descaracterizaram o projeto de Lina Bo Bardi… Enfim o MASP tem seu glamour mas para mim, paulistana, sofro com a lembrança de dias melhores…
Sugiro que vc. também dê mais atenção às boas e bem montadas exposições da Pinacoteca e do Centro Cultural Banco do Brasil ( apesar de no Rio também existir e ser bem maior) e a diversificada programação da Cinemateca , do Itaú Cultural e dos SESCSP ( Serviço Social do Comércio) .
Um abraço.
Marcello Brito, Sonia, Madá e outros tantos que já não lembro
não saberia discorrer a respeito, mas é fundamental a presença dos franceses aqui em São Paulo quando da fundação da USP, não esquecendo dos muitos que aqui moraram e deram cursos e formaram algumas gerações de intelectuais… Não posso esquecer Lebrun nem a vinda de Claude Lévi-Strauss que soube fotografar belamente uma São Paulo que se perdeu…
Quanto ao Rio e à vinda da Família Real, queria lembrar da importância da vinda da real biblioteca que aqui ficou e que se encontra no maravilhoso Real Gabinete Português de Leitura que ainda um dia eu terei o prazer de conhecer aí no Rio!
Lina
É claro que vc. pode transformar em post, ainda que haja muitos outros que eu não citei pois fiquei restrita a dois bairros… O perfeccionismo me coloca a imposição de colocar os outros bairros…
Madá
te agradeço muito a sugestão de transformar minhas sugestões em post.
Merci!
Beth
Marcello
Não precisa ir tão longe…
Quando eu era criança (e não foi na época do D. João VI) eu andava a cavalo na Quinta da Boa Vista…Programa familiar, tipo daquele que carioca hoje só pode fazer no Jardin de Luxembourg de Paris!
Roberta
Marcello vc é professor?
Marcello Brito
Beth e Amigos,
mais uma vez obrigado pelo carinho de vcs. E se nao há compartilhamento de experiencias e vivencias a vida nao faz sentido.
Sonia S, não sou um monarquista! rsrs mas quando citei o versailles falei mais como paramatro para restauro, recuperação e nova inserção de um bem na vida de uma cidade. Muitas coisas acontecem em versailles com poderiam acontecer aqui e que nao tem haver com a monarquia.
Governo mais republicano que o frances nao há e até hoje os restauradores de versailles vão a leilões e frequentam antiquarios atras de peças e do mobiliario original do palacio
Acho que o imovel da quinta é a memoria de uma epoca e fatos muitos importantes aconteceram em determinadas salas de la. independente de eu concordar ou nao com elas. Esses fatos nao são lembrados e estão tampados por vitirines mal ajambradas de mosquitos. Acho que poderia haver um equilibrio entre a lembrança do passado e outro uso.
Ja imaginou que bacana seria se num domingo eu fosse na quinta ver as joias da coroa brasileira ( que estão em petropolis) depois admira-se uma exposição de esculturas modernas na sala de banquetes e por fim almoça-se num café agradavel junto ao lago da Quinta?
Adriana Pessoa
O Marcello é tão jovem quanto eu imaginava!
Obrigada por mais esta aula de história.
bjs