A imprensa francesa tem chamado a atenção para os falsos táxis que circulam em Paris.
O problema veio a tona com a prisão de um falso chofer de táxi que violou e assassinou uma jovem sueca dia 19 de abril 2008. Saindo de uma boate parisiense ela entrou no táxi, mesmo vendo que ele não possuía as características dos verdadeiros táxis. Provavelmente impelida pela escassez de táxis disponíveis.
Quinta feira passada um outro falso taxista, condenado várias vezes por agressões sexuais, foi preso quando tentava pegar passageiros na saída de uma boate em Paris.
Os falsos táxis se instalam nas imediações dos pontos turísticos e noturnos, nos aeroportos e nas estações ferroviárias. Como eles não podem usar o estacionamento dos verdadeiros táxis nos aeroportos, eles estão sempre em fila dupla ou no final do cais. Eles possuem belos carros e estão vestidos de terno e gravata.
Eu mesma já peguei alguns destes, exasperada pelo tamanho da fila no ponto de táxi do aeroporto Orly. Nem todos são assassinos, mas o que aconteceu foi grave e penso que devo tocar neste assunto. Além do mais, como eles não possuem taxímetro, o preço é de acordo com a cara do cliente.
O verdadeiro táxi apresenta a palavra táxi iluminada no teto do carro, taxímetro no interior e o nome da cooperativa a qual pertence escrito nas portas laterais.
Os táxis que indico aqui no blog são de toda confiança.
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5 Comentários
Juliana
Olá Lina,
eu mesmo quase caio em uma dessas. Em junho de 2010 cheguei em Orly à noite e um rapaz muito bem arrumado, que estava em frente à placa indicativa dos táxis, perguntou se eu e mais 3 pessoas que estavam comigo procurávamos por táxis. Eu disse que sim e ele disse que era taxista e nos levou até o seu carro.
Quando chegamos lá, eu vi que não tinha indicação de que se tratava de um taxista, nem estava estacionado em um ponto de táxi.
Tão logo me dei conta que se tratava de um charlatão, voltamos todas ao aeroporto e procuramos o ponto de táxi de verdade.
Fiquei bem assustada, porque já era quase meia noite e não tinha praticamente ninguém no aeroporto.
conexaoparis
Juliana
Provavelmente ele não tinha o direito de fazer o transporte de passageiros. Ainda bem que saiu fora.
Adriana
Lina,
a última vez que estive em Paris, fui de taxi para o Charles de Gaule.Chovia muito e eu e meu marido pegamos o primeiro taxi que passou. Quando entramos no carro, aconteceu algo muito engraçado. A música estava altíssima e tocava, por incrível que pareça, uma música baiana muito famosa por aqui, não sei se vc conhece:
“É o bicho, é o bicho,
vou te devorar,
crocodilo eu sou…”
Tivemos uma crise de riso, o motorista era um português, que adorava axé, e fez um preço super em conta para nós.
O papo foi tão divertido, que até esqueci minha sombrinha com estampa de Monet, que tinha comprado no dia no Museu D’orsay, no carro dele…
Marilia Pierre
Eu peguei um taxi deste na saída do Moulin Rouge, mas já eram 2h da manhã, não haviam mais taxis disponíveis e estávamos com uma pessoa com limitação para andar.
O taxi foi ilegal, foi apertado, faltou lugar para um (eramos 8 pessoas), mas foi a salvação!
Adriane
OI Maria Lina, bom dia de Salvador…
Gostei desse post sobre taxistas, às vezes quando estamos em férias esquecemos que precisamos estar atentos a esse tipo de detalhe em qualquer lugar do mundo – inclusive Paris…
Bom, mas passei aqui para parabenizar a casa nova. Continuarei fazendo visitas – sempre encontrando conteúdo interessante para as próximas férias…
Sucesso, tudo de bom!