Vários leitores do blog foram vítimas de um golpe nas escadarias de Montmartre. Tudo se passa da seguinte forma.
Ao subir as escadas em direção a Igreja Sacre Coeur, o turista se vê cercado por pessoas que tentam amarrar no seu pulso uma fitinha. Elas são insistentes e capazes de uma certa violência para finalizarem o golpe. Se conseguem, reclamam, da mesma maneira intimidante, uma soma de dinheiro. Se não conseguem ficam agressivos verbalmente. Parece que a situação é desagradável. Alguns leitores desceram por outro caminho porque ficaram amedrontados.
Enquanto a polícia parisiense não toma nenhuma medida para acabar com isto, aconselho duas soluções. A primeira, não pegar as escadarias principais situadas na frente da Igreja. Subir pelo caminho alternativo que cito no artigo Roteiro de Montmartre e que está também no Guia Conexão Paris 1. A segunda, menos interessante, pegar o bondinho. Para os que não sabem, ele se encontra ao lado das escadas principais.
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300 Comentários
Ercilia
Meu marido e eu ficamos hospedados em Mont Martre na Rue de Clignancourt. Para chegarmos ao hotel descemor na estação Barbés Rochechouart. Já foi um grande choque: africanos e árabes quase nos obrigando a comprar perfumes falsos e cigarros. Um horror!!! Depois andamos 4 dias pela cidade a pé, sem problemas. Subimos à Sacré Coeur depois de andar pelo bairro e chegamos pela place du Tertre. Meu sonho era conhecer aquela praça, mas ali fomos abordados por uns caras que se diziam italianos, tentaram falar todas as linguas conosco. Eu não quis dizer de onde era para não dar conversa mas meu marido muito educado não conseguiu ser ríspido com eles. Eram 2 caras que fazem um perfil do rosto com dobradura de papel e cortam com tesoura. Enquanto um te enrola puxando conversa o outro faz o recorte. Ai queriam nos constranger a pagar 20 Euros por cada um. Eu disse não pagaria nada. Aí eles partem para a intimidação. Meu marido ainda acabaou dando 5 Euros pra eles. Pra mim, um absurdo, já que não pedimos por isso. O melhor mesmo é evitar qualquer contato visual, e se for abordado seja logo ríspido e siga em frente!!!
Lilian
Realmente indignada!!! Escapei fe vários golpes mas o ultimo foi o mais difícil na escadaria da sacre couer…eu escapei mas meu esposo muito educado…eles colocaram um anel no dedo deles, tive que ir lá e e puxar ele a força e ainda levei uma “maozada”…horríve!!! Fiquei com tanto medo que fui embora e nem visitei a igreja. Só não estragou meu dia pq fui ao luvre depois. E o pior e q as autoridades não acabam com isto!!!!!!
Almeida
Já está mais do que na hora desse grupo que fica em Montmartre conhecer o brazilian jiu-jitsu….
Adriana
Fiquem atentos, pois eu e minha família sofremos uma tentativa de golpe diferente das mais “comuns”. Voltamos de Paris no final de dezembro e sofremos uma tentativa de golpe de que nunca ouvimos falar: Em uma rua próxima ao Arco do Triunfo, um homem dentro de um carro parado com um mapa nas mãos nos abordou como se fosse pedir uma informação. Rapidamente nos envolveu com uma história de que era italiano tinha acabado de participar de um evento de moda em um local próximo e tinha alguns casacos da Empório Armani sobrando e gostaria de nos “presentear” com 4 casacos que tinham “sobrado”. Retirou os casacos que pareciam autênticos do banco de trás e, em troca , pediu algum dinheiro (qualquer dinheiro, inclusive reais…) para ajudá-lo com o combustível, pois teria que retornar para a Itália de carro. Por sorte, passou um casal de franceses e o homem começou a falar insistentemente para deixarmos o local e chamarmos a polícia. Diante da nossa perplexidade, o homem francês voltou até nós e foi enfático para que chamássemos a polícia. O homem no carro resmungou e disse que os franceses eram “invejosos” e que não havia nada de errado, mas nos afastamos assim mesmo. Depois, percebemos outro homem um pouco afastado observando tudo. Não sei qual seria o golpe, mas tenho certeza de que alguma coisa nos aconteceria depois… demos sorte e agradeço ao francês que se expôs para nos livrar do golpe.
Rodrigo Lavalle
Adriana, vários leitores já nos relataram esse golpe. É preciso ficar bem atento.
Abraços.
Jacqueline
As pessoas visitam Montmartre e a Sacre-Coeur por algumas horas e se apavoram. Eu, desde a primeira vez, mergulhei de coração e alma nesse bairro e jamais vi nada que causasse mais do que curiosidade. Busquei avistar as romenas no metrô e não as encontrei. Conversamos com os africanos, rimos de suas tentativas de convencer-nos a comprar (e não comprávamos), regateamos preço em outras ocasiões, igualmente com os indianos das lojinhas de souvenirs. Meu coração vai doer pra sempre quando lembrar de um senhor árabe que pedia comida na estação de metrô. E eu não parei. Estava apressada correndo atrás de minhas amigas. Ninguém parava, ninguém dava nada. E eu poderia tê-lo ajudado. Todos seres humanos. Todos com reais necessidades diárias. Temos que cuidar que não nos roubem, mas não podemos endurecer tanto que não saibamos mais que nem tudo é golpe, que às vezes pode ser só um jeito de sobreviver, vendendo umas quinquilharias, amarrando uma fitinha ou jogando um anel.Eles fazem o jogo deles e você se esquiva. Pronto.
Vera Schmitz
Eu estive no Sacre Couer cedo, 9h, Subimos pelo Funiculaire (11 Euros – alguém perguntou) e não tinha camelôs, mas na volta estava cheio e eles são insistentes, mas não demos bola. Um deles pegou no braço do meu genro que lhe deu um empurrão e ele ficou assustado. O ideal é ser firme e não deixá-los colocar pulseirinha nenhuma;. Em Milão também estava cheio deles. São senegaleses que migram para lá para ganhar a vida.
Dani Bispo
Lina
Li em algum lugar que comprando o Navigo de 1 semana o funicular está incluido no preço
Sabe algo a respeito?
Obrigada
Dani Bispo
http://www.comerecocaresocomecar.com.br/
Rodrigo Lavalle
Dani, o site oficial do Navigo não cita nominalmente o funicular.
Abraços.
Viviane
Vou a Itália em julho/2014 e gostaria de passar por Paris, mas sinceramente, estou pensando em desistir… é péssimo vc ir a algum lugar e ficar o tempo todo preocupado com golpes, e olha que sou carioca, 35 anos, e nunca fui assaltada!
Leandro
O golpe da pulseira me aconteceu em janeiro/2013. Bom, eu consegui escapar de todos os outros do Montmartre e do Louvre, mas nesse o cara foi muito insistente. Durante a amarração da pulseirinha até ficamos conversando, mas no final ele pediu o dinheiro – mesmo eu tendo falado diversas vezes antes que não daria nada. Acabei dando umas moedas e ele ficou reclamando que eu deveria respeitar a cultura dele, mostrou notas que outras pessoas “deram” e que moedas seria falta de educação. Eles intimidam porque começam a cercar, mas acho mesmo que não fazem nada se você fizer uma cena. Eu dei mais uns cents e disse que era o que tinha pra ele e que não tinha pedido nada daquilo pra ele, hehe. Saí sem danos, mas foi uma situação chatinha. O engraçado é que à noite, quando cheguei no hotel, não achava a tal pulseirinha (pra mim ou estava no bolso ou na minha pasta)… enfim, até hoje não sei onde está essa pulseirinha do “hakuna matata”, haha
Dulcileia Vivan
Estou pensando em comprar uma ceia de Natal para o restaurante Rest la Cremaillere – Praça dos artistas. Você acha perigoso ,esse lugar?
Rodrigo Lavalle
Dulcileia, essa praça é bem turística o que significa que ela está sempre cheia de gente.
Abraços.