ATUALIZADO EM SETEMBRO 2016
Artigo escrito por Gerson Lopes que, como se diz na França, possui muitas “casquettes”. Ele é médico, enólogo, jornalista, blogueiro e, o principal, bon vivant.
Fotos: Avenida Champagne em Epernay
Ao percorrer a região do champagne na França, uma dúvida cruel: qual vinícola visitar? Eu sugiro visitar pelo menos quatro: três grandes maisons e uma mais artesanal.
Uma dica imperdível é a visita da Maison Ruinart a mais antiga de todas. Suas centenárias crayères (cavernas subterrâneas), onde repousam verdadeiros tesouros em forma líquida, dão um toque especial à visita. A cidade de Reims possui 110 crayères e, destas, 24 pertencem à Ruinart. Durante a visita percorremos três delas com sucessivamente, 20, 34 e 40 metros de profundidade. Diz a lenda que Victor Hugo ao caminhar por estas cavernas teve a inspiração para escrever o Corcunda de Notre Dame.
Para um champagne excepcional, flutes mais largas
Não economizem e escolham a visita mais cara, cerca de 40 euros. A recompensa virá no final, na hora da degustação. São servidos dois excepcionais champagnes, ambos millésimes (safrados): um blanc des blancs – ou seja, feito somente com a uva branca Chardonnay – e outro rosé com um corte não muito usual, 83% da Chardonnay e 17% da uva tinta Pinot Noir. Ambos da extraordinária safra de 1996, sendo o primeiro um champagne de aperitivo e o segundo, mais poderoso e estruturado, uma boa escolta para um canard à l’orange. Irresistível!
As visitas são feitas com hora marcada através do site da Ruinart. Cliquem aqui. As caves estão fechadas nos fins de semana. As visitas são marcadas de terça a sábado.
Champagne Ruinart – 4 rue des Crayères – Reims – tel.: 0 326 77 51 51.
Para aqueles que estão se iniciando no mundo do champagne, uma dica é visitar a Mercier em Épernay. Mercier faz parte do grupo que detém Moët Chandon, Louis Vuitton, Kenzo, Dior, Séphora. Esta Maison foi fundada em 1858 por um jovem idealista, Eugéne Mercier, que teve a preocupação em fazer um champagne acessível aos menos abastados. A cave é composta por 47 galerias espalhadas por 18 km e o acesso é feito por surpreendente elevador panorâmico. O passeio subterrâneo é feito em trenzinho. As cavernas escondem garrafas de vinhos e esculturas maravilhosas.
As visitas estão abertas todos os dias, de 21 de março até 13 de novembro de 2016, reservas no site (clique aqui), das 9.30h às 11.30h e das 14.00h às 16.30h. As caves estão fechadas nas terças e quartas feiras à partir de 14 de novembro até até 04 de dezembro de 2016. Elas estão totalmente fechadas do dia 05 de dezembro de 2016 até 15 de fevereiro de 2017. A visita/degustação custa de 16 a 25 euros. Visitas gratuitas para menores de 10 anos.
Champagne Mercier – 68 – 70 avenue de Champagne – Epernay.
Após o requinte das grandes marcas, vale a pena visitar uma pequena vinícola familiar. As opções são muitas. Em Verzy, uma cidadezinha aconchegante, se encontra um pequeno produtor chamado Champagne Etienne Lefevre. Etienne tem um vinhedo dentro da appelation Grand Cru e produz 70.000 garrafas/ano. Seu champagne Réserve Carte d’Or Grand Cru é bem interessante, de boa relação preço-prazer.
Cliquem aqui para terem acesso ao site de Champagne Etienne Lefevre.
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Gerson Lopes – editor do site Vinho & Sexualidade. Clique aqui e cadastre para receber a newsletter mensal com dicas sobre temas cujo compromisso é com o seu prazer.
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Como ir de Paris até Épernay
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114 Comentários
claudia
Oi Flavia,
Eu não marquei antes e nem sabia da existência da Mailly.
Assim como esta, há dezenas por lá.
Fomos através do taxista( Toni de Bezannes)
teL 06 16 34 5973
E-mail: [email protected]
Boa sorte!
Se for, volte aqui para contar.
Cristiane Pereira/BH
Lina,
Que delícia de post!
O Gérson Lopes é muito reconhecido aqui em BH não apenas como médico, mas como enólogo também. E tem um blog bem legal. Essas explicações dele está fantásticas! Salvo engano meu, ele anda fazendo viagens pelo interior da França, com grupos que vão exclusivamente para conhexcer e curtir os roteiros do vinho.
Estive em Reims e Épernay em junho do ano passado, com minha mãe – decidimos ir depois de ler os posts anteriores sobre o tema, aqui no CP. Foi um passeio delicioso, que eu também o recomendo a todos. Visitamos uma produtora menor (Lebouef? Acho que é esse o nome), onde o grupo foi gentilmente recebido pela filha do dono, que deu ótimas explicações, com direito a um brinde no final. Antes, fomos até o túmulo de Dom Pérignon, que está numa igreja – rezei em agradecimento á descoberta de tão maravilhosa bebida, que nos encanta e apaixona até hoje! Visitamos também, em Reims, a Catedral de Notre Dame, maravilhosa, e de grande importância histórica, pois foi lá que foram coroados os reis da França.
Depois, fizemos visita guiada à Moët&Chandon, e tivemos a sorte de ter uma guia portuguesa, muito simpática, que deu excelentes explicações.
O único porém, infelizmente, foi o comportamento de um casal de brasileiros, já de meia-idade, que pediu à guia para ganhar as taças da Moët de lembrança; a guia falou que não seria possível, e eles responderam que levariam mesmo assim; a guia, delicadamente, disse que era para eles, então, fazerem o que achassem melhor; e, quem diria, os dois surrupiaram duas taças, após a degustação, na maior cara-de-pau – a senhora colocou uma taça debaixo/dentro do casaco e o senhor colocou dentro de uma mochila que levava. E estavam acompanhados de um filho e da nora (ou da filha e genro, não me lembro mais)! Fiquei com tanta, mas tanta “vergonha alheia” de ver dois brasileiros fazendo uma coisa dessas, que até acelerei o passo para me distanciar deles. Coisa mais deplorável, não?! ?
Em Épernay almoçamos muito bem, num restaurante simples mas de comida deliciosa, que tomo a liberdade de recomendar: La Cave à Champagne – 16, rue Léon Gambetta – phone 3 26 55 50 70. Essa rua é uma das que dá na Place de La Republique, bem no centro da cidade.
E, para aqueles que forem, não se esqueçam de levar agasalho, mesmo que esteja um calor de rachar, pq nas caves sempre a temperatura é sempre bem fria.
Madá
Lina, as dicas estão ótimas!
Essa região é linda. Acho que vale a pena alugar um carro para percorrer as estradinhas.
Eu gostei muito de ficar hospedada na casa que foi do Eugene Mercier. É uma pousada de charme com muito conforto e ao lado da cave Mercier. Ela fica meio fora do circuito, mas a cave Mercier é muito bem preparada para visitas. Tem elevador para descer nos subterraneos e tem trenzinho para visitar os diversos estagios da bebida. É uma ótima opção para quem tem dificuldades de locomoção.
DOUGLAS
já me sinto lá!
Flavia Ribeiro Andrada
Cláudia, uma dúvida: você fez a reserva da Mailly por email também? Reservei a Grande Dame também e a Runart, mas confesso que depois do seu comentário acima fiquei morrendo de vontade de ir na Mailly! Bjos e obrigada!
claudia
Que delícia !
Estivemos em Reims em abril passado e marcamos um tour Grande Dame na Veuve, Pommery e havíamos marcado na Moet Chandon.
Ainda bem que conhecemos um taxista português que nos indicou uma casa menor, a Mailly, e foi a melhor parte do passeio.
Acabamos não indo na Moet.
O nosso “tour” foi particular e em português (a esposa do taxista trabalha na Mailly e sabe tudo do assunto)
O que mais gostamos foi da Mailly.
É lógico que o tour Grande Dame da Veuve não ficou atrás. Neste tour a degustação é com a La Grande Dame.
Não gostei do tour da Pommery. Era um grupo quase encostado no outro e uma guia fazia eco para a outra. Eu não recomendaria.
Ah! Compramos estas flutes mais largas.
Daniela
Otimo Post!
faz um tempo que tenho acompanhado seu blog pq estou indo para frança agora em maio, estarei em Reims entre 15 e 17 de maio, alem das caves (estou pensando em ir às q vc indicou em posts anteiores) e da Catedral quais são as outras atrações da região?
Giverny tbm esta no meu roteiro e quase fiquei louca qnd vi as fotos do outro post!!!
Muito obrigada!
Daniela
conexaoparis
Daniela
Visite também Epernay. A catedral de Reims é maravilhosa. Inesquecível.
Flavia Ribeiro Andrada
Ótimo post, amei!!!!! Estou com visitas agendadas à RUINART e VEUVE-CLIQUOT para 3 de JUNHO e Graças às SUPER DICAS do CP. Lina, mais uma vez obrigada por estes posts cheios de coisas boas para começarmos a semana! bjos,
Soraya
Não conseguimos conhecer Reims em 2010 por causa da greve do transporte público, mas estávamos com visitas agendadas na Veuve Clicquot e na Pommery. Interessante: na Pommery era possível agendar visitas em português. Troquei e-mails com a Rita, uma portuguesa muito simpática que é guia da Maison Pommery . Não sei se ela ainda está por lá, mas fica aí a dica. Ótimo post, deu vontade de planejar uma nova viagem!
jorge fortunato
Ano passado estive em Reims, mas só consegui visitar uma Cave a Taitinger. Anseio voltar. Ótimo post.