Acho extremamente desagradável quando sou obrigada a « participar » da conversa telefônica da pessoa que está meu ao lado no metrô, no trem, na sala de espera do médico, no cabeleireiro. Às vezes gostaria de ler, trabalhar ou não fazer nada, olhar as pessoas e a paisagem e de repente o som invade o espaço e me encontro “participando” de uma conversa que não me interessa.
A estatal francesa RATP, encarregada dos transportes urbanos, e a SNCF, que dirige o transporte ferroviário, lançam com frequência, campanhas educativas. Através de cartazes e caricaturas dos “falantes” estas empresas educam devagar a população criando regras do bom uso do espaço social.
Na Alemanha, a Deutsche Bahn prevê zonas de silêncio onde o menor barulho, a começar pelo telefone, é proibido. A SNCF francesa inventou os IDTGV com ambientes Zen. São passagens especiais e o cliente que deseja trabalhar ou dormir pode encontrar na escolha Zen uma certa tranquilidade.
Em alguns resturantes em Paris, os celulares são proibidos. Eu aplaudo a medida.
Em conversas de fim de noite com amigos brasileiros sobre este “problema”, eles me disseram que no Brasil é normal o telefone tocar nos cinemas, durante a projeção de filmes. Para quem não suporta nem o barulho do saquinho de pipoca, isto é o fim do mundo. Às vezes acabo achando graça destes meus incômodos, já sou uma francesa mal-humorada.
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53 Comentários
carlos
O uso do celular no Brasil é abusivo e exagerado. As crianças tem o aparelho e ficam com caras de bobos falando em todo lugar. Crianças e adultos falam na rua, no metro, no cinema, nos consultórios, sem nenhum constrangimento. Atendem como se daquela ligação, o mundo fosse se salvar. Uns imbecis e seus bobos telefones. Acho que na França o uso é muito mais restrito e mais conveniente. Pelo menos é o que constato guando aí vou.
Cláudia Oiticica
Tem gente que fala altíssimo no celular e isso incomoda mesmo, mas também me incomoda o patrulhamento excessivo de pessoas que ao invés de se divertirem estão mais preocupadas em vigiar as atitudes dos vizinhos. Uma vez, num teatro nos EUA, a cada barulho baixinho de alguém abrindo uma balinha, viravam uns dez americanos fazendo PSIIII!!! altíssimo, que incomodava muito mais.
Lina, não podemos ir para o cinema juntas,rs. Adoro uma pipoquinha.Abs.
Lina
Claudia
Não poderíamos nunca ir ao cinema juntas…Mas museus, sim.
Maurício Christovão
Acho que tudo passa pelo bom senso e educação das pessoas. Há povos mais sisudos e outros mais extrovertidos, como nós brasileiros. Mas daí a usar o telefone no cinema é um pouco demais, ná não?!? Falar alto ao celular e contar toda sua vida para os vizinhos que não estão interessados é o fim, mas o MSN(Movimento dos Sem Noção) ganha mais adeptos a cada dia. O fone de ouvido é uma grande invenção, e deveria sempre ser utilizado por quem quer ouvir música sem “compartilhar” com o mundo…
Katya Leitzke
Certa vez pegamos um trem em Paris que ia até Milão e lá pegaríamos outro até Veneza.
O trecho Paris-Milão foi extremamente agradável! Muito silencioso, cada um respeitando a individualidade do outro. Celulares educadamente desligados (pelo menos nao ouvi nenhum tocando).
Pois foi descer na estação em Milão e achei que estava na Central do Brasil! Uma barulheira! Uma bagunça! O trecho Milão-Veneza teve de tudo! Cantoria, falatório, e claro, muita conversa aos gritos no celular.
Não são só os Brasileiros que precisam de mais educação no quesito “respeito a individualidade do próximo”.
E sim! Sou assumidamente uma francesa mal humorada. Aqui no Brasil, me chamam de anti social qdo reclamo dessas atitudes. Fazer o que, né?
Jane Curiosa
“Por detrás da matéria há algo inexplicável”.(Albert Einstein)
Parafraseando o gênio,os gritões que costumam alugar nossos ouvidos e sentidos ,não passam,eles sim,de arrogantes e chatos,que sem noção de e-d-u-c-a-ç-ã-o,acreditam estar arrasando ao exibir o conteúdo raso de seus pensamentos.Pensam(?!) que estão abafando,mas por detrás daquele celular,existe uma orelha de asno.
Adriana
não sei por onde o Ricardo anda, quais cinemas ele frequenta, quero ir nesses, pq onde eu vou ninguém cala a boca…E LDMA, qdo é funk ainda está bom, o duro é qdo é música de crente, prefiro ouvir put… às músicas de ladrões…hahahaha…crtz, Raul estava corretíssimo, no Brasil quem tem olho não é rei, é triste…
Adriana
ainda bem que na França não vi muito disso não, as pessoas teclam muito mas contanto que não falem alto, problema delas…mas já na sala vip aguardando meu voo já fui “reintroduzida”ao Brasil, uns homens falando na maior altura, “machos de respeito”, aqui no brasil é uma farofa de gente “alegre”como dizem, acho mais é sem educação mesmo…a recepcionista lá foi chamada de querida por um, ficou super sem graça, brasileiros se julgam “alegres e felizes”, mas são é um povo sem educação e sem linha…cinema só qdo posso ir de segunda em sessões vazias, pq celular e conversas são o tempo todo, ora, vá conversar no bar, a gnt paga 20 reais pra entrar no cinema e ficar ouvindo as cocotas/franguinhos (ou como minha mãe chama, “galinhos garnizé “) falando?só passo raiva…tenho certeza que por pior que seja na França, ninguém liga funk no viva voz em lugar nenhum…hahahha…tristeza, viu?
Pati Venturini
Eu queria uma atitude assim no Brasil. Realmente algumas pessoas extrapolam todos os limites! Falar rapidinho e num tom baixo ok, ou falar aquela clássica frase “te ligo em seguida”, agora falar alto por minutos e minutos a fio é enlouquecedor! E no cinema, acho inadmissível, mas infelizmente acontece bastante aqui no Brasil, apesar do aviso de proibição antes do filme. Em outros lugares também acontece. Esses dias tive que apressar a minha saída de um café por conta de uma moça que estava colocando o papo em dia com a amiga em alto e bom tom. Detalhe, café quase vazio. Se não pensarmos na coletividade, aí fica bem difícil.
Monica SA
Lina,
Eu também sou uma “francesa mal humorada”, embora não more em Paris. Aqui no Rio a invasão do celular é total. Até em igreja o infeliz toca. Sou partidária das zonas zen.
Cristina C.
Uma amiga minha brasileira veio pela 1a. vez para a Europa há alguns meses. Obviamente, ela berrava em público ao invés de falar normalmente, afinal o brasileiro é um povo “feliz”, tipo porco na lama, não é? Porém, nos restaurantes, todos acabavam olhando para ela. Ela então começava com sua paranóia “Essa gente está rindo de nós!” e dava aqueeeele barraco de novo-rico, tentando soltar um francês nível Guga. Quanta elegância, Brasil!!