A crise parece iminente!
Uma associação ultra-reacionária organiza um movimento contra a exposição de Murakami em Versailles. O argumento principal: ” ...nós não somos adeptos do choque de culturas e o espírito francês é mais comedido que o americano-japonês. Nós não gostamos dos falos em série fabricados pelo senhor Murakami nem dos seus pequenos personagens que ejaculam”.
Anotado.
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98 Comentários
Giovanna
Ele é um grande marqueteiro, isso sim.
Marcos Antonio
Fico impressionado como esses artistas conseguem chegar tão longe com um trabalho inspirado em bonecos de desenho animado e mangas.
Colorido por colorido porque o nosso Romero Brito não consegui espor em Versailles também?
Jose Mauricio
Murakami já conseguiu o que queria!!! Se aqui já deu pano para mangas, imaginem na França o pau que deve estar rolando… Eu nem gosto do cara, acho sua arte(?) apelativa e estranha, mas reconheço que a provocação surtiu muito efeito. Se eu conseguir ver essa exposição, acho que nunca mais verei Versailles do mesmo jeito, mesmo quando Pokemon e sua turma forem embora…
Luiz
Essa confusão toda me fez lembrar dos escandalosos “poufs” da Marie Antoinette na própria Versailles… tão pavorosos e estranhos para o ambiente, naquela época, como os bonecos, hoje. E mesmo assim viraram tendência… Como Marcello sabiamente disse, a França sempre tentando se superar nas artes de fazer arte.
Margarida V.
Em nome da liberdade artística e de expressão, se comete todo tipo
de gafe. Essas figurinhas que foram expostas em Versailles são
pavorosas, de uma estética duvidosa e não deveriam se misturar
aos ambientes do belo e famoso palácio, uma referência histórica
e grande atração turística da França.
Já que queriam contemplar o autor dos bonecos com uma exposição
poderiam ter escolhido outro lugar, afinal Paris conta com inúmeros
museus e galerias de arte que poderiam abrigar a obra do Murakami
sem causar essa espantosa agressão artística-estética em um ambiente
inapropriado para as tais figurinhas.
Beth
Eu não vejo nada demais na interferência das obras de Murakami no palácio de Versalhes. Os franceses adoram esses contrastes e as consequentes discussões…
Marcelo
Estou em Paris e vi a exposição acho que no dia em que foi aberta, dia 14.
Eh ridicula. Foi consenso geral isso. Muito mal gosto expor essas Hello Kitties em Versalhes.
Desculpem a ortografia. O teclado nao ajuda.
josé rodrigues
Sou da opinião dos que se preocupam com a liberdade de escolha dos que vão até Versailles para ver o castelo e sua beleza.
Ir a um lugar destes e ser obrigado a ver esta exposição, na minha opinião, retira essa liberdade pelo modo que as peças, não vou chamar de obras, foram colocadas.
Claro, seria possível argumentar que você poderia ir em outra data quando encerrada a exposição mas isso é para os felizardos que tem disponibilidade de visitar Versailles quando desejarem.
E os inúmeros como eu que organizam uma viagem, fecham os termos e depois são brindados com a informação de que terão esta exposição da forma que foi feita.
Entendo que deveria ser colocada em uma ala separada ou, pelo menos, deveriam ser preservadas as atraçôes principais que são buscadas pelos turistas que vão ao local e não à exposição.
Pelo que vi das imagens a idéia foi justamente impor a exposição aos visitantes, queiram eles ou não “apreciar” seu conteúdo.
Como foi dito acima, existe lugar para tudo e acho que não foram felizes na escolha do lugar.
Daqui a pouco os “artistas” poderão pleitear “intervenções” nas igrejas, sinagogas, e museus com finalidades diversas, que tal uma camiseta pop no Davi, um chápeu estiloso no Moisés, uma intervenção musical na Capela Sistina ou uma saia na Vitória de Samotrácia afinal é arte e deve ser respeitada pela liberdade artística e de expressão.
Melhor ainda, que tal uma iluminação de neon na Torre Eiffel para gerar dúvidas e discussões.
Quanto à questão de evolução da arte, deve ocorrer e ser respeitada mas dentro de certos limites sem ser imposta aos que não desejam dela compartilhar e sem prejudicar os turistas que vão até determinado lugar por ele e não por intervenções externas sem qualquer relação.
Claro, é só minha opinião.
Will
Aí que está o ponto, Luciano Melo. Ninguém quer ser o público dele. É simples assim. Como falei, se alguém estivesse interessado em um trabalho de arte moderna, contemporânea (sei lá como isso se classifica), iria num museu com esse tipo de direcionamento (o que não falta em Paris são museus dos mais variados tipos).
Viviane, a questão não se resume só a fotos. Eu, apesar de tirar centenas de fotos do local, parei várias vezes para ficar um bom tempo apenas contemplando, “viajando” no ambiente. A exposição dele FERE totalmente o sentido do local. E, sim, concordo, Paris não se resume a Versalhes (até pq Versalhes não é em Paris, é uma cidade a parte), mas o ponto alto da minha viagem considero que foi Versalhes, por vários motivos.
Eymard
Gosto também de uma polêmica (rs). Nesse caso, estou com o Marcello Brito. Sem acrescentar nada ao que ele disse. A obra não fica parada no seu tempo. Releiam com atenção as sábias palavras do Marcello nos dois comentários que fez. Eu me divirto ao invés de ficar irritado ou ofendido. Posso gostar ou não gostar (isso é outra coisa, como muitos já disseram aqui). Já discutimos isso aqui e alguém disse que a arte tem o poder (daí ser fascinante) de te “deslocar”!