Impossível assistir as manifestações de jovens estudantes no Brasil e no mundo sem se lembrar de maio de 68 na França. Selecionamos cartazes da época para relembrar as manifestações que ocorreram há 45 anos e parecem ainda tão atuais.
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32 Comentários
Mauricio Christovão
Trabalho no Centro do Rio e ontem, por volta das 19:00h atravessei a Avenida Rio Branco, passando pelo meio da manifestação, pacífica e bem humorada, que ia da Candelária à Cinelândia, numa boa. Segui pela Rua São José, passei pelo Palácio Tiradentes, que estava guarnecido e cheguei à Praça XV. Tudo calmo.
Já em casa, em Nictheroy-sur-mer, sou surpreendido pelas imagens do conflito em volta do prédio da Assembléia Legislativa. Queima de um carro(esporte nacional francês) de um cidadão que trabalhava ali perto. Hoje de manhã, fazendo o caminho inverso, vi as marcas da violência no Paço Imperial, nas lojas e agências bancárias destruídas, nas ruas da Assembléia e São José. Sou a favor das manifestações, desde que não violentas, e acho que está mais do que na hora de protestarmos contra um governo que não faz o necessário para que o país realmente progrida. Estou com a Jaqueline: Greve de professor dura meses e ninguém dá a mínima. Educação não é prioridade deste e de outros governos que o antecederam.
A solução para o transporte público é carro popular para as massas, e por aí vai… Temos que protestar, mas também temos que votar melhor do que viemos votando até agora.
Luiz Oliveira
Pelo visto finalmente o povo acordou! Só espero que a letargia do “gigante em berço esplêndido” tenha terminado de vez. Alguns colegas na França estão estupefatos (no bom sentido) com os acontecimentos daqui. A maioria diz que estamos “copiando” Paris (os parisienses são “profissionais”, pelo menos 1 manifestação a cada 15 dias rsrsrs). Vive Daniel “Le Rouge” Cohn-Bendit!!! Guy Fawkes RULEZ!!!
eduardo r.
será mesmo q a verdadeira revolução é a das urnas, clauspitz? sejamos bem diretos: quais candidatos ou partidos poderiam começar um processo de mudança no brasil se eleitos fossem?? teoricamente, alguém da oposição, já q a ideia é “mudar para mudar”! mas, quem?!? quem seria capaz de botar ordem (além de progresso) na casa? já passei por várias eleições desde as ‘diretas já’ e afirmo: nenhum político mudou a minha vida pra melhor ou pra pior, somente os meus próprios atos diante das dificuldades e oportunidades impostas geraram mudanças reais e conquistas significativas para o meu dia a dia. claro q sou uma amostra mínima da população de milhões de brasileiros, um trabalhador de classe média…e talvez esse meu discurso na 1ª pessoa revele um comportamento individualista, um dos males da geração contemporânea e um dos principais motivos de não termos mais manifestações coletivas como as que acontecem agora. não sei, mas espero estar errado e torço para q surja(m) essa(s) pessoa(s) q consiga(m) colocar em prática tudo o q os manifestantes estão reinvindicando legitimamente neste momento!
alguém q limpe essa imagem de corrupção impregnada na nossa política. abç
Marcos
Esses cartazes dariam ótimas camisetas!
Marcos
Lina,
se forem ecos de 68, temos até um arremedo macunaímico e reaça do (genial!) Pasolini que atende pelo nome de Arnaldo Jabor. Milhares de telespectadores assistiram ontem ao mais humilhante mea-culpa dos últimos tempos.
Jacqueline
As condições de hoje são a maior cobertura. É de se indagar até onde está a isenção da mídia? Quando os professores protestam, não há um minuto na TV e, se há, é ao largo por alguns segundos. Sexta-feira está marcado nosso protesto. Já estava há muitas semanas. Nada a ver com o que acontece. Mas não vai haver cobertura da imprensa. Nunca há por décadas e décadas, não por horas ou dias. Não sabemos quando professores estão em greve em outros estados, mesmo que seja por cem dias. Esperem que não verão também o nosso ato público na sexta.
salete
Lina, a lembrança é ótima, até porque já que aquilo deu nisso, meio século depois aquela hecatombe passa a ser da maior atualidade. Considerando que os horrores e a violência só aumetaram, é preciso perguntar porque, e em que condições reais (e globais) o buraco negro de 64 engoliu o ímpeto libertário (de 68). Quais são as condições de hoje?
Lina
Salete
Vasto programa!
A luta é diária e contínua. Altos e baixos. Tempos de prosperidade e tempos de crise. Modelos econômicos que param de funcionar. Novas tecnologias que mudam as regras…
clauspitz
Concordo Jorge fortunato. Estou no Rio também e de re pente, não mais que de repente, vimos a poesia se transformar em amargura, o belo virar feio.
Tenho filhos adolescentes, descobrindo o mundo e o poder “das massas e das maçãs”. Estavamos em Marseille nos primeiros movimentos do que mais tarde descobriríamos ser a primavera Árabe.Eles viram, filmaram..ainda sem entender o que isto representaria.A eles digo sempre que ativistas de sofá ou não, em 2014 todos terão a chance de de se levantar e VOTAR .
É a oportunidade de todo mundo colaborar e combater de todas as formas possíveis a ideia absurda de que os mandatos representativos são uma profissão. O mandato representativo começa e termina.
100 mil foram as ruas! 100 mil podem começar não reelegendo. 100 mil podem começar a pensar em se candidatar algum dia .
Não podemos esquecer que mesmo depois do impeachment Collor foi eleito senador com 550.725 votos, 44% do total.
Os movimentos que estão ocorrendo são válidos e importantíssimos, mas não podemos esquecer que a verdadeira revolução é a das urnas! E neste quesito acho que ainda temos muito que praticar.
Sil
Em São Paulo, dois momentos distintos: na quinta-feira, quando a polícia militar veio com tudo, um verdadeiro filme de terror. E ontem, quando ela se comportou, um espetáculo, uma beleza. Impossível mesmo não lembrar de toda a mitologia de 68.
jorge fortunato
De fato, la beauté est dans la rue… pena que ontem aqui no Rio, transformaram poesia em amargura.