Acho extremamente desagradável quando sou obrigada a « participar » da conversa telefônica da pessoa que está meu ao lado no metrô, no trem, na sala de espera do médico, no cabeleireiro. Às vezes gostaria de ler, trabalhar ou não fazer nada, olhar as pessoas e a paisagem e de repente o som invade o espaço e me encontro “participando” de uma conversa que não me interessa.
A estatal francesa RATP, encarregada dos transportes urbanos, e a SNCF, que dirige o transporte ferroviário, lançam com frequência, campanhas educativas. Através de cartazes e caricaturas dos “falantes” estas empresas educam devagar a população criando regras do bom uso do espaço social.
Na Alemanha, a Deutsche Bahn prevê zonas de silêncio onde o menor barulho, a começar pelo telefone, é proibido. A SNCF francesa inventou os IDTGV com ambientes Zen. São passagens especiais e o cliente que deseja trabalhar ou dormir pode encontrar na escolha Zen uma certa tranquilidade.
Em alguns resturantes em Paris, os celulares são proibidos. Eu aplaudo a medida.
Em conversas de fim de noite com amigos brasileiros sobre este “problema”, eles me disseram que no Brasil é normal o telefone tocar nos cinemas, durante a projeção de filmes. Para quem não suporta nem o barulho do saquinho de pipoca, isto é o fim do mundo. Às vezes acabo achando graça destes meus incômodos, já sou uma francesa mal-humorada.
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53 Comentários
Marjorie
Gente, acho que sou a mais exigente de todos aqui, porque me incomodo até com gente que fala alto no elevador. Sabe aquela pessoa que entra conversando com alguém, ou ao telefone, como se estivesse em casa? Você fica ali ouvindo TODA a conversa da criatura nos mínimos detalhes, seja que assunto for e geralmente a todo volume. Eu acho sem noção demais! Aff!! rsrs
Nilza Freire
Depois de ler tantos comentários eu queria deixar o meu, modestinho. Acho que há bem mais falta de respeito com o vizinho aqui, sem duvida, e eu presencio isso todos os dias. Outro dia foi um espanto no ônibus, um homem falava ao telefone como se estivesse na sala da casa dele e ainda por cima recheado de palavrões. Grupos de estudantes também nao costumam dar a mínima bola para o resto das pessoas e até apreciam o fato de chamarem atenção. Isso eh falta de orientação, de berço, e nisso incluo todas as classes sociais.
Em Paris considero as pessoas bem mais comedidas, mas acho que eh um misto de nao querer incomodar e querer se preservar também, como se fossem invisíveis. Já vi pedintes no metro, músicos tocando nos vagões em busca de uns trocados, e as pessoas nao moviam um músculo e continuavam a olhar para frente, como se nada estivesse acontecendo. Mas olhar o celular todo mundo olha, aqui e lá fora, sem duvida, mas sem barulho. Jogar e trocar mensagens nao produz ruído, com exceção para o detestável Nextel, com seus apitos insuportáveis.
Infelizmente temos que conviver com pessoas antissociais, pois nao teria jeito de se estipular uma multa, seria mais uma lei que “nao pega”. Já ouvi até mesmo o disparate, ao reclamar da música alta ao meu lado no ônibus: Ora, vá de taxi! Sem comentários…
Madu
OI, li no seu blog que seus amigos brasileiros dizem ser normal no Brasil os telefones celulares tocarm durante a projeção do filme, fiquei um pouco espantada, pois pelo menos nas projeções que eu estava presente isto “nunca”aconteceu e olha que curto muito cinema, sempre estou lá na salina apreciando as novidades. Na minha opinião o problema (que tbem me incomoda muito) com os celulares é mais intenso em Paris do que em qualquer lugar do Brasil. Eu tinha uma coluna sobre Etiqueta Social e sempre dava toques sobre as gafes com celulares usados em púplico. Abraços
Lina
Madu
Estou contente com os comentários contrários à informação dos amigos. Tomara que estejamos mais bem educados no Brasil do que na França neste aspecto.
Beth
Maurício
Risossssss
Mauricio Christovão
Depois dessa discussão toda já estou em dúvida: Será que devo comprar um chip francês para o meu celular turbo-estéreo-quadriband ou fico quieto para não correr o risco de ser guilhotinado em Paris??? Oh, dúvida cruel!!!
Acho que em outubro vou mesmo é para a Ilha de Boipeba, no litoral baiano, onde não há carros, o celular não pega e a internet nas pousadas é a lenha…
Como falo um baianês impecável, não serei maltratado pelos nativos, meu rei!!!
Alice
Este tipo de “mau humor” francês seria muito bem-vindo no Brasil. Não basta ter alegria, tem que haver respeito pelo outro, também.
Sophia
Ah, Eymard… Sou professora também, sofro as agruras do celular na sala de aula e penso exatamente como você.
Alguns comentaram sobre o nextel: o mais curioso é que usar o nextel no viva-voz é uma opção do usuário – mesmo usando o “push to talk”, todos os aparelhos de nextel podem ser usados colados na orelha, como um celular normal. Nesse modo de uso também não é possível ouvir o barulhinho irritante do apertar do botãozinho. Ou seja, o sujeito que está berrando no nextel escolheu socializar a conversa e irritar todo mundo. Ah, só para não haver dúvida: eu não trabalho(ei) na nextel.
Carolina Evers
Eu concordo com o Ricardo Caiana, os piores hábitos dos parisienses são a chatice e a arrogância, coisa que jamais devemos ter como espelho. Estive em Paris semana passada e apesar de falar um francês praticamente irretocável, fui repreendida por vendedores por não usar efusivamente todas as tratativas de politesse do francês (o uso dos verbos no condicional é de matar…). Por mais que se comece a conversa com ‘bonjour’, ‘s’il vous plaît’, na própria língua deles, mesmo assim os imbecis se acham no direito de corrigir um turista (sim, somos turistas) que está gastando e consumindo na cidade deles. Lamentável.
Flavia
Queria entender que brasileiro acha normal tocar telefone no cinema!