Antes de acrescentar um arrondissement no meu endereço, arquitetura, para mim, era arquitetura contemporânea. Minha sensibilidade nesta área foi marcada por vários fatores tais como a construção de Brasília e a falta de apego ao patrimônio histórico nacional. Pertenço a uma geração onde o antigo era sistematicamente destruído e o bonito, o confortável e o elegante era o novo.
Aos poucos, em Paris, comecei a apreciar a arquitetura do século XVII, através dos imóveis localizados no Marais e, em seguida, a do século XIX, presente nos imóveis ditos haussmannianos. Passei a achar as decorações urbanas parisienses maravilhosas, sobretudo as de ferro forjado. Como atravesso todos os dias a place Vendôme, faço sempre uma pausa para admirar os suportes das lanternas: um trabalho em ferro forjado realçado por aplicações de folhas de ouro.
E, um pouco mais adiante, faço outra pausa para apreciar a grade da entrada do metrô Palais Royal. Também em ferro forjado, a grade foi construída no início do século XX e sua autoria é de Hector Guimard.
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36 Comentários
Patrícia Barrozo
Lina
Recebi meu guia: uma gracinha, super bem transado e prático!! Amei, parabéns!!
Também curto muito detalhes comos estes nas cidades e tenho o hábito de tirar fotos de detalhes como este também.
Claudia Amado
Oi Lina,
foi um deleite ver este post eu adoro detalhes em ferro fundido e estou sempre desenhando alguma coisa para minha casa. Moro numa casa antiga e vou reformando e restaurando aos poucos e coincidentemente estou desenhando um suporte para uma luminária que vou colocar numa cozinha externa de inspiração mineira (tipo lampião) pq o jardim da casa é todo assim e não encontro pra comprar. Gostaria até de uma dica de livros sobre decoração urbana e/ou mobiliario em ferro com fotos ou gravuras.
Bjos
Sueli
Nossa! isso vai feder.
fernanda
nada merece crédito quando tem a palavra ”’COMISSÃO”” no meio. se faz o jogo da ajuda….solícita…. prestativa…. e de repente descamba para o lado escuro da comissão. tudo terminou em pizza , o ensaio foi muito longo
Mada
Oi Lina,
Que bom receber esse post. ! É impossível não dar uma parada num dia atribulado para curtir esses detalhes, ainda que virtualmente. A gente acaba se lembrando de ter parado em locais como esses ao longo das caminhadas obrigatórias em Paris. Confesso que observava mais as construções dos prédios do que os trabalhos em ferro.
Obrigada por compartilhar essa informações conosco, inclusive o nome do arquiteto.
Thereza
Olá Lina… estou super feliz porque recebi seu guia … ficou muito legal !!!parabéns !!Bom … semana passada vc me deu a dica do hotel Meliá Vendome. Vou à Paris dia 30 de set (2 casais)…eu adorei o hotel, mais ficou um pouco fora do meu preço pretendido (diária de 200 euros o casal) . Vc poderia me indicar um outro… tão bem localizado qto o Meliá? Agradecida … abraços… Thereza
suely
Oi Lina
Sempre admirei a arquitetura antiga,fui estudar na faculdade de Belas Artes de São Paulo qdo ainda éra no prédio da Pinacoteca do Estado
só por causa do prédio que é muito lindo,próximo da estação da Luz ,que é uma réplica do Big Bem de Londres.Qdo estive em Paris ,fiquei boquiaberta,como minha filha diz Paris tem um museu do Ipiranga em cada esquina,imagina viver isso diariamente,é um sonho…
beijo.
marina
Olá Lina!
Me desculpe o comentário desapegado ao tema do post, mas não achei onde te fazer essa consulta….
Por acaso, vc conhece alguma lavanderia automática aí? Estaremos hospedados na Boulevard Pereire, e pelo que vi um pouco afastado de tudo, então pode ser uma indicação de um local no centro, não sei.
Nos hotéis costuma ser muito caro e como Paris está no meio de nossa viagem, precisaremos lavar umas roupchitas.
Obrigada pela ajuda sempre atenciosa.
Abraço,
Marina.
Maria Ines
Olá,
Bom lembrar que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro está sendo todo restaurado, a Bibliotaca Nacional e o Musu de Belas Artes também !!
Eu não atravesso a Place Vendôme todos os dias, mas vejo estes três monumentos da janela do meu trabalho a qualquer hora !!
Beijos, e um bom dia a todos !
Ludimila Lamounier
Paula,
tb sou arquiteta e vc escreveu exatamente o que eu escreveria neste comment…
e eu, perita em patrimônio cultural, sofro todos os dias na pele…
são gigantescos os absurdos que tenho que ouvir daqueles que não entendem (e não querem) o que é preservar nossa memória…
mas felizmente tb existem aqueles que valorizam e assim a luta continua!
beijos