Pode ser um pouco difícil para quem não mora em Paris ver a cidade como um polo de cultura jovem e pop como Londres ou Berlim são. Mas essas manifestações existem aqui e são até mesmo referências mundiais.
Uma prova disso é a Sneakerness, convenção/feira dedicada aos tênis e ao universo sneaker que aconteceu em Paris no final de semana passado. O evento, além de mostrar as atuais influências e futuras tendências do segmento, trouxe também as novidades já disponíveis no mercado para consumo imediato.
Fortemente ligado à cultura de rua (hip hop, basquete, skate, grafite, street art) o movimento sneaker atrai um público jovem, urbano e predominantemente masculino. É quase uma vertente do movimento geek onde a fruição passa não só pela estética do objeto mas também por sua intelectualização e pela obsessão com os detalhes.
Do ponto de vista conceitual a feira funcionou como um local onde os aficionados puderam compartilhar sua paixão pelos tênis. Do ponto de vista prático, foi possível comprar os modelos recém-lançados, os tradicionais, os mais famosos e os vintage.
Todos puderam também exibir/ostentar/desfilar seus tênis “edição limitada” que custaram pequenas fortunas e muito esforço.
Outra versão do adidas Yeezy Boost. “Inspirada” no modelo Nike Roshe One que fez muito sucesso por aqui há uns 2 anos.
Todas as fotos foram retiradas do site oficial do evento.
Paralelo a esse movimento focado em modelos raros e de edição limitada o que se vê nas ruas de Paris – e do mundo – atualmente é o domínio do super básico Stan Smith da Adidas. O que começou entre o pessoal da moda, virou febre, desceu da categoria cult para a categoria pop e, hoje em dia, é chacota. Essa matéria do site Buzzfeed francês ironiza a originalidade dos frequentadores do festival de música Rock en Seine.
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