Vários leitores do blog foram vítimas de um golpe nas escadarias de Montmartre. Tudo se passa da seguinte forma.
Ao subir as escadas em direção a Igreja Sacre Coeur, o turista se vê cercado por pessoas que tentam amarrar no seu pulso uma fitinha. Elas são insistentes e capazes de uma certa violência para finalizarem o golpe. Se conseguem, reclamam, da mesma maneira intimidante, uma soma de dinheiro. Se não conseguem ficam agressivos verbalmente. Parece que a situação é desagradável. Alguns leitores desceram por outro caminho porque ficaram amedrontados.
Enquanto a polícia parisiense não toma nenhuma medida para acabar com isto, aconselho duas soluções. A primeira, não pegar as escadarias principais situadas na frente da Igreja. Subir pelo caminho alternativo que cito no artigo Roteiro de Montmartre e que está também no Guia Conexão Paris 1. A segunda, menos interessante, pegar o bondinho. Para os que não sabem, ele se encontra ao lado das escadas principais.
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300 Comentários
Cláudio Ferreira de Mendonça
Olá, estou pensando em ir a Paris e conhecer a basílica de Sacre Couer, e vendo no mapa, percebi que a estação de funiculaire lá em cima fica ao lado da escadaria. A minha dúvida é saber exatamente onde ficam essas pessoas que querem amarrar fitinhas em nossos braços. Eu simulei um trajeto descendo no metrô em Abbesses e caminhando pela Rue La Vieuville, Drevet, Gabrielle até chegar a Saint Eleuthere. E seguro esse caminho?
Obrigado
Liliana
Boa noite gente! estivemos em Paris em abril/maio 2015. Foi um passeio maravilhoso, sem absolutamente nenhum incidente em lugar algum, e tanto que queremos voltar este ano… Não tivemos tempo de ir a Montmartre, mas quando formos, teremos todos os cuidados que aconselham. Muito obrigada!
Roberto
Estive hj nesse local, 5 deles me sercaram junto com minha família, agarraram meu braço, mas consegui soltar e seu muito rápido e lá. Não volto nunca mas, uma sensação muito ruim
Itamar
Estive hoje na Sacre Couer. Eu não recomendo ir nessa igreja pelo acesso principal, pelas escadarias. Por 2x vezes, tive de puxar o meu braço bruscamente para me desvencilhar desses malandros. A primeira vez tive de usar bastante força, tanto que eu vi que eles, que estavam animados conversando, ficaram quietos e me encarando. Mesmo assim, veio mais um, que tive de dar outro puxão. Isso tudo com a mão no bolso. Eu já sabia que isso poderia acontecer mas não esperava que fosse algo tão escancarado. E com bastante segurança policial ao redor. Então, se não quiser se arriscar, vá de funicular ou por ruas paralelas.
Clodorencio
Aviso que tenho uma tática para me livrar dos inconvenientes. Embolo a língua e mando um dialeto inexistente.
Funcionou muito bem na torre Eifel, com aqueles chatos que pedem assinatura, e também com os africanos da Sacre Coeur. Estive lá no comecinho de novembro, com a esposa e um outro casal de amigos. Vieram nos abordar, e foi só embolar a língua e passar reto. Nem dei bola para o que os sujeitos ficaram falando. De fato, é um passeio imperdivel, nada que um brasileiro escolado tenha a temer.
Rodrigo Lavalle
Clodorencio, boa técnica.
Abraços.
Eduardo
Minha ultima vez em Paris foi em 2013. E como todo bom brasileiro que vai a Paris, utilizei muito o Conexão. O melhor site para quem vai turistar na cidade luz. Estou para curtir um inverno europeu e acabei passando por aqui ao acaso e vejo estes casos das escadarias de Sacre Coeur.
Em novembro de 2013 (é, já fazem dois anos) lá estavam os 5 homens negros com as tais fitinhas. Cheguei em Montmartre bem cedo, era domingo e todo comércio fechado. Escadarias vazias. Minha esposa ficou MUITO nervosa quando os 5 homens vieram nos abordar. Eu nem sabia desta história, senão teria evitado eles de alguma forma. Eu não dei trela. E na insistencia deles de colocar estes laços em meus dedos fui rude e, por intervenção divina, eles desistiram de me incomodar.
Não tive nenhum prejuizo financeiro, mas foi bem chato. Algo que poderia estragar ter uma das (se não a) vistas mais belas da cidade de Paris. Desci pela escada lateral, perto do bondinho e rumei conhecer Mulain Rouge e seus arredores.
José Ruela
Prezados, estive em Paris na semana do dia 20 de setembro. Agradeço muito as dicas que li aqui no site. Como li vários relatos aqui no site sobre furtos e esse tipo de assédio, estava muito receoso pq estava indo com a minha noiva ( era a primeira viagem internacional dela) e dependendo da experiência, poderia estragar algum dia da nossa viagem (ou mesmo a viagem inteira). Fiquei encanadíssimo demais quando precisava usar o celular dentro do metrô ou nas ruas mais movimentadas. A carteira ficava muito bem escondida. Mochila só com cadeado. A máquina fotográfica sempre pendurada no pescoço. Aconteceram duas coisas chatas, uma nas escadarias em Sacre Coeur e outra no gramado da Torre. Quando desci do metro e segui rumo às escadarias da Sacre Coeur, já estava mais do que velhaco por conta dos relatos daqui. No caminho entre a estação e as escadarias eu vi muita aquele jogo da bolinha no copo. Chegando nas escadas vi que dos dois lados tinham os africanos. Tbm notei que eles falavam com todo mundo e muita gente passava direto por eles. Ficamos um tempo naquele gramado lá embaixo pra descansar e pouco depois resolvemos subir pelas escadarias de mãos dadas. Na minha outra mão estava o tripé da minha máquina fotográfica. Subi conversando com a minha noiva e nem olhamos pros lados, aí um dos africanos(tinham uns 5 perto) veio falar alguma coisa comigo e eu continuei andando normalmente sem nem olhar pro lado deles até um deles ele segurou no meu braço (o que eu estava segurando o tripé). Na hora fiquei com muita raiva, achei abuso demais, tive vontade de tascar o tripé na orelha de um. Ao invés de fazer isso eu falei um “NO!” alto e claro. E ele respondeu: “Hakuna Matata” e desistiu. Eu confesso que na hora até ri, pq achei que eles iam me xingar e me ameaçar, sei lá. Depois disso continuamos a subida sem sermos incomodados novamente e descemos por um parque (ou um bosque) que fica do lado direito da igreja (pra quem sobe). Depois foi lá naquele gramado perto da torre. Vieram falar alguma coisa mas dessa vez eu já falei o “No” logo de cara, mas não adiantou. Ele ainda veio tentar pegar no meu braço e eu falei não umas 3x pra ele desistir. Tbm ouvi de novo: “Hakuna Matata”. No final acabei achando graça da situação. Lembrei que tbm vi uma situação no metrô: As vezes quando passava uma mulher sozinha na estação vinha um cara falar alguma coisa (acho que tava azarando), geralmente era ignorado e ia tentar abordar outra. Fora isso, achei bem tranquilo, acho que devemos tomar os cuidados mas dão devemos deixar de fazer nada que temos vontade.
Adriana
Olá estou pensando em ir em Março. Entendi que tem um bondinho para subir as escadarias. Tem para descer? A igreja é aberta? E esses africanos só ficam na escada? Obrigada
Rodrigo Lavalle
Adriana, o bondinho, conhecido como funicular, sobre e desce. A igreja abre todos os dias do ano. Os africanos só ficam nas escadarias.
Abraços.
Mariana
Olá, eu e meu marido acabamos de sermos vítimas do golpe dos africanos nas escadarias da sacre couer. Subimos para a igreja por trás e foi tudo tranquilo. Resolvemos descer pelas escadarias, quando estávamos quase no fim, fomos cercados por 5 quenianos muito violentos e truculentos. Eles pegaram as nossas mãos, e tentaram amarrar as fitinhas, conseguiram na do meu marido, depois que dois deles fizeram ele abrir a mão, eu consegui manter a minha fechada e fiquei abraçada à minha bolsa. Conseguimos nos desvencilhar, mas seguraram novamente o braço do meu marido e exigiram dinheiro, demos 4 euros mas eles queriam notas, começamos a nos exaltar e aí eles deixaram a gente ir. Saímos correndo até a estação de metrô mais próxima, foi somente aí q avistamos 3 policiais. A experiência foi assustadora, coação nas escadarias de montmartre.
Rodrigo Lavalle
Mariana, sentimos muito pelo ocorrido. Espero que isso não interfira na viagem de vocês.
Abraços.
Luiz Miguel
Gente, acabei de ser “encurraldo” por um grupo de 5 caras nas escadaria da sacre coeur. Eu estava sozinho, fiquei nervoso e alava no, no, um deles agarrou o meu braço e falou, respeita a tradição… Fiquei rezando para acabar tudo bem. A minha sorte foi que eu tinha encontrado uma australiana no hostel que foi assaltada e roubaram o celular. Então tirei o passaporte da mochila… Enquanto um amarrava a fitinha, um outro abriu minha bolsa, bem no bolso que estaria o passaporte. Que por minha sorte estava vazio.
Ele me apontou uma nota de 5 euros e eu só tinha 4 trocado. Se não teria que abrir minha carteira que só tinha 50.
Dei os 4 e sai meio correndo. Não volto mais lá… Perdi a vontade de conhecer… Não recomendo para quem está sozinho. Foi na escadaria principal.
Igual o relato da Karen. Vai ver foram os mesmos 5. Sera que as autoridades não veem isso? Pois nos outros pomtos, vi o exército amdando pra la e pra ca com fuzis.
Se forem cuidado.
Rodrigo Lavalle
Luiz, sentimos muito pelo ocorrido. Obrigado pelo seu alerta.
Abraços.