Acho extremamente desagradável quando sou obrigada a « participar » da conversa telefônica da pessoa que está meu ao lado no metrô, no trem, na sala de espera do médico, no cabeleireiro. Às vezes gostaria de ler, trabalhar ou não fazer nada, olhar as pessoas e a paisagem e de repente o som invade o espaço e me encontro “participando” de uma conversa que não me interessa.
A estatal francesa RATP, encarregada dos transportes urbanos, e a SNCF, que dirige o transporte ferroviário, lançam com frequência, campanhas educativas. Através de cartazes e caricaturas dos “falantes” estas empresas educam devagar a população criando regras do bom uso do espaço social.
Na Alemanha, a Deutsche Bahn prevê zonas de silêncio onde o menor barulho, a começar pelo telefone, é proibido. A SNCF francesa inventou os IDTGV com ambientes Zen. São passagens especiais e o cliente que deseja trabalhar ou dormir pode encontrar na escolha Zen uma certa tranquilidade.
Em alguns resturantes em Paris, os celulares são proibidos. Eu aplaudo a medida.
Em conversas de fim de noite com amigos brasileiros sobre este “problema”, eles me disseram que no Brasil é normal o telefone tocar nos cinemas, durante a projeção de filmes. Para quem não suporta nem o barulho do saquinho de pipoca, isto é o fim do mundo. Às vezes acabo achando graça destes meus incômodos, já sou uma francesa mal-humorada.
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53 Comentários
Marcos
Bem lembrado, Maurício Christovão, a p*rr* do Nextel também poderia encabeçar a minha lista de ódios urbanos. Duvido que o Alex Atala, a Camila Morgado e a Fernanda Young tenham um. Em compensação, tenho certeza que o Herbert Vianna, o Fábio Assunção, o Vik Muniz, o Cacá Bueno (e o pai) e o indefectível Neymar tem um! Bem-vindo ao clube, chato de galochas!
Maurício Christovão
A invenção do papel celofane acabou com o silêncio do escurinho do cinema…
Procuro ser um cara civilizado, mas na minha lista de ódios urbanos está o Nextel(celular-rádio), com seu viva-voz e o seu “plim” de resposta e músicas não solicitadas na condução e por aí vai….
Nota da Redação: Nunca ouvi uma conversa interessante de gente que usa Nextel. (eu sei que é feio, mas não consigo não escutar…)
Madá
Viver em sociedade é mesmo difícil. Sou mais pelo lado da flexibilidade e boa vontade. Reconheço a existência dos sem noção, mas, por outro lado, em Paris, Londres ou NY fico tensa só pensando se deixei mesmo o celular no mudo ou se não me empolguei muito em uma risada… É o preço de respeitar quem está ao seu lado.
Claudia Oitica e Marcos, adorei as histórias de vocês sobre a patrulha e vou contar a minha.
Há uns dois anos, em Paris, um cara reclamou do volume do som do meu áudio guia durante uma exposição… Aluguei o equipamento próprio no museu e achei um exagero a reclamação, principalmente a grosseria com a qual fui abordada por esse visitante ! Garanto que ele falou mais alto comigo do que volume do meu aparelho! Será que eu estava no grupo dos sem noção e deveria “descer do ônibus e pedir desculpas” ?
Flávia Carioca
Oi Lina, eu também abomino barulho de saquinho de pipoca no cinema, odeio ouvir conversa dos outros, mesmo que seja numa mesa ao lado num restaurante, onde as pessoas, sem educação, falam alto. Odeio gente falando alto…que bom que não sou a única, ehehehe!
bjks.
Cláudia Oiticica
Marcos,
a paranóia do patrulhamento já chegou a esse nível?? Rsss.
Me lembrei de uma cena passada em Dinan. Estava com marido e filhos num restaurante informal e ao lado tinha uma mesa com um grupo de franceses animados, conversado e rindo alto. Bastou o celular do meu marido começar a tocar e ele demorar a atender, que todos os franceses se viraram e começaram a gritar sem parar “le portable qui sonne, le portable qui sonne”. Levei na brincadeira, mas sei que foi uma crítica. O que achei engraçado é que fazia mais de uma hora que a gente “aturava” a algazarra deles numa boa.
Suely
Os jovens atualmente ficam o tempo todo digitando e ligados no Facebook, quem mais fala no celular são os mais velhos e os homens gritam…
O celular foi feito pra ser usado mas com educação, num cantinho, falar baixinho…
Observei que em Paris e principalmente em Londres as pessoas falam muito mais nas ruas e nos ônibus do que aqui no Brasil.
Thais
Moro na RMBH e preciso de usar o ônibus…um dia desses, voltamos eu mais dois amigos de ônibus e foi como se abrissem as portas do inferno. foram 1 hora e meia de barulhada, um rapaz que dava conselhos para Patricia (que ela tinha que aceitar Jesus, ir com ele na igreja. Não me importo com religiosos, o problema é o volume que ele falava) e que falava tão alto, mas tão alto, que nem conversar com meus amigos que estavam DO MEU LADO eu conseguia. Uma moça liga o celular na música sertaneja e uns garotos colocaram um funk. O mais legal é que um desses garotos falou: “Ei, abaixa isso aí, nem todo mundo quer ouvir isso” (sério).
Eu só sei que foram momentos terríveis de puro stress.
Sobre o cinema: Tem tempos que eu não vejo ninguém atendendo celular no cinema, mas já teve época de ter além do celular, máquinas fotográficas com um flash nada discreto e pessoas que achavam que estavam no boteco da esquina.
Marcos
Cláudia Oiticica,
lembrei de uma historieta vivenciada em NY: uma sala de cinema, a plateia em silêncio, toca um celular… no próprio filme!!! E uma senhorinha dispara, incontinênti, em alto e bom inglês anasalado característico e tom um tanto professoral: “C-o-u-l-d y-o-u p-l-e-a-s-e t-u-r-n i-t o-f-f!”.
Adriana Cardoso
Outro dia viajei do Rio a Teresópolis (1h e 40 min) ouvindo o papo de uma mulher no telefone. Não consegui ler uma página do meu livro. Isto é respeito?
Angélica
Adorei qdo um dia em Paris, ainda esse ano, no ônibus um sr falava no celular não mto alto para os padrões brasileiros, mas o motorista simplesmente parou no meio da rua, até mesmo fora do ponto, e pediu para o sr encerrasse a conversa pois estava atrapalhando os outros passageiros; oq foi prontamente atendido, e o passageiro ainda pediu desculpas a todos e ao motorista! Nós brasileiros, acostumados a sermos obrigados a nào só a ouvir suas conversas ao vivo, ao celular e tb seu belo gosto musical no transporte público ficamos só imaginando oq aconteceria se um pobre motorista brasileiro se atrevesse a fazer algo parecido!!!! Realmente, as culturas são chocantemente diferentes!!!!
Perdão pelo enorme comentário!