Vários leitores do blog foram vítimas de um golpe nas escadarias de Montmartre. Tudo se passa da seguinte forma.
Ao subir as escadas em direção a Igreja Sacre Coeur, o turista se vê cercado por pessoas que tentam amarrar no seu pulso uma fitinha. Elas são insistentes e capazes de uma certa violência para finalizarem o golpe. Se conseguem, reclamam, da mesma maneira intimidante, uma soma de dinheiro. Se não conseguem ficam agressivos verbalmente. Parece que a situação é desagradável. Alguns leitores desceram por outro caminho porque ficaram amedrontados.
Enquanto a polícia parisiense não toma nenhuma medida para acabar com isto, aconselho duas soluções. A primeira, não pegar as escadarias principais situadas na frente da Igreja. Subir pelo caminho alternativo que cito no artigo Roteiro de Montmartre e que está também no Guia Conexão Paris 1. A segunda, menos interessante, pegar o bondinho. Para os que não sabem, ele se encontra ao lado das escadas principais.
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300 Comentários
Wander
já sabia desta situação em Montmartre, minha sobrinha foi abordada. Assim subi pelas escadarias laterais, ninguem nos importunou.
Vivian Mara Côrtes Camargo
Não se trata de golpe, mas alguém já foi vítima do assédio das pedintes na Gare du Nord? enquanto esperávamos a partida do trem elas chegavam aos bandos, algumas ficaram de joelhos se agarrando às nossas pernas, foi muito constrangedor!
Nel Gonçalves
Coisa parecida acontece em frente à Notre Dame. Estávamos eu e meu irmão em frente à catedral esperando minha irmâ ir ao banheiro, quando apareceu um senegalês com umas fitinhas coloridas insistindo pro meu irmão deixar ele fazer um “presente” pra ele. Tratava-se de uma pulseira trançada que ele fazia no dedo da pessoa e depois amarrava no braço dela. O meu irmão, que é trouxa, deixou, mesmo porquê o cara era simpático e conversador. Daí a pouco veio outro e me abordou também. Neguei enquanto pude, mas como não podia sair e deixar o meu irmão alí sozinho, acabei deixando. No final o senegalês me cobrou 5 euros e eu negociei e acabei pagando 2 euros. Não quis deixar de pagar e arrumar um quiprocó em terras estrangeiras. O meu irmão (já disse que ele é trouxa?) pagou os 5 euros mesmo. Ele não foram violentos no sentido clássico da palavra, mas insistir muito também é uma forma de violência pela intimidação. Meu conselho é que ao ser abordado você diga simplesmente “Non, je vous connais déjà”. Assim eles pensam que você já conhece o golpe, qualquer que seja, e tendem a não insistir.
eidia
Tá ficando complicado né Lina? Os ataques estão por todos os lados. Uma amiga brasileira que ja veio aqui várias vezes, foi roubada numa estação de metro. Nem sentiu quando o profissional trabalhou.
eidia
http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com
Eduardo T
Em frente a este carroceu ficam os africanos que tentam o golpe. Pelo caminho que a Lina citou, pelas laterais, eles não ficam. Quando a policia aparece, eles se escodem até que a policia se vá. parece quando o rapa passa na rua Direita em SP.
Juliana Pamplona
Desculpe o tambem escrito errado no post acima! Me perco neste teclado frances… principalmente com acentos e a digitaçao diferente…
Juliana Pamplona
Por enquanto vimos outro tipo de golpe, o da aliança, sobre o qual posto em meu blog http://www.nossaparis.blogspot.com. O alvo geralmente sao casais. Eu e meu marido ja fomos abordados 3 vezes. No blog tambeim consta a programacao de exposicoes do Pompidou, que visitamos ontem. Vale à pena! beijos!!
Vanessa Fernandes
Eu tive sorte.
Eu e o meu namorado estavamos entretidos a tirar fotos. Decidi ir para o meio da escada principal, enquando o meu namorado ficou embaixo à espera para depois tirar a foto.
Logo que comecei a subir as escadas, vi dois homens com a tal pulseira na mão. Fiz uma cara de poucos amigos e eles afastaram-se. Por meros segundos pensei mesmo que tinha sido pela a minha reacção. (risos)
Olhei para o lado, o meu namorado (1,94m) já estava ao pé de mim…ah!!!!
Juliana Azeredo
Não sabia deste ‘golpe’ quando cheguei lá, mas a coisa é tão descarada que está na cara que é golpe!
Amo o Montmartre, especialmente a Sacre Coeur. Como fiquei em Paris um tempinho a mais, por causa do meu curso, ia lá ao menos 3X por semana… e não tem jeito: de qualquer lado eles estão oferecendo as fitinhas. Entretanto, subindo pelos fundos como indicas no teu roteiro, Lina, o assédio é beeem menor.
A minha vontade era chegar e dizer para as pessoas que era um golpe, para não pegarem. Mas, sentada só observando acabei percebendo que o rosto das pessoas ‘chamam’ a fitinha. Estavam tão estasiadas ao estarem naquele lugar, que queriam fazer parte de tudo que tinha ali.
Pensava: “Como pode alguém cair?”. Observando depois pensei: “Como pode alguém não cair?” As japonesas, então, meu deus!
Minha tática foi ignorar TOTALMENTE. Passava e nem olhava. Deu certo na maioria das vezes.
Quando achava que não iria funcionar, subia com um bando de japoneses, que eles sempre me deixavam passar. 🙂
Acho que este tipo de golpe todos sabem que existe, e sabem também que de uma certa maneira é mais inofensivo do que ofensivo (pelo local público, cheio de pessoas), e acabam entrando na onda para ter mais uma história da viagem para contar…
Ainda assim, pode ser bem chato e o melhor nestas ocasiões é evitar.
Marilia Pierre
Quando fui a Paris eles estavam em todos os locais, na frente dos bondinhos, nas escadarias dos arredores e na escada principal.
Os das escadas laterais e arredores eram um pouco mais agressivos e importunantes que o da escada principal.
O da escadaria principal chegou conversando, perguntando de onde éramos e diante da recusa aceitou bem.
Meu tio aceitou a pulseirinha, que de fato é bonitinha, e deu 1 euro ao homem.
Ficou como um souvenir, mas somente porque o homem foi educado e simpático, porque ao sair da escadaria os dos arredores vieram em cima de novo e nós corremos deles.