De acordo com estastísticas oficiais, 40.000 SDF – sem domicílio fixo – quer dizer, mendigos, andam pelas ruas de Paris. E o número aumenta todos os anos. Um terço destas pessoas tem empregos instáveis e informais mas estão fora do mercado imobiliário porque não possuem os documentos exigidos pelas agências ou pelos proprietários.
Além dos dormitórios abertos à todos que buscam refúgio contra a noite de inverno no passeio, o governo francês e associações de caridade abrem locais onde os SDF, durante o dia, podem descansar, tomar banho, lavar roupas e fugir do frio durante algumas horas.
Muitos preferem o isolamento, sobretudo os estrangeiros, e se organizam para a sobrevivência na rua. O centro de Paris, à noite, se transforma completamente. As pessoas encontram abrigo contra a chuva nas entradas das belas lojas do boulevard Haussamann, do boulevard de la Madeleine e da avenida Opera. Quando as lojas fecham suas portas, abrigos feitos de papelão e plástico surgem rapidamente e mini favelas aparecem e desaparecem em algumas horas.
E a carruagem vira abóbora.
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47 Comentários
Suely
Lina
Não foi você que escreveu errado, foram outros leitores. No momento que eu li a crítica da Vera lembrei que em francês o mais é o nosso mas, como disse o Cham.
Eymard
Cham: eu não estava entendendo a polemica do “mais”! Até porque Lina deve ter “corrigido” o post (colocando o “nosso” “mas” no lugar certo).
Mas, a “historieta”, com a sua explicação ganhou contornos interessantes. É o que os nossos educadores, de linha construtivista, chamariam de “bom erro” de um “falso amigo”. Voce viu mais longe. Para além do simples uso do bom vernáculo. Vivendo e aprendendo.
Lina
Eymard
Não segui a discussão, mas não corrigi nada.
Cham, O leitor francês.
@ Prado Jr
Imagino que vc está brincando ou que ao chegar em Londres você perdi a visão e todo tipo de senso crítico. Talvez sua própria situação melhorou em Londres, mas dizer que não existe aí o que acontece aquí é mentira.
Cham, O leitor francês.
@ Vera
Sendo um defensor incondicional da minha língua (a francesa) eu gostaria de vir ajudar a Lina. Coisa mais chata de que passar de uma língua a outra, já que depois de trinta anos de moradia num mesmo lugar, a mente pode confundir entre o que é da língua materna e da língua de adoção.
O “mais” português é o que chamo de “falso amigo” pois a escrita é igual á do nosso “mais” que significa “mas” kkk. Seguiu?
Peço então indulgência pra quem sendo bi lingual erra as vezes.
Lina
Cham
Sabe, outro dia me disse que você tinha desaparecido. Que bom te encontrar aqui de novo. Domingo passado preparamos uma raclette e pensamos no seu post.
Millena
Oie gostaria de saber como funciona o trabalho voluntário em Paris. sabe me passar informação de alguma ong. ?
Beijo
Millena
Lina
Millena
Conheço de nome este abaixo:
http://paris.secours-catholique.org/
Regina Vasconcelos
Notei um crescimento de pessoas dormindo nas ruas durante o dia e de pedintes também, triste!
Vera
Por favor não confundir a palavra “mas” com a palavra “mais”, têm um significado completamente diferente!Para mim chega a ser desesperante ver os constantes assassinatos do português por essa internet afora. Me desculpem o preciosismo mas este erro é tão frequente que desta vez não resisti!
Lina
Vera
Você fez muito bem em assinalar o erro. Não temos como objetivo assassinar o português e sim criar um espaço de troca de informações sobre Paris e a França. Mas como estou longe da minha língua materna há mais de 30 anos cometo erros enormes.
Obrigada pela gentileza.
Isabela Almeida
Quando estive em Paris no ano passado, também presenciei esta realidade. O que me chamou a atenção foi o fato de que, em lugares sabidamente ocupados por SDF à noite, as pessoas iam passando e colocando garrafas com sobra de bebida (vinho, conhaque, etc), alguns agasalhos e cobertores usados. gorros e luvas perdidas nas estacões de metrô… E o mais interessante é que, quem utilizava isto durante a noite de frio deixava tudo no mesmo lugar para quem precisasse usar na noite seguinte… Acompanhei toda esta rotina ao transitar para o meu hotel, numa das transversais do Boulevard des Capucines…
Jane Curiosa
Ver tantos mendigos pelas ruas me causou tristeza e uma certa dicotomia:dar ou não dar dinheiro? Assim,dei a alguns idosos e aleijados,principalmente aos parcamente vestidos.
E tenho uma curiosidade:a maioria estava com bichinhos de estimação,gatinhos e cães,aliás, uns com cães de grande porte.E nenhum desses animais estava aparentemente mal tratado ou magro.Ao contrário,eram gordinhos,com pratinhos de ração,coleiras,caminha e caixinha de transporte. Também não vi nenhum cão ou gato vagando abandonado pelas ruas como é tão comum no Brasil.
Outro fato que me chamou a atenção,foi a quantidade de pessoas “delirando” sózinhas pelas ruas. Não,não eram drogados ou bêbados.Coisa de loucos,diria.Um dia,próximo ao H.de Ville,passei por um homem deitado na calçada.Deitado de lado,com o braço feito travesseiro,vestindo roupas limpas e comuns e não adequadas ao frio. Quando,sete horas depois,passei pelo mesmo lugar,lá estava ele na mesma posição e um pouco inchado. Parei e verifiquei se vivia.Vivia.Não sei em que condições,respirava mal,porém vivia.Sem saber que atitude tomar,dei as costas e fui embora. Mas,sim,como foi muitíssimo bem colocado no post,a carruagem vira abóbora.
eduarda
O fato deles ficarem nas marquises das luxuosas lojas do boulevard Haussamann é a imagem perfeita do preço social
do que está por trás das vitrines.