Antes de acrescentar um arrondissement no meu endereço, arquitetura, para mim, era arquitetura contemporânea. Minha sensibilidade nesta área foi marcada por vários fatores tais como a construção de Brasília e a  falta de apego ao patrimônio histórico nacional. Pertenço a uma geração onde o antigo era sistematicamente destruído e o bonito, o confortável e o elegante era o novo.

Aos poucos, em Paris, comecei a apreciar a arquitetura do século XVII, através dos imóveis localizados no Marais e, em seguida, a do século XIX, presente nos imóveis ditos haussmannianos. Passei a achar as decorações urbanas parisienses maravilhosas, sobretudo as de ferro forjado. Como atravesso todos os dias a place Vendôme, faço sempre uma pausa para admirar os suportes das lanternas: um trabalho em ferro forjado realçado por aplicações de folhas de ouro.

E, um pouco mais adiante, faço outra pausa para apreciar a grade da entrada do metrô Palais Royal. Também em ferro forjado, a grade foi construída  no início do século XX e sua autoria é de Hector Guimard.

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