A crise parece iminente!
Uma associação ultra-reacionária organiza um movimento contra a exposição de Murakami em Versailles. O argumento principal: ” ...nós não somos adeptos do choque de culturas e o espírito francês é mais comedido que o americano-japonês. Nós não gostamos dos falos em série fabricados pelo senhor Murakami nem dos seus pequenos personagens que ejaculam”.
Anotado.
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98 Comentários
LuciaC
Digo Murakami, embora com a certeza que Murakabi rime com acabe.
Digo Vuitton. 2 ts
Este négocio de escrever e enviar sem reler tudo na pressa do entusiasmo não dá certo.
Jose Mauricio
Assistindo a esse debate todo, um pensamento me ocorreu: Será que Versailles era uma unanimidade quando da sua construção? Ou as “loucuras” dos monarcas da época também não chocavam as pessoas? Os impressionistas, tão considerados atualmente, eram execrados pelo status quo artístico daqueles tempos.
Lembremos também que a Torre Eiffel provocou críticas ácidas na sua época, quase foi demolida e hoje é um ícone de Paris.
De repente Murakami-san será o máximo daqui a cem anos…
LuciaC
Pelo que vi são as esculturas imensas, que se impõem e não compõem o local, não acrescentam, são agressivas.
Não gosto do surrealismo psicodélico de Takashi Murakabi.
Figuras pop art de mangá com mil olhos para verem e serem vistos. Parece tudo feito por máquina. Sei que tudo é feito a mão, ele desenha e seus ajudantes pintam supervisionados pela exigência dele.
Os “Inochis”, aqueles bonequinhos nojentinhos, me assutam mais que os seres abissais ou os do maligno império subterrâneo de National Kid.
Embora, como diz Jorge Fortunato, Murakabi “acabe”, Versailles fique, não gosto dele em Vuiton e não combina com Versailles.
Ficou ótimo no Brooklyn Museum. Espero que a renda da boutique Vuiton instalada na exposição tenha sido direcionada para o museu.
Com tanto sucesso ele deve estar mesmo muito preocupado com o que eu gosto ou não gosto.
Tem gente que “faz arte” e vai para o castigo, Murakame diz que faz e vai para Versailles.
HUGO DE CARVALHO
Eu penso que a questão não é se o trabalho do Murakani é arte ou não; se é bonito ou feio. se os bonequinhos parecem animê ou não. A questão, a meu ver, é introduzir uma exposição dessa natureza no Palácio de Versailles, inclusive em seus pontos mais nobres, como o Salão de Espelhos.
A tal sociedade pode até ser “ultra-reacionária”, como disse a Lina, mas acredito que, neste caso, há razões de sobra para indignação. Assim como as pirâmedes no Egito, o Pantheon de Atenas, ou a cidade de Pompéia, VERSAILLES faz parte do patrimônio cultural universal.
A França como país civilizado tem obrigação ética de preservar VERSAILLES como patrimônio Histórioco-cultural e não como circo. Nenhuma exposição deveria ser feita no interior do palácio. A exposição do Mirakani, choca, agridde – não fica bem em Verssailles do mesmo modo que não ficaria bem no centro da Basílica de S. Pedro no Vaticano; não ficaria bem nas ruínas de Pompeia ou no Pantheon.
Pessoas do mundo inteiro deslocam-se de seus países para conhecer Verssailles. O palácio está relacionado com um dos eventos mais importantes da História: A Revolução Francesa. Lá viveu Maria Antonieta. Como alguém disse acima, quem vai a Verssailles quer imergir no ambiente da época, imaginar os bailes, os banquetes, as vestes etc. Paga ingresso para isso. O próprio conjunto visual fica totalmente prejudicado com a inserção de “arte moderna” ao lado da relíquia arquitetônica do Pálico. Vejam acima, que horror, o boneco ao lado do busto de Julio Cesar (ou Napoleão vestido como Cesar ?).
Vejam bem bem. Não tenho nada contra o trabalho do Murakani, só não concordo com a exposição em Versailles.
Acho que a França está ficando parecida com um país que conheço: uma bagunça em nome do “politicamente correto”
Marcello Brito
Carla, eu nao sei essa exposição, mas eles preservam os espaços mais intimos do palacio como os aposentos e a famosa galeria dos espelhos. Normalmente as peças ficam em galerias secundarias, halls e nos jardins. Tudo é tão grande, mas tao grande la que, se nas fotos as obras podem chocar, pessoalmente acho que elas quase se perdem na imensidao. Por outro lado, mesmo nao gostando ou gostando, temos que admitir que isso movimenta para o presente e para o futuro o palacio. Assim aquilo lá fica sempre vivo, sempre com coisas novas e estamos aqui discutindo versailles. ele se torna assunto hoje. e assim vamos renovando o eterno interesse pelo lugar. A isso eu chamo de politica cultural impecavel. sempre movimentando o patrimonio. e assim paris e a frança nunca saem da dianteira da cultura
Patricia Guedes
…..que esses artistas querem causar impacto!!
Patricia Guedes
Entendo muito pouco de arte , mas a minha opinião ignorante é que esse tipo de exposição não combina nada com Versailles!A verdade é
Carla B.
Entendo que todos os artistas têm o direito de expôr sua arte. No entanto, acho que as pessoas quando vão a Versailles esperam mergulhar em uma atmosfera antiga e viajar no tempo. Talvez tais obras possar impactar emoções.
jorge fortunato
O bom é isso Murakani vai embora e Versailles fica.
Eu ainda prefiro as intervenções nas ruas, no espaço urbano e nos Museus. e apenas com o olhar do turista que vai para ver o palácio – residência dos reis – acho desagradável encontrar este tipo de intervenção.
LUCIANO MELO
O direito à liberdade de expressão, ou seja expressar seus sentimentos da forma que lhe for mais conviniente, gostar do diferente é um direito inalienável ao ser humano. Só não concordo que isto torne alguém um artista, sobretudo quando isto é feito por pessoas que tentam avaliar o que ela sente e aí você passe a representar o sentimento humano, torne-se famoso. Há algum tempo vi um escritor conhecido (desculpem nâo lembrar exatamente quem era) desmentindo totalmente o significado que os especialistas queriam dar a sua obra e que ela (a obra) nâo possuia toda aquele sentido filosófico que lhe era atribuída. Mas claro, liberdade para todos, inclusíve para o Sr. Murakami…