POST ATUALIZADO EM ABRIL DE 2015

O problema apontado no artigo abaixo não existe mais. Atualmente, ao se comprar uma passagem tipo e-ticket (a ser impressa em casa pelo próprio comprador) no site voyages-sncf da SNCF, é preciso preencher o sobrenome (NOM em francês), o nome (PRÉNOM em francês) e a data de nascimento de cada passageiro. Dessa forma cada passagem será nominal. Lembrando que o e-ticket não precisa ser validado/compostado nas maquininhas amarelas mostradas abaixo. Um documento pode ser exigido pelo controlador a fim de verificar a identidade do passageiro.

A mídia francesa tem assinalado os problemas ocasionados pelas passagens de trem eletrônicas.

Quando alguém compra uma passagem no site da estatal francesa (voyages-sncf) às vezes ela se encontra diante de duas opções: comprar uma  passagem tradicional e retirá-la na estação ou comprar um e-ticket que será impresso em casa.

A passagem tradicional é retirada nos distribuidores ou nos guichês. Para isso é preciso ter o cartão de crédito com o qual a pessoa efetuou a compra e o email de comprovação da operação impresso. Antes de embarcar, o passageiro deve validá-la nas maquininhas amarelas instaladas na entrada das plataformas de embarque. Até aí, tudo bem.

Mas o e-ticket pode criar problemas sobretudo quando a pessoa compra mais de uma passagem. Às vezes, e isto já aconteceu com vários leitores do Conexão Paris e com inúmeros franceses, ao efetuar a compra de duas ou mais passagens todos os e-tickets saem com o mesmo nome.

Durante a viagem, o fiscal verifica se a passagem tradicional foi validada. No caso do e-ticket, que não pode ser validado nas máquinas, o passageiro deve apresentar também um documento de identidade. Se o fiscal for do tipo “implicante” e o passageiro apresentar duas ou mais passagens todas com o mesmo nome, a situação fica complicada. Normalmente ela se termina com passageiro se transformando em vítima de disfuncionamentos do site da SNCF e obrigado a comprar, na hora, novas passagens.

Os jornais relatam casos de pessoas que, antes do embarque, tentaram mudar os nomes do e-ticket nos guichês. Estes passageiros se encontraram diante de uma recusa categórica tipo “o sistema não pode trocar os nomes” e um “conselho” para serem mais atentos no ato da compra via internet.

Acho mais prudente você escolher a opção passagem tradicional, menos confortável porque obriga chegar mais cedo e fazer filas nos guichês, mas mais segura.

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